A Pesquisa Bibligrafica
Por: redshoesguy • 28/8/2019 • Trabalho acadêmico • 2.235 Palavras (9 Páginas) • 138 Visualizações
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1ª Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Bento Ribeiro
Ministério de Boa Esperança
DEPEMI – Departamento de Evangelismo e Missões
MANUAL DE APOIO
PARA PESQUISA
BIBLIOGRÁFICA
Elaborado Pela Profa. Dorcas da Silva do Espírito Santo
Introdução
Prezado Irmão,
É com grande satisfação que estamos iniciando o nosso trabalho com você.
Seja bem-vindo ao nosso convívio.
Este manual é um material de apoio para estudo, resumo de livros, consultas e
identificação de materiais bibliográficos.
Em sua elaboração dois pontos fundamentais foram levados em consideração: As
diferentes técnicas de estudo e fichas bibliográficas.
Ao final, esperamos alcançar o nosso objetivo, de enriquecer o seu estudo, fornecendo
subsídio para elaboração de estudos bibliográficos a auxiliar na sua aprendizagem,
elevando o nível de rendimento e despertando o senso crítico, que se evolui
pouco a pouco, tornando-se em espírito científico, fecundo e criador.
“O aprender não depende da quantidade de tempo dedicado ao estudo, mas sim da qualidade do estudo que se faz”
Profa. Dorcas do Silva do Espírito Santo
Metodologia – esta palavra vem do grego = estudo dos métodos.
Methodos - quer dizer = métodos
Log(O)ia – quer dizer = estudo
Científico = é o aprofundamento da ciência estudada = estudo profundo dos métodos ou aprofundamento dos estudos dos métodos.
Técnicas de Estudo.
Estude para aprender!
Só você pode aprender por você, a aprendizagem é individual, é intransferível de pessoa para pessoa.
Seja responsável na busca da a aprendizagem, pois, ninguém pode aprender por você.
Procure enriquecer seus estudos, consultando os livros indicados na bibliografia.
Estudar
“É aprender, entender, compreender, analisar, examinar e observar”
Você agora deve estar pensando:
Como fazer isso?
A resposta está na utilização da técnica do estudo.
Quando você estiver lendo, deve ter uma atitude de ressonância . Significa que ao ler você deve questionar o que está lendo e compará-lo com seus conhecimentos e vivências anteriores.
Ao ler em atitudes de ressonância, automaticamente você está lendo e interpretando.
1. Como se deve ler?
Com propósito definido – Objetivo determinado
Com velocidade adequada – determinada pela dificuldade do texto ou pelo interesse.
Para suprir as dificuldade de entendimento, recorrer a dicionário ou referências.
Avaliar o que se lê – questionando-se:
Para que serve esta leitura?
Qual idéia principal do tema?
O que estou aprendendo?
Discutir o que se lê (ouvir a opinião de outras pessoas, permite descobertas de pontos importantes que às vezes nos passam desapercebidos durante a leitura).
2. Condições para uma leitura proveitosa:
Atenção – Concentração;
Intenção – Propósito definido;
Reflexão – Consideração sobre o que lê;
Espirito Crítico – Avaliar, comparar, refletir (aceitar ou refutar);
Analisar – Dividir o texto em pares e estabelecer comparações;
Síntese – Reconstrução das partes analisadas (resumo dos elementos principais).
Obs: - 1 - Resumo de assunto – Não é cópia, mas a reunião de informação sobre um tema. Sua compreensão, analise, interpretação, comparação e elaboração nova e pessoal do assunto.
Velocidade – Determinada pelo interesse;
Ambiente – Confortável, iluminado e silencioso;
Vocabulário – Esclarecer os significados das palavras desconhecidas no momento que elas surgirem no texto. (evitar deixar para depois e esquecer);
Preparar –se psicologicamente para o estudo – despreocupar-se com outros afazeres.
3. Defeitos da Leitura.
Dispersão – Falta de concentração;
Inconstância – Sem perseverância;
Passividade – Sem reflexão;
Excessivo Espírito Critico – Só críticas negativas;
Preguiça – Em procurar esclarecimento;
Deslealdade – Distorcer o ensinamento do autor colocando suas idéias como se fosse do autor.
