A Salvação da Nissan
Por: Rayana Andrade • 10/6/2015 • Dissertação • 397 Palavras (2 Páginas) • 229 Visualizações
A Salvação da Nissan
Senioridade, emprego vitalício, não controle de custos, sem lucratividade. Fatores como esses fizeram com que o Grupo Nissan, em 1999, ficasse em uma situação degradante e de risco, já que estava afundada em dívidas. Desse modo, cabe perceber então, que uma mudança na direção da empresa seria o primeiro passo a Salvação da Nissan.
Em uma primeira análise, cabe analisar então, o nome da ‘’nova direção’’ do Grupo Nissan, o senhor Carlos Ghosn, nascido no Brasil, mas com vivência por partes do mundo, e que usou tal fato ao seu favor, para ascensão profissional, acima de tudo, quando deixou de lado ideias pré-concebidas, para conhecer as pessoas da forma como são, e assim entender os processos da empresa, para que as tomadas de decisões – a demissão de 20.000 funcionários, por exemplo - fossem precisas e sem falhas. Desse modo compreende-se que através dos princípios do controle da comunicação interna e da observação, o foco na solução do problema ligado ao trabalho rápido (a execução, sem pular processos) foram fatores primordiais para ascensão do grupo.
Em uma segunda perspectiva, vê-se que as soluções implantadas por Ghosn que consistia na redução de custos, seja na demissão de milhares funcionários, ou na diminuição do número de fornecedores, custos com compras, produção, e engenharia, e mudança na linha de montagem, foi um tanto arriscada, já que assumir a responsabilidade por uma empresa que estava à beira da falência não era uma tarefa fácil. Todavia, não seria uma tarefa fácil se o mesmo não tivesse as qualidades de um verdadeiro líder: Que transforma um grupo desarticulado em equipe coesa, que mantém atado o laço emocional e possui o poder de fortalecer ou enfraquecer os vínculos emocionais que dão consistência à equipe e direção ao trabalho para metas estabelecidas. Fiorelli (2000, p. 112)
Fica claro, portanto, que a chave para o sucesso foi crer nas pessoas. Segundo Chiavenato (2006, p. 17), a organização é um sistema de atividades conscientemente coordenadas de duas ou mais pessoas, sendo a cooperação entre elas, essencial para a existência da organização. Pode-se dizer que são as pessoas que fazem a empresa fluir e dão o dinamismo necessário. Sem a cooperação, não há o fluxo das tarefas, atrapalhando o funcionamento da empresa. E assim, hoje, depois de sua ‘‘Salvação’’ o grupo Nissan se tornou uma das maiores montadoras do mundo. Viva Carlos Ghosn, o salvador da Nissan.
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