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A Ambidestra Organizacional

Por:   •  16/1/2022  •  Artigo  •  11.137 Palavras (45 Páginas)  •  157 Visualizações

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Veja discussões, estatísticas e perfis de autor para esta publicação em: https://www.researchgate.net/publication/272290066

Ambidestria organizacional: passado, presente e futuro

Artigo no Diário Eletrônico SSRN · Dezembro de 2013

DOI: 10.2139 / ssrn.2285704

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CITAÇÕES        LEITURA

50        579

2 autores:

Charles A O'Reilly                           [pic 5]  Michael L. Tushman

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Universidade de Stanford        Universidade de Harvard

81 PUBLICAÇÕES 11.493 CITAÇÕES        156 PUBLICAÇÕES 25.072 CITAÇÕES

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VER PERFIL        VER PERFIL

Disponível em: Charles A O'Reilly

Obtido em: 04 de julho de 2016

Perspectivas da Academia de Gestão

2013, vol. 27, No. 4, 324-338. http://

dx.doi.org/10.5465/amp.2013.0025

S        Y        M        P        O        S        euvocêM

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AMBIDEXTERIDADE ORGANIZACIONAL:

PASSADO, PRESENTE E FUTURO

CHARLES A. O'REILLY III

Universidade de Stanford

MICHAEL L. TUSHMAN

Universidade de Harvard

A ambidestria organizacional se refere à capacidade de uma organização de explorar e explorar

  • competir em tecnologias e mercados maduros onde a eficiência, controle e melhoria incremental são valorizados e também competir em novas tecnologias e mercados onde flexibilidade, autonomia e experimentação são necessárias . Nos últimos 15 anos, houve uma explosão de interesse e pesquisa neste tópico. Revisamos brevemente o estado atual da pesquisa, destacando o que sabemos e o que não sabemos sobre o assunto. Encerramos com um ponto de vista sobre áreas promissoras para pesquisas em andamento.

Periodicamente, na pesquisa acadêmica surge um tema que desperta o interesse dos pesquisadores e leva a uma efusão de estudos. No estudo das organizações, ambidestria organizacional parece ser um desses tópicos. Em 1996 (p. 24), Tushman e O'Reilly propuseram que a ambidestria organizacional definida como “a capacidade de buscar simultaneamente inovação incremental e descontínua. . . de hospedar múltiplas estruturas, processos e culturas contraditórias dentro da mesma empresa ”- era necessário para a sobrevivência da empresa a longo prazo. Desde então, tem havido uma proliferação de interesse e pesquisa sobre o tema, incluindo centenas de estudos empíricos (por exemplo, Nosella, Cantarello, & Filippini, 2012), artigos teóricos (por exemplo, O'Reilly & Tushman, 2008; Simsek, Heavey , Veiga, & Souder, 2009), números especiais de periódicos dedicados ao tema (Academy of Management Journal, Agosto de 2006; Ciência da Organização, Julho-agosto de 2009), artigos de revisão (por exemplo, Lavie, Stettner, & Tushman, 2010; Raisch & Birkinshaw, 2008; Turner, Swart,

  • Maylor, 2013) e um grande número de simpósios em reuniões profissionais. Essa manifestação de interesse ampliou e aprofundou nossa compreensão do tópico, mas também trouxe consigo alguma confusão sobre a própria construção e levantou questões sobre o que sabemos e o que não sabemos (veja também Birkinshaw e Gupta, nesta edição). O objetivo deste artigo é revisar e resumir

rize a evolução desta pesquisa, identifique o que sabemos com alguma certeza, destaque áreas de confusão e sugira onde pesquisas futuras são necessárias.

O PASSADO: ORIGENS DA CONSTRUÇÃO

Um insight fundamental do estudo das organizações é que diferentes formas organizacionais estão associadas a diferentes estratégias e condições ambientais (por exemplo, Lawrence & Lorsch, 1967; Woodward, 1965). Por exemplo, em um estudo seminal sobre inovação, Burns e Stalker (1961) observaram que as empresas que operam em ambientes estáveis desenvolveram o que se referiram como "sistemas de gestão mecanicistas" que eram caracterizados por relações hierárquicas claras, papéis e responsabilidades bem definidos e descrições de trabalho claras. Em contraste, as empresas que operam em ambientes mais turbulentos desenvolveram sistemas mais “orgânicos” com uma falta de tarefas formalmente definidas, mais mecanismos de coordenação lateral e menos dependência de formalização e especialização. Pesquisas subsequentes confirmaram esse insight,

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2013        O'Reilly e Tushman        325

Com base nessa percepção, estudos de adaptação organizacional argumentaram que para as empresas terem sucesso ao longo do tempo e em face da mudança ambiental e tecnológica pode exigir que mudem esses alinhamentos de estrutura (por exemplo, Schumpeter, 1934; Tushman & O'Reilly,

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