4. Seleção do que se lê.
As fases da leitura informativa.
a) Leitura de reconhecimento – pré-leitura:
É a fase inicial da leitura informativa, onde o leitor certifica a existência das informações que procura, proporcionando-lhe uma visão global. Aqui o leitor ao ler seleciona as informações que lhe interessa, examinado a folha rosto, os índices, a bibliografia, as citações ao pé da página, o prefácio, a introdução e a conclusão.
( É um rápido exame para uma leitura séria)
b) Leitura seletiva.
Na leitura seletiva anota-se as informações, eliminando os dispensáveis, fixando no que realmente é de interesse (volta-se ao texto anotando).
c) Leitura crítica – reflexiva.
Reler o texto com finalidade de saber o que o autor afirma sobre o assunto, colher as idéias principais e diferenciá-las entre si das secundárias (parte-se de uma visão global para a operação de análise).
Obs: - 2 - Para se chegar a cinco minutos de síntese, gastam-se por vezes semanas ou meses no esforço da análise.
d) Leitura interpretativa.
É a última etapa da leitura, esta fase implica um tríplice julgamento.
1º - Sabe-se que realmente o autor afirma, quais os dados que oferece e informações que transmite.
2º - Relacionar o que o autor afirma com a solução.
Julgamento das idéias em função da solução dos problemas formulados.
3º Julgar o material coletado – Se é verdadeiro e há provas para ter valor, no que o autor afirma.
Feita a análise e o julgamento, o leitor estará em condições de elaborar o trabalho.
5. Tomada de apontamentos.
Após selecionado, o material recolhido, os dados, as afirmações, é preciso assegurar a informação pois, a memória é frágil e os apontamentos são como uma memória exterior, bem organizados podem constituir numa mini-biblioteca para uso pessoal (registram-se os dados e fatos mais importantes).
Indicar com precisão o que foi escrito sobre o tema;
Anotar resumidamente a opinião dos outros;
Ser preciso, para mais tarde não haver dúvida sobre o significado;
Possuir dados necessários para voltar a fonte rapidamente se necessário;
Ler antes todo texto, para evitar anotações desnecessárias.
Sublinhar com lápis os pontos principais;
Transcrever as anotações em fichas ou caderno, colocando entre aspas as citações do antes, e no verso as idéias próprias que surgirem.
6. Bibliografia.
É a enumeração completa da documentação utilizada para o estudo.
Todo trabalho científico, deve incluir a referência das obras consultadas durante o preparo do mesmo.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Objetivo = Estas normas fixa condições exigíveis – pelas quais devem ser referenciadas as publicações mencionadas num determinado trabalho, tendo por finalidade estabelecer o modo pelo qual devem ser referenciadas as publicações mencionadas no trabalho.
Observa-se:
Ordem alfabética;
Disposição;
Ponto, virgula, parênteses e dois pontos.
Obs: - 3 – Referências bibliográficas – É um conjunto de elementos minuciosamente descritivo, essenciais e complementares de todo ou de parte de uma publicação, disposto em um espaço delimitado.
Pode ser citado no rodapé da página onde se está fazendo a menção ou numa folha no final daquele capítulo tem por finalidade fazer certas considerações que não caberiam no texto.
7. Ordem de identificação.
Nome do autor, título da obra, n.º da edição, local da publicação, nome da editora, ano da publicação, n.º do volume e n.º de páginas.
Exemplos:
Um autor
FRAGATA, julho. Noções de Metodologia. São Paulo: Ed.Tavares, 1980
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica. 2º ed.. São Paulo: Atlas, 1978
Dois autores
Lakatos, Eva Maria, Marcconi, Marina de Andrade – Metodologia Científica. São Paulo. Atlas, 1982
Mais de dois autores
(Conforme NBR 6023 da ABNT de agosto 1980. Quando houver vários autores, pode-se mencionar até o terceiro, havendo mais, acrescenta-se et all.)
Barbosa, Pedro et all. Ensaios de Metodologia. 2.ed.São Paulo: Francisco Alves.1978.
Os nomes Filho, Júnior, Neto ... acompanhar o sobrenome:
AMADO FILHO, Vicente Silva. Introdução à Pesquisa. São Paulo:
PRADO JR., Caio. Dialética do Conhecimento.2.ed.São Paulo.
