A AUDITORIA E A CRISE FINANCEIRA 2008- CASO LEHMAN BROTHERS
Por: gielson • 20/8/2017 • Artigo • 430 Palavras (2 Páginas) • 639 Visualizações
A AUDITORIA E A CRISE FINANCEIRA 2008- CASO LEHMAN BROTHERS
Em meados do século XXI, a contabilidade passou por uma enorme crise de credibilidade nos EUA. Com isso, vários escândalos começaram aparecer por conta dessa crise, um dos maiores escândalos foi que algumas empresas estavam manipulando as demonstrações financeiras. Uma empresa de auditoria que era destaque naquela época aprovou uma legislação que impediam que problemas como este citado acima voltassem a ocorrer outra vez. Podemos definir auditoria como: o processo de analisar demonstrações contábeis e estabelecer um parecer sobre o que o foi analisado para auxiliar na tomada de decisões. Devendo ser imparcial e ético independente das circunstâncias.
É difícil prevê uma crise financeira, porém existem vários fatores que alertam sobre a situação econômica, os quais, ao serem analisados devidamente indicam uma projeção futura financeira, por isso a auditoria tem grande importância dentro da economia, pois cabe a ela analisar e identificar fatores de risco dentro de uma empresa. Porem é de responsabilidade também da empresa na veracidade das informações cedidas para a empresa de auditoria.
Devidos aos inúmeros acontecimentos na economia do país acrescido da real situação da empresa foi um propulsor para o colapso financeiro da Lehman Brothers que foram: Alto endividamento, crise econômica, crise de credibilidade, e quedas nas ações.
No caso do serviço prestado para a Lehmann Brothers não houve a independência efetiva dos auditores, pois, estudos mostraram que a empresa guardou informações importantes para o processo de auditoria o que contribuiu para a alavancagem ao fracasso.
Parcialmente os auditores são culpados no aspecto de não terem se aprofundado nas informações repassadas pelo banco, pois é de responsabilidade do auditor ter total segurança da exatidão dos seus laudos e que para isso os mesmos devem exigir todas as informações que julgarem necessárias de modo que isso não foi feito na analise dos dados fornecidos.
A Ernest & Young teve sua parcela de culpa nos seguintes aspectos: é de responsabilidade da empresa garantir a qualidade do serviço prestados pelos seus colaboradores sendo a mesma responsável pelo trabalho desempenhado por eles pois repercute diretamente na imagem da empresa, sendo assim caberia a empresa checar e controlar todo o trabalho dos auditores.
Ao analisar os acontecimentos ficou retratado que ambos foram responsáveis pela falência da empresa, vários fatores tanto a empresa ao realizar manobras irregulares com altos valores no balanço patrimonial (ativo) como a auditoria por não se atentar aos altos valores lançados indevidamente. Desencadeando assim uma serie de problemas, pois nos relatórios da auditoria não constavam a real situação da empresa, que estava com alto grau de endividamento.
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