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A Gestão de Pessoas MBA FGV

Por:   •  23/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.399 Palavras (6 Páginas)  •  349 Visualizações

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Introdução

O tema liderança é algo que vem crescendo fortemente nos últimos tempos, assim como o papel do líder dentro das organizações, pois o líder tem papel fundamental para o desempenho das equipes, assim como o atingimento das metas da organização.

Com esse nítido crescimento, podemos perceber o surgimento de empresas que oferecem cursos para formação de líderes. Sabemos que um curso não é determinante para que isso aconteça de uma hora para outra, pois não há receita mágica para essa transformação! Porém, não podemos negar que isso pode nos ajudar a repensar em alguns papéis que temos perante nossos liderados, além de nos dar insumos a partir de literaturas, para que possamos nos desenvolver em pontos onde precisamos melhora como líderes. Conforme SEBRAE (2017), os perfis influenciam de maneira diferente o ambiente de trabalho, assim como o comportamento dos profissionais e o desenvolvimento de suas atividades.

Chandler (1998), afirma que mesmo as organizações tendo suas características específicas, elas são influenciadas pelos indivíduos que nela atuam. Dessa forma, algumas organizações treinam e capacitam seus colaboradores para se tornarem líderes moldados ao seu perfil organizacional, pois embora algumas pessoas sejam líderes natos, há características que precisam ser lapidadas conforme a organização onde atuam.

Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança

No módulo de Gestão de pessoas estudamos três dos perfis quais acredito estar mais presente nas organizações atualmente, são os perfis autocrático, participativo e liberal.

Passando por esses três perfis, podemos perceber que há papéis que se destacam em cada um deles. Os papéis do líder não estão diretamente relacionados à um estilo específico. Por exemplo, podemos ter uma pessoa com perfil de liderança autocrático e um papel mais negociador, assim como ela também pode ter um estilo de liderança liberal, e ainda assim ter um papel mais negociador.

Entretanto, quando olhamos para o estilo Autocrático, podemos perceber que os papéis de monitor e diretor estão presentes nesse perfil, pois, segundo Lewin (1973 apud FERREIRA V. et al, 2017), este é um estilo centralizador, tomam decisões sozinhos, definem responsabilidades, mantém rígido controle sobre os processos e mostram a direção a ser seguida.

Segundo NARCISO (2018), nesse estilo de liderança, o líder tem uma postura autoritária e centralizadora. As decisões estratégicas são tomadas apenas pelo líder, com base no seu conhecimento e julgamento. A equipe tem pouca ou nenhuma abertura para se posicionarem, questionarem ou contribuírem com ideias ou sugestões.

Ainda segundo NARCISO (2018), esse estilo é considerado tradicional e até antiquado, porém, ainda assim tem vantagens em sua aplicação.

Nesse estilo de liderança “a figura do ‘chefe’ se sobressai e as pessoas recebem ordens, possuindo pouco espaço para questionamentos ou sugestões.” (SEBRAE, 2017).

Conforme SEBRAE (2017), equipes que trabalham em meio à liderança autocrática costumam apresentar insatisfação com o ambiente de trabalho, além de sinais de tensão e falta de motivação.

O estilo de liderança autocrática deve ser utilizado em equipes com maturidade baixa, onde exige alto nível de controle, e faz-se necessário um direcionamento maior.

Quando analisarmos o estilo de liderança Participativo, é possível perceber que os papéis de facilitador e coordenador estão presentes nesse perfil. De acordo com Lewin (1973 apud FERREIRA V. et al, 2017), nesse estilo, o líder dá espaço para que a equipe participe na tomada de decisões, estimula a equipe à um propósito em comum, ajuda a proporcionar adequadas condições de trabalho à equipe.

Segundo NARCISO (2018), nesse estilo de liderança, os líderes preocupam-se com o bem-estar e motivação do time. Os líderes que trabalham nesse estilo são abertos à participação, sugestões e contribuições da equipe.

Conforme SEBRAE (2017), equipes que trabalham em meio à liderança participativa, apresentam melhor resultado na qualidade do trabalho, bem há um clima de satisfação e comprometimento entre as pessoas.

O estilo de liderança participativo funciona bem com equipes que possuem maturidade elevada, assim como em situações que o líder não se sente confortável para determinadas tomada de decisão.

Para o estilo de liderança Liberal, podemos perceber que os papéis de inovador e negociador estão presentes nesse perfil, pois, segundo Lewin (1973 apud FERREIRA V. et al, 2017), este é um estilo onde o líder deixa que a equipe se gerencie, definindo seu método de trabalho e suas metas.

Segundo NARCISO (2018), nesse estilo de liderança, o líder conta com a capacidade de autogestão, não necessitando de intervenções dele. Não significa que o líder é omisso, ele tem a responsabilidade de gestão de pessoas, bem como organização e delegação de tarefas.

Nesse estilo de liderança “o comportamento do líder é evasivo e sem firmeza.” (SEBRAE, 2017).

Conforme SEBRAE (2017), equipes que trabalham em meio à liderança liberal, costumam apresentar desagregação, insatisfação e pouco respeito ao líder.

“Caso não aja um acompanhamento constante do líder na orientação e monitoramento das atividades, a equipe pode ficar completamente perdida e o projeto final completamente comprometido.” (MELO, 2010).

O estilo de liderança liberal deve ser utilizado em equipes com alto nível de maturidade, onde o controle não se faz necessário, também é importante que a comunicação seja algo que flua naturalmente entre os membros da equipe.

Comparativo - vantagens e desvantagens dos perfis

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