A Logística Reversa
Por: Matheus Garcia • 30/5/2018 • Artigo • 1.615 Palavras (7 Páginas) • 199 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
LEONARDO NARDELLI
MATHEUS GARCIA
NICOLAS ALVES
THEO SOUZA
LOGÍSTICA REVERSA
CURITIBA
2018
LEONARDO NARDELLI
MATHEUS GARCIA
NICOLAS ALVES
THEO SOUZA
LOGÍSTICA REVERSA
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CURITIBA
2018
LOGÍSTICA REVERSA
Leonardo Nardelli
Matheus Garcia
Nicolas Alves
Theo Souza
RESUMO
Apesar de o foco principal das organizações, no momento, ser claramente o lucro, a economia, ou a agregação de valor monetário, a Logística Reversa tem sido vista e utilizada como um dos principais fatores para a competitividade, sob a ótica da preocupação ambiental. O estudo objetiva analisar e refletir a possibilidade da logística reversa gerar condições reais de competitividade, sendo elemento diferenciador entre as empresas. Aponta a maioria dos autores que fundamentou este artigo: a competitividade apresenta-se em destaque, diante dos resultados, para a motivação das empresas adotarem um olhar mais cuidadoso para a Logística Reversa.
Palavras-Chave: Logística; logística reversa; competitividade de mercado.
1. INTRODUÇÃO
A problemática que diz respeito ao desenvolvimento econômico, juntamente com as diretrizes que regem a sustentabilidade, envolve grandes desafios ao passo de que persiste uma consciência social rasa sobre as implicações do modelo de desenvolvimento sustentável em curso. O início dos anos 2000 está sendo marcado por um forte apelo para o fato de que não há desenvolvimento econômico sem desenvolvimento social ecológico, onde esta ideia ficou bem definida a partir da teoria do desenvolvimento econômico segundo os estudos de Castro (2004).
Hodiernamente, se a empresa for de encontro às políticas ambientais, os consumidores desenvolvem uma má visão da organização empresarial. Por esta razão, elas têm se feito cada vez mais necessárias nas escolhas mercadológicas, inserindo assim, as estratégias competitivas sustentáveis tornando a empresa focada e bem posicionada no mercado de atuação para com seus concorrentes.
Claramente, o maior alvo das organizações tem sido o crescimento econômico, ou a agregação de valor monetário, entretanto a introdução da Logística Reversa vem sendo visto como um dos principais fatores para a competitividade e a preocupação ambiental, sendo estas bases para os processos de sustentabilidade organizacional (LEITE, 2003).
O presente trabalho justifica-se pela importância que a Logística reversa tem no âmbito do planejamento estratégico para que a empresa apresente, simultaneamente, visão econômica, social e ecológica. Nesta perspectiva, o objetivo é analisar a possibilidade de que a logística reversa gere condições reais de competitividade entre as empresas na visão dos empresários.
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1. Logística Reversa
O termo “Logística Reversa” se refere a todas as atividades logísticas de coletar, desmontar e processar produtos e/ou materiais e peças usados a fim de assegurar uma recuperação sustentável (REVLOG, 2001).
A logística tradicional trata do fluxo de saída dos produtos, já a logística reversa se preocupa com o retorno de produtos, materiais e peças ao processo de produção da empresa, sendo dessa forma considerada uma evolução da logística.
Foi estabelecido pela Lei Federal Nº 12.305 de 02 de agosto de 2010, também conhecida como Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que a responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos deve ser compartilhada entre seus fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, o que impulsiona a logística reversa.
Segundo Daher (2006), as principais razões que levam as empresas a atuarem em Logística Reversa, são: a Legislação Ambiental que força as empresas a retornarem seus produtos e cuidar do tratamento necessário; os benefícios econômicos do uso de produtos que retornam ao processo de produção, ao invés dos altos custos do correto descarte do lixo; a crescente conscientização ambiental dos consumidores; Razões competitivas; a limpeza do canal de distribuição; a proteção de Margem de Lucro; a recaptura de valor e recuperação de ativos.
2.2 Competitividade
Percebe-se o destaque do termo "competitividade", aplicado tanto às nações como às empresas, devido às mudanças no cenário mundial. As ideias de alguns economistas, como Schumpeter (1931), ajudam-nos a compreender o papel da diversificação e da inovação na tentativa das empresas de evitar a concorrência direta.
A fidelização procura construir laços de relacionamento envolvendo e encantando o cliente, procurando com isso manter o consumo frequente, pois a manutenção de uma organização no mercado é a sua capacidade de reter os seus clientes. “Um ponto importante a se ressaltar é que, ao perder um cliente, geralmente não se perde somente uma venda, mas potencialmente uma vida inteira de vendas” (BEE, 2000, p.13).
Desta maneira, Pires (2004) e Saen (2009) afirmam que as organizações observaram que este tema pode ser convertido de um problema para uma grande vantagem competitiva. Contribui Leite (2003) dizendo que, ao praticar a logística reversa, as empresas agregam valor de diversas naturezas: econômica, ecológica, legal, logística, entre outras, minimizando os impactos negativos ao meio ambiente estabelecendo parcerias para construir as suas redes logística reversas, reaproveitando recursos existentes, projetando novos produtos que minimizem os impactos, comercializando os resíduos entre outros.
3 METODOLOGIA
Trata-se de um estudo com caráter de revisão bibliográfica, por meio de pesquisas a partir de material já elaborado, constituído de livros e artigos científicos.” As fontes utilizadas foram: Lilacs; Scielo; trabalhos monográficos da FADERGS (Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul).
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Pôde-se observar alguns dados significativos encontrados em trabalhos monográficos desenvolvidos por alunos da FADERGS (Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul) e consultando a artigos acadêmicos abordando o tema da Logística Reversa e a competitividade. As empresas modernas estão utilizando a logística reversa, própria ou contratada de empresas especializadas, como forma de aumento de sua competitividade no mercado.
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