A Gestão da Informação
Por: William Raimundo • 19/8/2018 • Trabalho acadêmico • 2.040 Palavras (9 Páginas) • 117 Visualizações
Gestao da informaçao
1. INTRODUÇÃO
A gestão do conhecimento é uma área de estudo relativamente nova, mas não se pode negar a sua
importância na gestão corporativa, fato que exige uma nova postura das organizações. Por outro
lado a evolução da tecnologia da informação tem sido tão rapidas que as empresas não conseguem
aplicar tudo o que esta disponível, muitas vezes por falta de conhecimento dos recursos que as
tecnologias disponíveis na própria organização
podem prover.
Existe uma relação muito grande entre a tecnologia da informação e a gestão do conhecimento, enquanto a gestão do conhecimento trata dos aspectos gerenciais do conhecimento das pessoas nas organizações, a TI provê a infraestrutura necessária para armazenar, compartilhar e desenvolver. Há empresas que usam ferramentas de Tecnologia da Informação (TI) como fator de competitividade, confundindo-as com GC. Outras acreditam que a TI sozinha possa servir para gerenciar o conhecimento, o que é um equívoco. A razão disso pode estar no surgimento da TI antes da GC, ou na escassez da literatura abordando a função da TI na CG.
1.1 Definição do problema e Questão de pesquisa.
A evolução acelerada da tecnologia da informação tem colocado em questionamento a real contribuição que os altos investimentos em tecnologia tem trazido para organizaçoes e estudos.
Indicam que a baixa utilização da TI muitas vezes está relacionado a falta de conhecimento da própria tecnologia. A gestão do conhecimento como uma matéria relativamente nova no contexto empresarial tem na sua essência o uso de da TI para o compartilhamento e disseminação do conhecimento.
2. METODOLOGIA
Devido à fase de desenvolvimento, na qual se apresentam os estudos acerca
dos impactos da TI, no ajuste à previsão de demanda, existe uma deficiência na estruturação do conhecimento. Ela está relacionada à dificuldade de mensuração de
indicadores quantitativos, uma vez que os benefícios e desvantagens gerados podem aparecer somente a longo prazo e indiretamente, o que gera problemas no levantamento de dados que poderiam ser tratados estatisticamente. Sendo assim, esta pesquisa deu-se de forma qualitativa e de natureza exploratória. Para Malhotra
(2001), a pesquisa qualitativa exploratória proporciona uma melhor visão e compreensão do contexto do problema. Ressalta Mattar (2005) que, embora existam restrições
a esse tipo de estudo, os estudos exploratórios mostram- se adequados quando a massa crítica de conhecimentos sobre um assunto não é extensa e importante,
ao se constituírem etapas iniciais para a realização de estudos mais estruturados como
os causais e descritivos. O método utilizado foi o estudo de caso, que permite uma investigação de características
mais significativas e holísticas. Segundo Yin (2005), o estudo de caso é
a estratégia preferida quando as questões são colocadas sob a forma de “como” ou “por que”, que é o caso presente. Ainda segundo o autor, seis fontes de evidências devem ser utilizadas, na medida do possível, para que se obtenha um bom estudo
de caso, a saber: (1) documentação; (2) registro em arquivos; (3) entrevistas; (4) observações diretas; (5) observações participantes; (6) artefatos físicos.
3. CASO
A empresa em estudo faz parte da cadeia de suprimentos do segmento de
bebidas, envolvendo varejo, centro de distribuição, indústria e fornecedores de insumos básicos. Ela detém mais de 60% das vendas do setor na região, tendo sido
escolhida conforme sua relevância devido à representatividade no segmento e conveniência em termos de localização. Optou-se pela análise de um único caso, com
uma distribuição geográfica abrangente, cujo fenômeno é muito recente no país. A
divulgaçao por figura podev representa a parte da cadeia de suprimentos em análise no estudo de caso.
4. A EMPRESA
A empresa de bebidas carbonatadas está localizada na região nordeste do
estado de São Paulo. Ela atua no segmento de bebidas há mais de 60 anos, estando entre as 500 melhores e maiores empresas brasileiras. Conta com um portfólio diversificado, com mais de 100 produtos, e atende mais de 300 cidades de São Paulo e sul de Minas Gerais. O faturamento mensal gira em torno de 55 milhões de reais e o volume de expedição médio mensal é de 3,5 milhões de caixas. Segundo dados da pesquisa Nielsen divulgados pela empresa, em fevereiro de 2009, ela tinha uma participação de 66,6% do mercado de bebidas carbonatadas da região atendida, contra 13% do principal concorrente e 20% de outras companhias menores somadas.
4.1 O MODELO DE PREVISAO DE VENDAS
A previsão de vendas na empresa é realizada em etapas, de forma que os processos qualitativos sejam complementares aos quantitativos. A matriz da empresa realiza a projeção das metas que são base para o cenário nacional dos próximos
cinco anos. Desta forma, são determinadas algumas ações e estratégias que serão operacionalizadas localmente. Tais informações tornam-se mais acuradas à medida que são especificadas na previsão anual realizada pela franquia regional.
A previsão anual utiliza dados de pesquisas econômicas, além de informações de lançamento de novos produtos concorrentes e próprios para realização da
projeção do cenário que a organização está inserida. Tal projeção é feita sem a utilização de gráficos e modelos estatísticos, o que torna importante a análise qualitativa
e a percepção de mercado. Esse cálculo de vendas é a base que é compartilhada com toda a cadeia, para que os fornecedores possam se programar para atender uma demanda média da empresa. Aspecto importante, visto que os fornecedores,
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