Obra traduzida
CALDWELL, Cristopher. O Conceito da Liberdade (The Concept Of Freedom) Trab. Mário Monteiro. Rio de Janeiro: Zahar.1968
8. Pesquisa bibliográfica.
Diz respeito do conjunto de conhecimento humanos reunidos nas obras. E o ato de ler, selecionar, fichar, organizar e arquivar tópicos de interesse para a pesquisa. É a base para as demais pesquisas e pode-se dizer que é uma constante na vida de quem se propõe estudar.
FICHAMENTO DE UM TEXTO
(Coloque inicialmente o título do texto, indicando o seu número, obra e página)
Ficha
Há vários modelos porém, dois são mais usados:
Cabeçalho
Referência
Comentário
A ficha bibliográfica deve ser arquivada em ordem alfabética.
Ficha catalográfica
9. Estrutura do trabalho científico.
Compreende os seguintes elementos:
I – Capa
Elementos que compõe :
Nome da entidade com letras maiúsculas e abaixo com letras minúsculas, sendo a 1ª maiúscula, o nome do curso, entre parênteses.
Título da obra:
Deve estar na mesma coluna do nome da entidade, a 3 cm da margem e sublinhado, sendo maiúsculo só a 1ª letra.
Nome do autor, redigido a 3 cm da margem.
Data e local.
Obs. Todos os itens devem obedecer a uma distribuição harmoniosa na folha de papel e todos devem obedecer a distância de 3 cm na margem.
II – Folha rosto
Reproduzir os dizeres da capa na mesma ordem e acrescentar-se após o nome do autor, a disciplina e o nome do professor, em seguida local e data.
III – Página de dedicatória
Opcional – O autor presta homenagem ou dedica o seu trabalho. Deve ser redigido de forma simples e direta.
IV – Página de agradecimentos
A redação deve ser simples, direta e constar agradecimentos a todas as pessoas que colaboraram.
V - Índice – Enumerar as divisões do trabalho.
VI – Texto – abrange três partes: Introdução, corpo do trabalho e conclusão.
Introdução – Diz respeito ao assunto que será desenvolvido, mostra sua importância. É a parte inicial, por isso deve informar sobre o assunto e seus limites.
Corpo de trabalho – É a parte mais extensa, geralmente comporta várias idéias.
Conclusão – Como última parte deve ser fundamentado em deduções lógicas e corresponder aos objetivos do trabalho com um todo. O título, conclusão, deve ser redigido encostado a 3 cm da margem e com letras maiúsculas.
Obs.: A conclusão não é uma idéia nova, nem um simples resumo, mas, um arremate final, que deve ser breve, claro e objetivo sobre o tema, de forma resumida sobre o que aprendeu.
VII – Bibliografia – relação das fontes (Obras) consultadas nas normas da ABNT.
Exemplo da medida na folha de papel oficio:
A enumeração das páginas devem ser no canto superior direito, em algarismo arábicos.
A capa e a folha rosto, não devem ser contadas, as demais folhas antes, até chegar a introdução são contadas, porém não enumeradas.
Geralmente a enumeração passa a ser colocada na Segunda folha da introdução.
Normas Gerais.
Escrever é registrar idéias a respeito de assunto devidamente compreendido. Escreve bem, quem o faz de forma objetiva , com simplicidade, correção, concisão e precisão, construindo boas frases, tudo condicionado à clareza.
Escrever com clareza é transmitir o pensamento de modo torná-lo facilmente compreensível.
Precisão – consiste em escrever exatamente o que se pretende expor.
Concisão – É escrever apenas o necessário, obter o máximo efeito de expressão com o mínimo de palavras.
Bem. Mostrando a você, algumas técnicas de estudo possíveis de serem usadas em seu estudo para enriquecer a aprendizagem. Mas nada impede que você crie outras maneiras de estudar que lhe sejam agradáveis e eficientes.
Pesquisar é indagar - É informar-se acerca de alguma coisa.
Pesquisa científica - É feita em torno de um problema que é definido, examinado e analisado criticamente para chegar-se à solução.
Bibliografia
FACHIN, Odilia. Fundamentos de Metodologia. São Paulo: atlas, 1993.
CEN, Equipe Técnica do. Técnica de Estudo. Rio de Janeiro: Grafam, 1991
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