A Melhoria da Gestão de Saneamento Ambiental da Cidade de Salvador

Projeto: Melhoria da Gestão de Saneamento Ambiental da Cidade de Salvador

Autor: Jorge Luis Nunes, Marcos Magno, Lucas Luan Santos

1. Objetivo: Propor ações para adequar a prestação de serviços de controle, monitoramento e tratamento da água destinada para consumo humano, do esgotamento sanitário e da coleta e destinação de resíduos sólidos.

2. Finalidade: Melhorar as Condições de Saneamento Ambiental nos próximos dois anos e melhorar a posição da cidade em relação ao ranking de 2020.

3. Meta: Implementar as ações propostas para que em 2022 a cidade de Salvador esteja uma categoria acima da atual posição.

4. Fundamentação: Segundo estimativas do IBGE, Salvador terá ao final de 2020 uma população de 2.886.698 habitantes.  Considerando-se uma taxa de crescimento anual em torno de 0,50% (variação de crescimento anual), teremos em 2022, uma população de 2.915.636 habitantes (28.938 novos habitantes). Considerando-se as pontuações totais de 465,99 (2018), 464,88 (2019) e 469,70 (2020) contidas no ranking e os investimentos de 150 milhões de reais* desembolsados pela Prefeitura Municipal de Salvador, nestes três anos, para coletar os resíduos sólidos e destiná-los adequadamente. Considerando-se, também, o investimento de mais de 800 milhões de reais** realizados pela Embasa para manter e melhorar o sistema de abastecimento de água, coleta de esgoto e tratamento de esgoto nestes três anos. Assim, foram propostas as ações descritas a seguir:

1. implantação e implementação de projetos de tratamento de águas de redes pluviais, uma vez que a população ainda joga resíduos sólidos nessas galerias que seguem direto para o corpo hídrico sem tratamento algum causando poluição.

2. Implantar mais duas adutoras para melhorar o sistema de abastecimento de água no subúrbio ferroviário. Este investimento poderá advir do fundo de saneamento da FUNASA.

3. Modernização da estação de tratamento de água (ETA) Vieira de Melo com o aumento do volume de água tratada que atualmente é de 2,5m³/s passando para 5,0m³/s. aumentando a capacidade de conexão de adutoras na região  contemplando mais pessoas.

4. investimentos em tecnologias que possibilitam a dispensa ou o uso mínimo de produtos químicos no processo de tratamento, promover linhas de pesquisa que procuram tornar as estações de tratamento mais automatizadas, com sistemas de controle capazes de promover a auto operação dos processos.

 

5. Os altos valores para tratamento do esgoto fazem com que a cidade de Salvador realize vista grossa. Parcerias com municípios com empresas privadas para manutenção, criação e ampliação das estações de tratamento de esgoto tornaria mais viável economicamente a implantação de mais estações. Além disso, buscar utilizar tecnologias inovadoras como emprego de nanotecnologia para a composição de produtos que fazem a limpeza de alta performance de espaços  

 

* http://www.transparencia.salvador.ba.gov.br

**http://www.embasa.ba.gov.br/images/Sustentabilidade/responsabilidadesocioambiental/relatoriodeadministracaoesustentabilidade/20190718_DOC_RAS2018_VF.pdf

...