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A Elaboração e Gestão de Projetos

Por:   •  15/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  669 Palavras (3 Páginas)  •  136 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

NÚCLEO DE TECNOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO - UEMANET

CURSO: Administração Bacharelado

DISCIPLINA: Elaboração e gestão de projetos

 Acadêmica: Maynnara Menezes Serejo Oliveira

(NOTA 1) ATIVIDADE - ESTUDO DE CASO - PROJETO DO A380

O projeto do A380, é um marco na indústria aeronáutica, e um dos acontecimentos mais impressionantes da indústria, mas o grande problema, e que o projeto teve um alto custo, em 2016, foi estimado que o programa de construção do A380, já estava estimado em torno de US$ 25 bilhões de dólares, e uma unidade desse avião, custa em torno de US$ 430 milhões de dólares.

O Airbus veio com a ideia da construção do projeto para ser concorrente do boeing 747, pois queria ter o seu “super jumbo”, além disso, queriam revolucionar o mercado aeronáutico, trazendo um avião que tivesse uma grande capacidade de passageiros para operar no conceito hub-and-spake, que é um conceito de malha aérea onde as companhias fazem voos com aviões menores entre aeroportos mais próximos pra abastecer um aeroporto maior e desse aeroporto que sairia um voo maior com um avião como o A380, com mais passageiros pra ligar outros aeroportos dessa capacidade em outro país.

Porém, os super jumbos perderam espaço, e podemos dividir em 3 principais motivos, o primeiro deles é a questão da tendencia dos grandes hubs, o segundo, é porque o custo de operação do A380, é muito alto para as companhias aéreas, e o terceiro, é porque o A380 acaba sendo um problema logístico pros grandes aeroportos, visto que os custos para um aeroporto receber um avião desse porte, seria muito alto, a exemplo, no Brasil apenas 2 aeroportos estão aptos a receber, Guarulhos-SP, e Congonhas-RJ. A ideia original desses grandes hubs serem construídos, começou nos anos 60, por isso a boeing veio com a ideia de aproveitar o boeing 747. Porém, os aviões menores passaram a ser mais eficientes e começaram a atender rotas diretamente, rotas chamadas de ponto a ponto, com voos diretos, onde um avião menor pode operar, aviões mais eficientes e mais baratos para as companhias aéreas, além disso, com mais possibilidades de voos e com uma diversidade maior de horários, logo, o A380 começou perder espaço para operar nas companhias aéreas, visto também que o custo já não valia mais a pena, porque dificilmente conseguiriam encher um avião nessa proporção, o problema é o que o A380 para ser eficiente, teria que voar praticamente lotado, e as companhias raramente conseguiriam encher, a própria Airbus começou a identificar esse problema e começou fabricar aviões menores e mais eficientes como o S350.

Somando o tipo de voo, com o grande custo de operação do A380, com a estrutura necessária dos aeroportos, e os anos de atrasos no desenvolvimento e na fabricação do A380. Tornou-se dolorosamente claro que as fábricas da Airbus na Alemanha e na França não estavam trabalhando com sistemas de computador compatíveis. Quando o A380 finalmente chegou ao mercado em 2008, o momento era extremamente ruim: a então galopante pandemia de Sars e a crise financeira global causaram o colapso da demanda por grandes aeronaves. No final das contas, a previsão da Boeing se concretizou, e o mercado demandou aeronaves menores e mais eficientes que também pudessem operar economicamente em rotas ininterruptas de longo curso entre aeroportos secundários. Com isso, os super jumbos estão cada vez mais indo na direção de terminar sua operação pelo mundo e por conta disso, em fevereiro de 2019, a Airbus anunciou o fim da sua fabricação.

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