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A Teoria da Administração

Por:   •  25/10/2015  •  Resenha  •  4.844 Palavras (20 Páginas)  •  295 Visualizações

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TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO

CAP 4 – Administração Científica

Introdução

-Em termos de teorias da administração, a escola clássica é a mais velha, tendo se iniciado com a Teoria da Administração Científica, estabelecida por Frederick W. Taylor.

-Princípios baseados na estrutura formal e nos processos das organizações. As pessoas eram vistas como instrumentos de produção e utilizadas para alcançar a eficiência para a rganização.

Frederick W. Taylor

Vadiagem sistemática: a produção de cada operário era somente um terço do que poderia ser (restrição de produção). Essa preguiça poderia ser superada com uma administração capaz de inspirar ou forçar os operários a alcançarem padrões.

-Os trabalhadores acreditavam que, trabalhando mais depressa, fariam com que grande número de outros trabalhadores perdesse o emprego.

-Os sistemas administrativos “defeituosos” da época forçavam os operários a trabalhar mais lentamente, para proteger seus próprios interesses.

-Os métodos de trabalho empíricos vinham passando de uma geração para outra de trabalhadores (“regra do polegar”).

Sistema de Taylor (características)

  1. Análise do trabalho: a busca do melhor processo de executar o trabalho no menor espaço de tempo possível
  2. Padronização das ferramentas
  3. Seleção e treinamento dos trabalhadores
  4. Supervisão e planejamento
  5. Pagamento por produção

Os princípios da administração científica de Taylor

-Taylor identificou as seguintes características da administração científica:

 Ciência em lugar do empirismo.

 Harmonia em vez de discórdia.

 Cooperação, não individualismo.

 Máxima produção e não restrição de produção.

 Desenvolvimento de cada homem para a sua máxima eficiência e prosperidade.

-Princípios básicos da administração científica

1-  desenvolvimento de um método científico para o trabalho dos operários: desenvolver uma ciência para cada elemento do trabalho

2- estabelecimento de processo científico de seleção e treinamento do operário: selecionar cientificamente, treinar e desenvolver o trabalhador

3- cooperação entre as gerências e os operários: cooperar com os trabalhadores para garantir que os passos científicos sejam seguidos

4- divisão do trabalho dos operários em função da sua especialização: assumir todo o planejamento e a organização deixando os trabalhadores executarem suas tarefas

Suposições da administração científica

-A prática melhorada advirá da aplicação de método científico para análise dos problemas organizacionais.

-Existe um foco primário no trabalho em si, e não na pessoa que o está fazendo. O bom operário é visto como aquele que aceita ordens, mas não toma iniciativa de ações.

-A administração científica supõe racionalidade, no sentido clássico. As complicadas ações e reações motivacionais, emocionais e sociais das pessoas não são levadas em conta.

Os seguidores de Taylor

-Henry Gantt (1861-1919): criou o sistema de pagamento de incentivo “tarefa-bônus” e foi mais discreto do que Taylor na consideração das necessidades psicológicas e sociais dos trabalhadores.

-Frank (1868-1924) e Lilian Gilbreth (1878-1972): Estudo da fadiga, que visava a melhor maneira de realizar uma tarefa e aumentar a eficiência do operário. Interesse pelo esforço humano para aumentar a produtividade.

A administração de Ford e seus princípios 

 -Henry Ford (1863-1947) representa a contribuição da indústria para a formação da Teoria Clássica da Administração.

- Empresário com visão prática que buscava a cristalização do conceito da eficiência, no mais amplo sentido, em uma fábrica de automóveis.  

-A empresa, na visão de Ford, divide-se em dois níveis distintos: planejamento (os técnicos elaboram os métodos e o próprio trabalho) e execução(os operários só efetuam o trabalho que lhes é levado às mãos).

Enquanto no sistema de Taylor o operário executava, em um tempo padrão, no sistema de Ford os operários adaptavam seus movimentos da esteira rolante.  Taylor se preocupava com a “economia do trabalho humano”, já Ford se preocupava com a “economia de material e tempo”

O operário adaptava seus movimentos à velocidade da esteira rolante, sendo naturalmente conduzido à ritmização involuntária, de acordo com o nível de produção.

 Taylor manda executar movimentos sob rígido controle e Ford manda adaptar movimentos tão comodamente quanto possível ao ritmo da produção, às aptidões e à vontade.

- Os princípios de Ford:

O princípio da produtividade= recomenda o máximo de produção dentro de um período determinado.

 O princípio da intensificação= consiste em aumentar a velocidade rotatória do capital circulante.

O princípio da economicidade= refere-se a reduzir ao mínimo o volume de matérias-primas em curso de transformação.

 Ford se alicerçou na produção em massa, em série e em cadeia contínua, no pagamento de altos salários e na fixação de preços mínimos.

Ele se cercou de técnicos de elevada capacidade em todas as atividades necessárias ao êxito da fábrica.

 Diante do interesse que sempre demonstrou pelos problemas de seu pessoal, visivelmente pela revolucionária aplicação de benefícios salariais e assistenciais (inéditos em seu tempo), Ford pode ser considerado um precursor da Escola das Relações Humanas.

Apreciação crítica da administração científica

-A oposição aos métodos de Taylor se originou da gerência e dos sindicatos trabalhistas, que se julgavam ameaçados em seus privilégios e comodismos.

-As críticas ao sistema de Taylor podem ser resumidas em dois grupos:

1. Mecanização= desestimula a iniciativa pessoal do operário, tornando-o ‘parte da máquina’.

 2. Esgotamento físico= resultado frequente da ânsia do operário em realizar mais do que o previsto, para aumentar seu pagamento.

Como consequência, esse sistema tende a:

Especializar demasiadamente a produção do operário, tornando-o apêndice da máquina.

Destruir a iniciativa própria, e de algum modo o relacionamento interpessoal.

 Atomizar o trabalho em demasia, minimizando as aptidões dos operários.

CAP 7 – TEORIAS DE TRANSIÇÃO

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