A História das Coisas
Por: Lana E Julio Trilheiro • 8/4/2016 • Trabalho acadêmico • 694 Palavras (3 Páginas) • 250 Visualizações
Relatório sobre o vídeo: A história das coisas
A história das coisas é um vídeo bem objetivo, que fala dentre outros assuntos, sobre o consumo exagerado de bens materiais, e o impacto agressivo que esse consumo desregrado acaba exercendo sobre o meio ambiente. O vídeo é apresentado por Annie Leonard, e mostra primeiramente que a ideia que temos de como a cadeia produtiva funciona, não está completa, os livros dizem que é “da extração para a produção, para distribuição, para o consumo e para o tratamento de lixo”.
Na verdade, Annie descreve que descobriu através de 10 anos de estudos que o processo que vai desde a extração da matéria, confecção do produto, venda e ideologia publicitária, facilidade de compra e falsa idéia de necessidade, até o momento em que vai parar nos galpões de lixo ou incineradores. Ela fala que esse sistema está em crise, pois é um sistema linear, sendo aplicado em um planeta com recursos finitos. Ela fala também do mal que esses resíduos tóxicos presentes na confecção e/ou incineração do produto causam não só ao meio ambiente, mas também à saúde da população em geral.
A confecção do produto depende de matéria prima, muitas vezes encontrada em abundância na natureza, porém utilizada de maneira irresponsável e desregrada, o que altera não só as condições climáticas e ambientais como torna essa mesma matéria antes em abundância, muitas vezes, escassa. Em seu vídeo, Annie fala nos mostra todo esse processo relacionando-se aos Estados Unidos, que é o país onde ela mora. Depois mostra que quando acaba a materia prima nos países de primeiro mundo, eles vão pegar mais matéria prima em países de terceiro mundo, gerando um impacto muito grande nas regiões afetadas e nas populações que são atingidas por essas mudanças ambientais e climáticas.
Annie cita o interesse desenfreado das grandes corporações de conseguir lucro a qualquer custo, e que o governo, por ser “mais fraco” que essas corporações em certos quesitos, acaba sendo conivente com certas práticas para que ambos se beneficiem.
Annie fala que esse consumo é estruturado em uma política que se baseia na obsolescência planejada, ou seja a reposição em curto prazo do produto que já é feito para não durar, e da obsolescência perceptiva, ou seja, que os produtos rapidamente se tornem “fora de moda” e por uma questão de estatus, e da lavagem cerebral que a mídia nos faz sobre “a necessidade de ter” , seja necessária uma nova aquisição do mesmo produto, por uma versão mais “atual”.
Outro fator relevante é que esse consumo em massa e essa extração de riquezas naturais vêem interferindo numa gradativa crescente, em questões como clima (como um dos exemplos temos o aquecimento global), desocupação territorial por interferência no clima ou relevo, na saúde pública, pelo aumento de substâncias tóxicas presentes nos alimentos e produtos que utilizamos em nosso dia a dia, e principalmente, pelo acúmulo de lixo não reciclado ou não reciclável em aterros, que contaminam o solo e a água, ou em outro caso pior, como mostra o vídeo, o do lixo que é incinerado lançando seus resíduos tóxicos diretamente no ar, aumentando a poluição, proliferação de doenças e afetando os já citados fatores climáticos.
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