A COMUNICAÇÃO CORPORAL

COMUNICAÇÃO DO CORPO

A comunicação é um elemento inerente à condição humana e existe desde o aparecimento do ser humano no mundo. Ela surge da necessidade de correlacionar-se, de agrupar-se, de colaborar mutuamente, enquanto o homem satisfaz suas necessidades básicas. Portanto, a comunicação é um fato e uma necessidade social.

Assim como a árvore, que surge de uma pequena semente que cresce e desenvolve-se, a comunicação, inicialmente a associação inicial entre um signo e um objeto, ramificou-se em sistemas, em instituições que cobrem o mundo com os seus ramos. Da linguagem pictórica, oral, escrita, passando pelos meios de comunicação (imprensa, fotografia, telégrafo, telefone, rádio, televisão, satélite, informática), o homem evoluiu na sua forma de correlacionar-se com os outros homens, que assim, transformam-se mutuamente e também à realidade que os rodeia.

Mas, a comunicação não inclui somente as mensagens que as pessoas trocam deliberadamente entre si. Muitas outras são trocadas, a roupa que se veste, os movimentos do corpo, os olhares, os gestos, tudo tem algum signifi-cado, tudo comunica, até mesmo em silêncio. É a comunicação não verbal.

Percebendo a comunicação como forma de atuar sobre a sensibilidade de alguém, buscando mobilizá-la, convencê-la ou persuadi-la; o corpo se torna instrumento para compartir emoções, transmitir ordens, partilhar ideias etc.

O significado de um gesto

Estender uma das mãos, com a palma para fora significa (PARE!) nos Es-tados Unidos. Na Grécia, é o MOUTZA, sinal comum de confronto; já na África Ocidental, o gesto é ainda mais ofensivo do que o do dedo médio levantado.

A comunicação de um corpo se faz em grande pare pelo recurso dos gestos.

Gesto: do latim gestus, maneira de proceder, atitude, movimento ex-pressivo.

O gesto consiste em ação corporal visível pela qual certo significado é transmitido por meio de uma expressão voluntária., Por exemplo: acenar com a mão direita – despedida.

É importante ressaltar que o mesmo de um gesto ou comportamento cul-tural não é o mesmo em toda parte, variando de uma para outra cultura. Cada gesto nosso nos situa como pertencentes a uma para outra cultura e ao mesmo tempo traz peculiaridades, o que nos constitui diferentes, individual e social. Aprendemos, através do que nos é repassado socialmente, a nos aproxima das pessoas, cumprimentá-las e a nos despedir delas, bem como maneira de olhar, quando tocar e o que fazer com nossas mãos, olhos, tronco e pernas. O rosto é, provavelmente, o mais expressivo instrumento da comunicação não verbal. Igualmente significativa, é a imobilidade voluntária e o silêncio, pois contrasta com a necessidade cultural de algum tipo de comunicação.

Os gestos dividem-se em cinco categorias básicas:

a. Os emblemas: são signos usados intencionalmente pelo emissor, com uso enfático das mãos, braços e em muitos casos dos músculos faciais e da cabeça. São gestos simbólicos, de largo uso social. Ex.: “dar uma ba-nana”.

b. Os ilustradores: são atos não verbais, que acompanham a fala como se “desenhassem” a ação descrita. Ex.: “peguei um baita peixe” (afastando as mãos horizontalmente).

c. Os