A MOTIVAÇÃO ORGANIZACIONAL
Por: Adelita de Freitas • 16/9/2020 • Trabalho acadêmico • 2.338 Palavras (10 Páginas) • 167 Visualizações
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE REALEZA-CESREAL
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Adelita de Freitas
Ariane Kozerski
Patrik F. Couto
MOTIVAÇÃO ORGANIZACIONAL
REALEZA
2018
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE REALEZA-CESREAL
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Adelita de Freitas
Ariane Kozerski
Patrik F. Couto
MOTIVAÇÃO ORGANIZACIONAL
Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa I, do curso de Administração de Empresas do Centro de Ensino Superior de Realeza-CESREAL.
Professora: Ms. Lenita Acco
Realeza
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO................................................................... 6
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................... 11
4 REFERÊNCIAS............................................................................. 12
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho irá desenvolver a ideia de motivação profissional, a partir da retomada do que significou a palavra trabalho no decorrer dos séculos. Se atualmente sabe-se que um profissional precisa ter conhecimento e estar otimista em relação a atividade que desempenha, nem sempre foi assim.
Desde os tempos mais remotos, a vida da humanidade esteve diretamente relacionada ao trabalho desempenhado pela mesma.
Na Idade Antiga, não existia a noção de trabalho por remuneração, isso aconteceu muito depois, o que havia era atividades pertinentes a busca pela sobrevivência em um ambiente hostil. Já na Idade Média, os servos trabalhavam nas terras dos senhores feudais, porém, sem nenhum honorário.
Com o advento da Revolução Industrial, durante a Idade Moderna, a ideia de trabalho com pagamento começou a ser moldada. Se antes, havia pequenas fábricas familiares, como a de artesãos, com a Revolução Industrial, elas se tornaram obsoletas, restando ao homem ir trabalhar nas indústrias em troca de um salário. A partir disso, as leis trabalhistas foram criadas indicando os direitos e deveres do trabalhador.
No final do século XX uma nova revolução entrou em curso, hoje se vive a Era da Informação, onde tudo é mais rápido e ágil e, as empresas se moldaram aos novos tempos de competitividade e de produtividade com redução do número de empregados.
Nessa nova era, o trabalhador precisa ter conhecimento na área em que trabalha, estar em constante aperfeiçoamento e principalmente estar motivado em seu ambiente de trabalho.
O objetivo desse trabalho é mostrar que a motivação do profissional em relação ao seu trabalho, é tão importante quanto o seu currículo. Um gerente pode estimular os seus subordinados ao valorizá-los, encorajando-os, incentivando-os, dando-lhes autonomia e responsabilidades, mas é o próprio profissional que irá se motivar, a partir das suas necessidades.
Consequentemente, um profissional motivado e feliz, busca aprimorar o seu conhecimento e assim desenvolve novos planos que poderão auxiliar no crescimento e sucesso da empresa.
2 DESENVOLVIMENTO
Desde os primórdios da humanidade a vida do ser humano esteve relacionada à atividade que ele desempenha, contudo, a maneira como o trabalho é vista no mundo mudou no decorrer dos séculos, de acordo com a precisão de cada período histórico (BAIOCCHI; MAGALHÃES, 2004). Assim, a motivação para a realização do trabalho também mudou segundo o grau de conhecimento e desenvolvimento de cada sociedade.
Na Idade Antiga, não existia a ideia de emprego, o que havia era a luta pela sobrevivência e a constante mudança de abrigo. O trabalho era realizado por escravos (BAIOCCHI; MAGALHÃES, 2004).
Durante a Idade Média, no feudalismo os servos trabalhavam nas terras dos nobres proprietários, sem remuneração e sem vínculo empregatício, podendo sair a qualquer momento do local, desde que não tivessem dívidas com o seu senhor (BAIOCCHI; MAGALHÃES, 2004).
Já na Idade Moderna a relação entre trabalho-emprego começa a se moldar. “É neste momento, que a carreira, no sentido moderno, nasce. Anteriormente, cada um se dedicava ao exercício de funções que sua origem social e tradição lhes tinham destinado” (CHANLAT, 1995, p. 69).
Se até então a produção era artesanal realizadas por empresas familiares, com a Revolução Industrial o homem já não possuía os meios para produzir como outrora, restando ao mesmo ofertar o seu trabalho a aqueles que detinham as ferramentas para isso, em troca de um salário. É nesse período, que se inicia o êxodo rural e a base do capitalismo atual é estruturada (BAIOCCHI; MAGALHÃES, 2004).
No século XX as leis trabalhistas moldaram os vínculos empregatícios. “O indivíduo passou a ter uma jornada de trabalho definida, salário mínimo, repouso remunerado, entre outros benefícios” (BAIOCCHI; MAGALHÃES, 2004, p. 64).
Já no final do século XX, acontece mais uma Revolução Industrial desta vez, com o advento da informática e da internet. Com a Era da Informação, as empresas passam a focar a competitividade e a produtividade, reduzindo o número de funcionários e assim aumentando as taxas de desemprego no mundo todo (BAIOCCHI; MAGALHÃES, 2004).
Esse novo momento da história do trabalho traz insegurança aos empregados, mas é também o momento onde o aperfeiçoamento profissional e a motivação dos profissionais tornam-se indispensáveis (BAIOCCHI; MAGALHÃES, 2004).
Tendo em vista, que a visão de trabalho mudou no decorrer da história e que atualmente, um empregado além de ofertar a sua força laboral também precisa saber trabalhar em um ambiente competitivo e excludente, o mesmo necessita estar comprometido e estimulado para que junto com os seus colegas atinja os objetivos da empresa.
Nesse contexto, Chanlat (1995, p. 68) afirma que:
A mobilização de pessoal torna-se central nestas novas tomadas de posição. Face à concorrência nacional e internacional e aos novos valores sociais, a empresa – se quer sobreviver – deve levar em consideração seu quadro de pessoal como um recurso fundamental. Para tanto, deve observar os desejos, as necessidades e as motivações de cada um (CHANLAT, 1995, p. 68).
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