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A Teoria das Finanças Públicas

Por:   •  3/3/2019  •  Resenha  •  943 Palavras (4 Páginas)  •  194 Visualizações

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ATIVIDADE A DISTÂNCIA 1 (AD1) - FILOSOFIA E ÉTICA

 

Universidade Federal Fluminense (UFF)

Curso de Administração Pública

Disciplina: Filosofia e Ética

Nome: Natália Fonseca Lopes:

Polo: Campo Grande

Matrícula: 17213110161

-> Estudar: Livro Convite à Filosofia, de Chauí, (Unidade I – Caps. 2 e 3) - Atividade da aula 2

  1. Sobre as Teorias a respeito da origem da filosofia, explique por que ela não é nem oriental nem um milagre grego.

Apesar de por muito tempo ter-se acreditado na origem da Filosofia como um milagre ou orientalista, i.e., de ter surgido como influência de pensamentos do Oriente, essas concepções atendiam a interesses, seja do próprio povo grego em mostrar-se excepcional e diferenciado de outros povos, seja para defender outras convicções étnicas, religiosas, etc., conectando a Filosofia a estas como forma de legar maios credibilidade e legitimidade. Contudo, já no final do século XIX, novos movimentos em diversas áreas do conhecimento buscaram modificar essas visões reducionistas sobre a origem da Filosofia.

De fato, a origem da Filosofia relacionava-se com tais visões, mas não de forma exclusivista. É necessário pagar tributo à influência dos conhecimentos orientais, pois a civilização grega muitas vezes bebeu na fonte de outros povos, seja na formação de seus mitos e religião – como no caso de dos poetas Homero e Hesíodo que se inspiraram em outras culturas anteriores ou estrangeiras-, seja na formação de costumes pelo contato em viagens com outros povos e por influência de culturas anteriores da região. Assim como é preciso que apesar de a visão orientalista ser exagerada ela tem seu peso, a visão da origem da Filosofia enquanto um “milagre grego” também tem um fundamento, ainda que hiperbólico. Os gregos adaptaram e remoldaram os conhecimentos adquiridos de outros povos tão intensamente que é possível quase esquecer tais influências. Quatro grandes adaptações desse conhecimento são bem exemplificativas desse processo e de sua importância para a cultura grega: 1. Dos mitos estrangeiros, os gregos imprimiram características humanas nas divindades e divinas nos humanos, e racionalidade nas narrativas que contavam a origem de tudo; 2. Os conhecimentos sofreram um processo de institucionalização, transformados em ciência, respondendo aos princípios da racionalidade, abstração e universalidade; 3. A organização sócio-política, separaram o poder político sobre um território da autoridade familiar ou religiosa, instituindo a política; 4; o pensamento, que passou a ser baseado na razão e dotado de leis universais.

  1. Quais eram as questões dos filósofos pré-socráticos?

Os filósofos do período pré-socrático ocupavam-se mormente das questões sobre “a origem do mundo e as causas das transformações na Natureza” (Chauí, 2000, p. 39), buscando uma explicação racional e sistemática, assim, ao compreender a Natureza, consequentemente seria possível entender a origem e as mudanças dos homens, por serem estes parte da natureza. Como para eles não havia o surgimento de tudo a partir do nada, eles buscavam entender e perenidade do mundo e as transformações que nele ocorrem, e isso se dava por meio da Filosofia, pois essa compreensão não era visível fisicamente, mas só através do exercício do pensamento. Para eles, a Natureza perene gerava tudo que nela havia, mas estes diferentemente de sua genitora eram perecíveis e mutáveis, o que caracteriza o movimento contínuo do mundo. Esse movimento seguia leis universais que podiam ser identificadas pelo raciocínio, que diziam que a transformação se dá de algo em seu oposto de acordo com as leis da Natureza;

 Apesar de os filósofos pré-socráticos compartilharem essa visão, eles não compartilhavam a crença sobre os mesmos motivos e razões para a origem e as transformações, cada um encontrava um princípio próprio para realizar tais explicações.

  1. Explique o que é e como funciona a maiêutica socrática.

A maiêutica socrática significa “parir”, e é um método que indica que a verdade está latente no homem, e pode revelar-se se este responder a diversas indagações, simples, porém perspicazes.

 A maiêutica se daria e dois momentos. No primeiro momento, o indivíduo questiona-se sobre uma questão, buscando as contradições existentes nas concepções que existem sobre tal questão, que são baseadas em opiniões e percepções. No segundo momento, o indivíduo elabora novos conceitos sobre a questão explorada, desenvolvendo por si só novas ideias e aumentando o estímulo ao pensamento. Assim, primeiro descontrói-se algo, para então reconstruir de forma mais pura e complexa.

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