A Evolução dos Cursos de Engenharia de Produção no Brasil.
Por: llli • 20/8/2016 • Trabalho acadêmico • 487 Palavras (2 Páginas) • 434 Visualizações
A Evolução dos cursos de Engenharia de Produção no Brasil.
A prática da engenharia de produção começou a ser formulada no instante em que se percebeu que os sistemas produtivos não se encontram isolados, e sim agregados. Tal percepção, iniciou-se quando o homem começou a constatar que para se produzir bens e serviços de forma mais eficiente e concisa, era preciso organizar, mensurar e relacionar os meios de produção (matéria-prima, recursos humanos, equipamentos, energia e informação).
Apesar de a engenharia de produção (EP) ter nascido nos Estados Unidos no período de 1882 a 1912 (LEME,1983), no Brasil a formação nesta modalidade da engenharia se iniciou, de acordo com Leme (1983), apenas em 1955, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), com a criação das disciplinas de Engenharia de Produção e Complemento de Organização industrial[1].
A atitude predecessora da USP reproduziu-se na UFRJ(Universidade Federal do Rio de Janeiro) em 1957, em que o curso de Pós Graduação em Engenharia Econômica passou a ter conteúdos de EP. A partir de 1962 a Pontifica Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) incluiu seis disciplinas de Engenharia de Produção, como opção da Engenharia Mecânica e, em 1964, como opção da Engenharia Metalúrgica (PIZZOLATO, 1983 apud LEME, 1983).
Assim nota-se que a evolução da EP no Brasil começou a adentrar em outras modalidades de curso de engenharia, por esta focalizar não apenas um recurso constituinte dos sistemas produtivos, mas vários deles. A evolução dos cursos de Graduação em EP no Brasil foram impulsionados principalmente durante a industrialização do país, principalmente , no governo do então presidente Juscelino Kubistchek de Oliveira (1956/1960) em que a industrialização teve grande desenvolvimento, em que foi focalizado a substituição de importações e o investimento em indústrias de base.
Os gráficos abaixo mostram a evolução dos cursos de EP e o número de vagas, ingressantes e concluintes do curso no Brasil respectivamente.
[pic 2][pic 3][pic 1]
[pic 4]
Gráfico 2[pic 5]
Analisando ambos os gráficos percebe-se que apesar do número de cursos de 2000-2008 de Engenharia de Produção no Brasil terem aumentando significativamente, principalmente em instituições de ensino superior privado, o número de concluintes do curso , se comparado ao número de matriculados e ingressantes, é relativamente baixo. Assim temos que apesar do grande número de vagas ofertadas em universidades privadas e públicas, o número de engenheiros formados ainda não é condizente com a realidade da EP no Brasil.
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