A Ciência da Administração: Concepções e Abordagens

Índice

Introdução 2

O estudo da administração pública 3

A ciência da administração: concepções e abordagens 3

Concepções 3

Abordagens 4

Metodologia da ciência da Administração 5

A pluridisciplinaridade da Ciência da Administração Pública 6

Conclusão 7

Bibliografia 7

 

Introdução

O presente trabalho tem como tema, estudo científico da ciência da Administração Pública, mas concretamente os seguintes subtemas: concepções e abordagens do estudo da ciência da Administração Pública, os problemas metodológicos da ciência da Administração Pública e a pluridisciplinaridade ciência da Administração Pública.

O estudo científico da Administração Pública, tal como o podemos conceber hoje, teve como primeiro estabelecimento especializado a efémera École d´Administration, criada em Paris em 1848, e extinta no ano seguinte, precursora da École National d´Administration, criada em 1945.

Objectivos:

Gerais

• Fazer análise de estudo científico da ciência da Administração Pública.

Específicos

• Descrever as concepções e abordagens do estudo da ciência da Administração Pública;

• Identificar os problemas metodológicos da ciência da Administração Pública;

• Descrever pluridisciplinaridade ciência da Administração Pública.

O estudo da administração pública

O estudo científico da Administração Pública, tal como o podemos conceber hoje, teve como primeiro estabelecimento especializado a efémera École d´Administration, criada em Paris em 1848, e extinta no ano seguinte, precursora da École National d´Administration, criada em 1945.

Nos EUA a primeira escola de administração pública foi criada em Nova Iorque, em 1911 a Training School for Public Service, posteriorimente transformada em Institute of Public Administration e, sob a direcção de Luther GULICK, integrada na Universidade de Colúmbia.

Somente após a segunda guerra mundial, porem, o estudo científico da administração pública se generalizou, evoluindo em dois sentidos complementares: por um lado através da criação de disciplina da ciência da administração nas faculdades de direito, da economia e da ciência politica, primeiro, e da criação de licenciatura em administração publica, depois por outro lado, por via de administração de escolas superiores da administração publica.

As grandes universidades norte-americanas foram criando escolas especializadas no estudo da administração publica: Syracuse, Alabama State, Califórnia do Sul, Harvard, Chicago State, Princeton, Yale, Berkeley. As universidades europeias seguiram-se, na sua maioria optando por cursos de licenciatura, destacando-se, em França, as Universidade de Picardia (Amiens), Aix-Mar-seille e Paris-II, na Alemanha, Konstanz e Hamburgo, em Italia, Roma, em Espanha, a Complutense de Madrid e a Autónoma de Barcelona.

A ciência da administração: concepções e abordagens

Concepções

A ciência da administração existe: universitários, investigadores, funcionários, sociólogos, economistas, historiadores, juristas, claro… dedicam-lhe estudos, investigações, obras, colóquios.

Na ciência da administração, tal como hoje existe, debatem-se varias concepções, isto é, formas de entender e diversas abordagens ou seja, ponto de vista sobre conhecimento cientifico da administração publica, ângulo de aproximação a tal conhecimento. No diz respeito as concepções, destacaremos quatro concepções: a concepção da ciência encruzilhada (science carrefour), as concepções assente na ideia de facto administrativo, as concepções descritivas e as concepções utilitaristas.

A concepção da ciência encruzilhada, sustenta que a ciência da administração seria o ponto de encontro, a encruzilhada dos estudos, de variada natureza, que tem por objecto a administração pública.

A pluridisciplinaridade – a cross disciplinarity dos norte-americanos – seria, passe a expressão, a característica desta disciplina, (ou, talvez desta não-disciplina).

As concepções assentes na ideia de facto administrativa, entre as quais se poderá destacar a de Roland DRAGO – parte do conceito de facto administrativo para construir o objecto da ciência da administração: este consistiria no estudo daquele facto, com o objecto de estabelecer as leis sociológicas a ele relativas.

A verificação de que as ideias de facto administrativo, por maiores que fossem os esforços envolvidos na respectiva precisão, se revelava incapaz de construir um núcleo suficientemente duro para sua volta se proceder a delimitação de uma área cientifica conduziu a formulação de tipo discretivo, como a Charles DEBBASCH, para quem o objecto da ciência da administração abrangeria a observação dos aparelhos administrativos, a descoberta das regras gerais do seu funcionamento e o estabelecimento das leis da evolução dos sistemas administrativos.

A concepção utilitarista nasceu com uma mudança de perspectiva: não interessaria tanto determinar o objecto da ciência da administração ate porque se tratava de tarefa comprovadamente complexa, como apurar a sua finalidade: a ciência da administração teria como traço mais significativo o carácter utilitário, isto é, a busca do aperfeiçoamento das estruturas administrativas e do respectivo modo de funcionamento. As concepções utilitaristas ou de uma ciência para acção apontam usualmente no sentido da reforma administrativa como grande preocupação da ciência da administração.

Abordagens

Mas, como já se disse, nem só as concepções doutrinárias divergem quando se trata da ciência da administração: também as abordagens, os ângulos de aproximação ao objecto científico variam.

Estes diferentes ângulos de aproximação a ciência da administração que frequentemente de