A Gestão da Produção

CONCLUSÃO

Nota-se que a manufatura passou por importantes processos de mudanças e adaptações, seguindo as demandas do mercado e evoluções tecnológicas. Fatores logísticos e tecnológicos foram grandes impulsionadores para a evolução da manufatura, como por exemplo, a expansão das ferrovias e a evolução das telecomunicações, que permitiram uma considerável redução nas distâncias. Com o crescimento da demanda foi-se necessário potencializar os processos produtivos. Fatores como a mecanização das fábricas, o sistema de produção em massa, conceitos e teorias da administração da produção e os novos profissionais que atuariam como líderes responsáveis pela produção nas indústrias foram fundamentais para que as fábricas acompanhassem a crescente demanda. Henry Ford foi considerado um grande revolucionário na época por ter proposto um sistema produtivo de alta produção conseguiu atender as demandas do mercado, reduziu custo e ainda simplificou o produto (automóvel). Assim, novas metodologias e conceitos para administração da produção foram sendo cada vez mais propostos e otimizados, buscando sempre acompanhar a crescente demanda do mercado, reduzir custos e aumentar o ganhos, isso sendo sempre alinhado também a novos avanços tecnológicos, especialmente relacionados a geração de energia e máquinas. No entanto, a desenfreada busca por crescimento na produção acabou gerando uma sobrecarga de trabalho nos trabalhadores da época, em alguns casos condições sobre-humanas de serviço. Isso gerou certa revolta dos trabalhadores, que criaram órgãos como sindicatos. Essa instabilidade acabou dificultando a administração da produção, sendo assim, gerou-se a necessidade da aplicação de sistemas automatizados, que foram sem sombra de dúvidas, mais fáceis de serem administrados. Alinhado a isso, a segunda guerra favoreceu avanços no setor devido a necessidade emergente de atender as demandas, tendo assim, mais avanços relacionados a administração da produção, tecnologias e áreas afins.

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