A Introdução a Pesquisa
Por: Tico Drummer • 19/8/2023 • Trabalho acadêmico • 1.414 Palavras (6 Páginas) • 74 Visualizações
Introdução à pesquisa
A importância da pesquisa científica para os seres humanos
Amanda Santos de Jesus ¹
Edmar Marques Oliveira ¹
Jamilly Queiroz Viena ¹
Kaline Ferreira da Rocha ¹
Poliana da Silva Almeida ¹
Agnaldo Carvalho Gomes Junior ²
1. INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo a compreensão do processo de produção do conhecimento científico, ademais, os métodos de pesquisa empregados e meios para a obtenção de informações relevantes. Evidenciar os fundamentos e métodos pertinentes ao conhecimento científico. Compreender as diversas fases e as principais técnicas para desenvolvimento de pesquisas e trabalhos acadêmicos.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
“Quando falamos em conhecimento, falamos sempre em uma relação que se estabelece fundamentalmente entre dois elementos: sujeito e objeto. O conhecimento sempre se dá a partir dessa dualidade” (BAZZANELLA, 2013, p. 29).
[...] A busca pelos caminhos do conhecimento, desde as tentativas de explicar a verdade, a natureza e de apresentar respostas sobre a existência do universo foram determinando, por meio da história da Filosofia, a evolução da ciência. A Filosofia do século XXI, apesar de estar em uma condição mais modesta, apresenta uma função que não é necessariamente científica, mas ainda empenhada na formulação de novas interpretações sociais. Isso não significa, no entanto, que, assim como as outras áreas do conhecimento, a Filosofia não possa continuar a contribuir para a ciência, ou até mesmo, ser um meio para a produção da ciência (FRAINER, 2020, p. 26).
O problema do conhecimento filosófico, no entanto, segundo Gil (1999) e, apesar de seu inegável mérito para o desenrolar das outras áreas da ciência (ou do conhecimento), é que, não raro, avança para o terreno das explicações metafisicas e absolutistas e isso impossibilita a sua adequada verificação.
Conforme explica Engelmann (2016, p. 56), para Kant “a experiência é parte do conhecimento”, e isto pode ser explicado por meio da ideia de conhecimentos a priori, ou seja, provenientes da razão.
“Em suma, a ciência passa a tomar conta de temáticas e tentar responder a questões inerentes a natureza e o Universo e à filosofia, coube o debate de temas de ordem epistemológica, existencial e até políticas” (FRAINER, 2020, p. 21).
[...] A globalização, na sua essência, vale ressaltar, não é um fenômeno que atinge apenas a esfera econômica, ela abrange também as esferas política, social, tecnológica e cultural. Com ela, as consequências de atos se tornam mais integradas e encadeadas e, por vezes, são amplificadas em espaços, tempos e contextos distantes aos da ação inicial. Esse processo atinge, também, a construção do conhecimento. As ações que são feitas ou desenvolvidas pelo ser humano a partir da ciência são repercutidas em diversas partes do mundo mediante a função, mas não só, atribuída às tecnologias da comunicação e da informação e da internet, em especial a partir do século XX (FRAINER, 2020, p. 30).
Contudo, Schwartzman (1984) afirma que não existe um conceito único e consensual sobre a definição de ciência, e sim, noções que variam ao longo do tempo. Segundo o autor, a ciência é um fenômeno social e humano variado e bastante complexo, mas essencial para que se gere um esforço, por parte de intelectuais e estudiosos, para tentar compreendê-la e assim, poder agir sobre ela. Vale destacar, diante disso, que os desdobramentos da Era Moderna foram essenciais para a estruturação da ciência.
“Falar em métodos e técnicas de pesquisa, em educação, é sempre um exercício que nos exige um esforço intenso de articulação de conceitos e relações, principalmente quando ligado ao campo da educação” (BAZZANELLA, 2013, p. 3).
[...] Em contexto mais atualizado, as Universidades ao organizarem sua estrutura, em especial a pedagógica, se centram em oportunizar a sociedade a formação de profissionais de diferentes áreas, essencialmente aplicadas, por meio do ensino aprendizagem de habilidades e competências técnicas. Essas habilidades estão cada vez mais direcionadas para atender as demandas específicas do desenvolvimento econômico. O mercado de trabalho tem exigido cada vez mais profissionais altamente qualificados, o que impulsionou as pessoas a buscarem conhecimento por via do ensino superior (FRAINER, 2020, p. 50).
Conforme esclarece Durham (1998, p. 6), o recente envolvimento das Universidades Privadas com a pesquisa “[…] está muito mais associado ao cumprimento da exigência legal de sua existência para a preservação do status de universidade”. Para ele, por detrás disso, existe a tendência de as pesquisas no contexto das Universidades Privadas, se apresentarem de maneira “[…] improvisada e condicionada a cálculos de custo e rendimento imediatos, que são inerentes a esse tipo de empreendimento educacional” (DURHAM, 1998, p. 6).
“A busca pelos caminhos do conhecimento, desde as tentativas de explicar a verdade, a natureza e de apresentar respostas sobre a existência do universo foram determinando, por meio da história da Filosofia, a evolução da ciência” (FRAINER, 2020, p. 26).
[...] Contudo, antes de quaisquer necessidades, sejam estas aparentes ou não, a ética na pesquisa deve ser o balizador de qualquer escolha que precisa ser feita pelo pesquisador para determinar os caminhos e etapas que irá percorrer, até ter as condições efetivas de responder os objetivos, testar as hipóteses ou resolver problemas dos quais tem interesse em desvendar. Seja qual for a circunstância, o pesquisador deve conduzir a pesquisa científica mediante procedimentos éticos, de maneira legal e respeitando os direitos humanos dos participantes e a declaração universal dos direitos dos animais (FRAINER, 2020, p. 145).
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