A Responsabilidade Social x Capitalismo
Por: MirinhoBraga • 20/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.933 Palavras (8 Páginas) • 346 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................4 a 7
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................8
4 REFERÊNCIAS........................................................................................................9
INTRODUÇÂO
Podemos dizer que “ação social” é qualquer atividade realizada pelas empresas para atender às comunidades em suas diversas formas (organizações não governamentais, conselhos comunitários, associações de moradores), em áreas onde possam exercer suas obrigações sociais. Temos que ter cuidado, pois muito do que se denomina e se intitula como sendo vinculado à responsabilidade Social, na verdade não passam de Ações de caráter Social. Responsabilidade social é um conceito amplo que inclui cidadania corporativa, desenvolvimento sustentável, crescimento sustentável, sustentabilidade, capitalismo sustentável, filantropia empresarial, marketing social, ativismo social empresarial. Há uma relação muito estreita entre a responsabilidade social empresarial e as normas jurídicas (quando existentes) impostas ao empresário, uma depende da outra para seu próprio crescimento.
Na década de 80, as empresas começaram a perceber que tinham um passivo em relação ao controle dos impactos ambientais causados por suas atividades nas comunidades. De forma totalmente improvisada recorreram a tecnologias de custos elevados e de pouca eficiência. Recorriam à filantropia, sem, contudo, incluir a solução dos problemas como parte de suas estratégicas e de suas operações básicas. Os principais problemas era (e ainda é) a total falta de comunicação entre os representantes das empresas e líderes comunitários, e a escassez de leis adequadas regulamentando o que é obrigação das empresas e, consequentemente, direito das comunidades.
Quando pensamos em comunicação, devemos mirar para a evolução tecnológica, pois, vivemos em um mundo complexo, que nos obriga a dialogar com conceitos como ideologia, capitalismo, neoliberalismo e globalização, responsáveis pelo ajuntamento da economia com a política e a cultura.
DESENVOLVIMENTO
A Responsabilidade Social Empresarial e um comportamento ético, responsável e de cidadania organizacional em relação aos sujeitos sociais e à natureza. Também envolve uma mudança correspondente do pensamento mecanicista para o pensamento sistêmico e, por conseguinte, a um novo estilo de administração conhecido como administração sistêmica. O Estado perde prerrogativas econômicas, políticas, culturais e sociais, debilitando-se, mesmo que, aos poucos, algumas delas aparecem nas decisões e atividades de empresas multinacionais e organizações multilaterais. Corporações transnacionais, cuja geoeconomia e geopolítica nem sempre coincidem com os estados nacionais, se colocam e se impõem no cenário social. Um novo cenário se compõe Os atores sociais responsáveis pela construção do cenário descrito são obrigados, principalmente a partir da década de 70 do século XX, a olhar para um efeito colateral não anteriormente contabilizado: a destruição do ecossistema e a ascensão de um novo paradigma, que joga luz sobre a exploração e a injustiça social desmedidas. Mesmo segmentos alinhados a grupos detentores do poder econômico e político veem-se obrigados a admitir a exploração, a injustiça criminosa e a violação física e moral do meio ambiente e do homem. Frente a isso, precisamos evidenciar o papel da comunicação comprometida com os valores da sustentabilidade. Essa nova ideia de sustentabilidade na comunicação precisa abandonar a posição de figurante, que opera nos bastidores, para se engajar na construção de uma nova visão de mundo, precisa, também, demonstrar seu poder/competência no sentido de promover a coesão social em torno de ideais descoladas do paradigma modernista – que prioriza apenas aspectos econômicos, de produtividade, de mercado e de consumo, relegando a segundo plano a essência das relações sociais, que consideram conceitos como ética, respeito, justiça social e equilíbrio. A comunicação organizacional será efetiva quando seus atores tiverem escuta para o discurso do outro, modificando-o e sendo por ele modificados; quando os agentes do discurso reconhecerem que comunicar é mais do que informar, quando estes mesmos agentes/atores/sujeitos se reconhecerem em vez de dissimularem.
Milhões de brasileiros são vítimas da pobreza, de doenças, da fome, da falta de água potável, e de saneamento básico. Essa tendência estará exacerbada, a manter-se a taxa de crescimento populacional que estamos tendo. A insustentabilidade escancarada nas sociedades contemporâneas capitalistas fomentou, principalmente nos anos 70 do século XX, a organização de movimentos sociais que passam a contestar as mazelas sociais, econômicas, políticas e ecológicas. Assim, organizações, Estado e sociedade civil são mutuamente convocados a buscar o desenvolvimento que contemple aspectos sociais por meio de ações embasadas na sustentabilidade, o que significa contemplar atitudes/decisões/ações de respeito ao meio ambiente. Qualquer perspectiva em longo prazo exige, assim, uma mudança total do modo de agir da maioria do empresariado, uma mudança de paradigma, que abandone o lucro pelo lucro, e que diminua o abismo social entre exploradores e explorados, além de o desrespeito ao ambiente natural.
Priorizar a ação social pode garantir posição de destaque a qualquer empresa na sociedade onde ela atua e este é um fator importante para o empreendedor. Tendo bons resultados nos projetos sociais por ela financiados ou implantados a empresa
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