A Gestão Ambiental
Por: JAMELLY PAULO DORNELAS ARAÚJO • 13/9/2020 • Trabalho acadêmico • 941 Palavras (4 Páginas) • 145 Visualizações
6) Construção do Porto de Suape: A construção do complexo industrial do porto de Suape, ocasionou em diversas modificações nas características ecológicas da região e alterou a vida marinha da área nas últimas décadas. Principalmente no estatuário dos rios da região com a destruição dos manguezais e mudança no ciclo das marés e também no aumento no número de casos de ataques de tubarões e diminuição da transparência da água, fator fundamental para o desenvolvimento do fitoplâncton.
Transposição do rio São Francisco: O projeto de acabar com a seca em quatros estados do nordeste, pode causar muitos impactos negativos segundo o relatório de impacto ambiental (RIMA), dentre eles estão: Modificação da composição das comunidades biológicas aquáticas nativas das bacias receptora, tensões e riscos sociais durante a fase de obras, ruptura de relações sociocomunitárias durante a fase de obras, pressão sobre a infraestrutura urbana, risco de interferência com o patrimônio cultural, perda e fragmentação de cerca de 430 hectares de áreas com vegetação nativa e de habitats de fauna terrestre, risco da introdução de espécies de peixes potencialmente daninhas ao homem nas bacias receptoras, interferência sobre a pesca nos açudes receptores, modificação do regime fluvial das drenagens receptoras e há risco de redução de biodiversidade e perda de aproximadamente 4 mil hectares de terras com potencial para a agricultura.
7) O Protocolo de Kyoto, também conhecido como o Acordo de Kyoto, é um tratado internacional entre nações industrializadas que estabelece limites obrigatórios para as emissões de gases do efeito estufa. O efeito estufa é o resultado do aquecimento do sol sobre determinados gases, como o dióxido de carbono, que atuam para capturar esse calor em nossa atmosfera. Quanto mais desses gases existir, mais calor é impedido de escapar para o espaço e, consequentemente, mais a terra aquece. Embora o efeito estufa seja necessário para a sobrevivência na Terra, uma superabundância de emissões de gases aumenta o aquecimento global além do desejável. O objetivo do Protocolo de Kyoto é estabilizar as emissões geradas pelo homem em um nível que não cause mais danos à atmosfera. O tratado inicial foi assinado em Kyoto, no Japão, em 1997. Esse acordo delineou metas de emissões. A implementação exigia que os membros participantes criassem políticas e medidas para reduzir e compensar as emissões domésticas e aumentar a absorção de gases de efeito estufa. Créditos de carbono os países que possuem grandes áreas florestadas, que absorvem naturalmente o CO2, podem usar essas florestas como crédito em troca do controle de suas emissões. Crédito de carbono é uma unidade de medida. É o crédito dado a alguém ou a uma entidade se reduzir suas emissões de GEE em 1 unidade. Esses créditos de carbono são negociados entre / transferidos de países não-anexos, isto é, países em desenvolvimento, para os países do anexo-1, os países desenvolvidos. Em termos simples, os países / entidades que não conseguem reduzir suas emissões em seus negócios de maneira econômica em seu país de origem, podem investir em projetos limpos, que reduzem as emissões, nos países em desenvolvimento.
8) Padrão de qualidade: As diretrizes recomendadas pela OMS levam em conta esta heterogeneidade e, em particular, reconhecem que, ao formularem políticas de qualidade do ar. No Brasil os padrões de qualidade do ar são estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 491/2018. Os parâmetros regulamentados pela legislação ambiental são os seguintes: partículas totais em suspensão (PTS), fumaça, partículas inaláveis (MP10 e MP2,5), dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO), ozônio (O3), dióxido de nitrogênio (NO2) e chumbo (PB).
...