A TEORIA DA BUROCRACIA

TEORIA DA BUROCRACIA

Alunos:

 Mayara Castilhol de Barros

Yuri Camilo

Sthefany Lessa

Gabriela Mesquita

Yan Moreira

Mallcoln Vinicius

Camila

Raphael

Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Fundamentos da administração, turno noite, do Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação. Ministrado pelo professor Fábio Brandão.

 

  Introdução

O termo Burocracia é muito utilizado na sociologia das organizações para abordar estruturas

de organizações compostas por regras, procedimentos, divisão de responsabilidades,

hierarquia e relações interpessoais. Sua própria forma de aplicação é motivo para críticas

populares, que condenam o excesso de regras, etapas, divisões, e as práticas que são

redundantes e apenas atrasam o funcionamento de todo o sistema.

A burocracia em geral é um sistema de controle social baseado na racionalidade tendo em

vista a eficiência na obtenção dos resultados, adequando os meios para se alcançar o fim.

Max Weber, sociólogo Alemão, formalizou a Teoria da Burocracia, cedendo a administração

uma conceituação lógica e formal para dirigir uma empresa.

A Teoria da Burocracia vem da premissa de que a burocracia é a organização eficiente por

excelência. Para conseguir eficiência, a burocracia explica nos mínimos detalhes como as

coisas deverão ser feitas.

ORIGEM DA TEORIA

A Teoria Da Burocracia surgiu na década de 1940 e foi criada por Max Weber em função dos seguintes aspectos: a fragilidade e a parcialidade da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas, ambas opostas e contraditórias, ou seja, não deixavam margem para uma abordagem global e integrada dos problemas organizacionais. Outro fator que contribuiu para o desenvolvimento desta teoria foi a necessidade de um modelo de organização racional, capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como o comportamento dos membros dela participantes e aplicável não somente às fábricas da época, mas a todas as formas de organização humana e principalmente às empresas.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Ao contrário do que muitos pensam, a Teoria da Burocracia não está associada a processos demorados ou papeladas. Esta teoria, segundo Max Weber tem características específicas, de acordo com o Chiavenato, no livro “Introdução da Teoria da Administração”,  são elas:

2.1 Caráter legal de normas e regulamentos:

O caráter legal é a criação de normas e regulamentos por escrito a fim de definir como a burocracia deverá agir, impondo a disciplina.

2.2 Caráter formal das comunicações:

O caráter formal é comunicação feita pela escrita a fim de evitar múltiplas interpretações em ações e procedimentos.

2.3 Caráter racional e divisão de trabalho:

O caráter racional trabalha com a sistemática de divisão do trabalho para obter a eficiência dentro das organizações, ou seja, a divisão do trabalho divide o poder dentro da organização.

2.4 Impessoalidade nas relações:

A impessoalidade nas relações não distingue as pessoas, mas sim cargos e funções que as mesmas exercem na organização.

2.5 Hierarquia de autoridade:

Hierarquia informa que cada cargo que possui um peço inferior na organização não deve ficar sem supervisão. A Hierarquia de autoridade também define as chefias e os cargos das autoridades.

2.6 Rotina e procedimentos padronizados:

Regras e procedimentos impõe o poder de regular a conduta do funcionário dentro da organização, os procedimentos e regras podem mudar de acordo com o cargo que o colaborador ocupa para obter disciplina.

2.7 Competência técnica e meritocracia:

Competência e o mérito são responsáveis direto pela admissão, classificação e mudança de função dentro a organização.

2.8 Especialização da administração:

O membro do corpo de administração nem sempre é proprietário da organização, mas sim um colaborador especializado na função de administrador da organização.

2.9 Profissionalização dos participantes:

Os colaboradores de uma organização são profissionais pois se encaixam em diversos fatores como especialista de um cargo.

2.10 Completa previsibilidade do funcionamento:

Consequência do uso da teoria de Max Weber foi a antecipação e das tarefas e a previsibilidade das atividades estabelecidas em normas e regulamentos.

DISFUNÇÕES DA TEORIA 

Para Max Weber, a burocracia é uma organização cujas consequências desejadas se resumem na previsibilidade do seu funcionamento no sentido de obter maior eficiência da organização. Porém, ao analisar as consequências desta teoria, Merton notou que haviam cconsequências indesejadas, que levavam a ineficiência. A estas consequências negativas, Merton deu o nome de disfunções da burocracia, sendo elas:

1. Internalização das regras e apego aos regulamentos:

Os regulamentos, de meios, passam a ser os principais objetivos do burocrata.

2. Excesso de formalismo e de papelório

3. Resistência às mudanças:

A mudança passa a ser indesejável para o funcionário.

4. Despersonalização do relacionamento:

A burocracia tem como uma de suas características a impessoalidade no relacionamento entre os funcionários. Daí o seu caráter impessoal, pois ela enfatiza os cargos e não as pessoas que os ocupam.

5. Categorização como base do processo decisório:

Quem decide é sempre aquele que ocupa o posto hierárquico mais alto, mesmo que nada saiba a respeito do problema a ser resolvido.