A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
Por: byad • 24/5/2017 • Artigo • 958 Palavras (4 Páginas) • 528 Visualizações
COMO VOCÊ PERCEBE O USO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO NO CIRQUE DU SOLEI?
MBA – Gestão Estratégica de Pessoas
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
O Cirque Du Solei, não se prende a processos administrativos e conceitos formulados e seguidos. O sócio Laliberté é criativo, inovador e não se reporta a conceitos pré estabelecidos para desenvolver seu capital humano, uma vez que sua equipe técnica é composta de artistas, pessoas que não se prendem a qualquer tipo de conceitos ou padrões.
A Gestão do Conhecimento foi percebida em vários pontos da análise contextual.
No Cirque foi percebido que os gestores utilizam-se na sua grande maioria do Conhecimento tácido ou informal, ou seja, fomentam e valorizam a experiência individual dos trabalhadores e envolve valores intangíveis aos mesmos. No entanto, percebeu-se que o Conhecimento “Aspiral”.
Mostrou-se atento a globalização, quando seus espetáculos foram criados para romper fronteiras culturais, uma vez que seu corpo técnico tinham as mais variadas origens do mundo. Para Laliberté, gestar uma equipe onde há tanta diversidade intelectual, cultural não há possibilidade de colocar a fundo, procedimentos e regras para que todos cumpram por igual. No entanto percebeu-se que apesar de tanta diversidade a empresa desenvolvia a preocupação em fazer um grande trabalho de gestão de competências dentre os artistas, pois sabia que se eles possuíssem uma ótima comunicação, ambiente, isto iria impactar em seus comportamentos, sendo convertido positivamente para a organização como um todo.
Um exemplo disto foi o Treinamento In loco – em seis línguas para auxiliar na comunicação interna dentre os colaboradores. E a preocupação acirrada em sempre manter bem a adaptação cultural dos artistas, exemplo claro pela colocação da Caçadora de Talentos que viaja o mundo em busca de novas retenções.
Observou-se a valorização cultural de cada membro, fazendo desta uma vantagem competitiva para o Cirque (exemplo dos artistas chineses, com o espetáculo “Quidam”), desafio multicultural, melhores condições possíveis de trabalho, ficando muito clara a preocupação com a valorização do capital humano e consequentemente a Gestão do Capital Intelectual e Aprendizagem Organizacional, pois se adaptam rapidamente as mudanças, por mais conflitos que houvessem, como por exemplo: O escritório físico e a equipe técnica = diferença quanto aos horários de trabalho do Cirque. Outras ferramentas que chamaram a atenção no texto, foram o pensamento sistêmico, domínio pessoal (exemplo da equipe do escritório para com a equipe em turnê), por mais conflitos que houvessem, também tem a preocupação em estabelecer uma melhora de entendimento dentre ambos, como exemplos: Turnês, gestores e mudanças.
Com isto, criou sites para promover seus espetáculos e uma base de marketing e pré vendas para as futuras apresentações. O escritório central era o centro de criação e de produção de toda a organização.
Além disso, a visão compartilhada, onde se evidenciou que o Cirque du Soleil, prosperou com os artistas, investindo nesta diversidade multicultural, incentivando, inovando e investindo, pois para eles, a empresa era conhecida como “Mercadores de Sonhos”, por mais que tivessem uma estrutura física de ponta, não deixavam de fazer menção ao capital humano que possuíam.
Notadamente, a proposta circense do Cirque Du Soleil foi um diferencial para uma virtuosa experiência, que traz como proposta um circo sem animais, com pessoas de várias nações e de culturas diferentes, ou seja, valores muito diversificados. Contudo, falava-se a mesma língua naquele ambiente, a linguagem da arte, além disso, artistas criativos eram contratados para serem criativos
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