A Teoria das Organizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES

Professora:  Fernanda Sauerbronn

Alunos:         Igor Rogério Ribeiro Lima Fernandes

                     Leonardo Bezerra Bittencourt Calazans

                     Pedro Henrique Bezerra de França

                     Safir Haziel Costa de Castro

             

Rio de Janeiro

2018

QUESTÕES:

A)  

  Estrutura organizacional: estabelece formalmente quem exerce poder sobre quem nas organizações. Como o próprio nome já diz tem como intuito estruturar essencialmente as ações e a fiscalização das atividades aplicadas para colaboradores, na grande maioria das vezes, das organizações. Exemplo: Atendimento a um paciente em estado muito grave em um hospital.

       

   Autoridade: está extremamente ligada a estrutura organizacional, tem como preceito regras e normas acordadas por todos os membros da organização. A autoridade nada mais é do que o “emprego” do poder gerado na estrutura organizacional. Exemplo: a relação entre o chefe geral do hospital sobre todos os chefes de departamento do mesmo.

  Poder: presente não apenas em quem possui autoridade dentro das organizações, mas também em quem possui algum tipo de conhecimento diferente e/ ou recursos diferentes. Esses conhecimentos e/ ou recursos fazem com que quem os possui tenha certo peso sobre os outros componentes das organizações. Exemplo: a relação entre o técnico em marcapasso e o cirurgião.

  Estrutura informal: nada mais é do que as relações interpessoais que, em geral, não estão presentes na estrutura organizacional, mas que interferem na satisfação ou não do público alvo de cada organização, afetando, como consequência, decisões internas das empresas. Exemplo: a forma como o paciente é tratado pela recepcionista assim que entra tem interferência em sua avaliação sobre o hospital.

B)

   Mary Parker Follet apresenta três métodos de solução de conflito e divergências entre grupos de trabalhadores e superiores. O primeiro método é o de força, que consiste na utilização de ameaças e violência para atingir a meta desejada. É um método arriscado e provoca um grande desgaste. Esse método não é adequado ao ambiente organizacional hospitalar já que as enfermeiras não podem estar extremamente desgastadas e estar submetidas a algum tipo de violência que afete seu trabalho.

    O segundo método é o chamado método da barganha. Consiste na utilização da negociação política entre as partes a fim de chegar a um acordo mútuo. Esse método pode ser benéfico no ambiente já que uma negociação ocorre entre grupos de poderes diferenciados na organização e pode fazer com que o grupo que teria uma inferioridade na estrutura tenha mais abertura e reconhecimento. No caso apresentado, isso vale para as enfermeiras e superiores.

     Por fim, o último método é o da integração. Esse método abrange a utilização de outras ferramentas administrativas que possam fazer com que o indivíduo se dedique e se envolva mais com a organização. Métodos mais participativos e democráticos são usados por Follet e no caso abordado(ambiente hospitalar) uma gestão mais participativa contribuiria para diminuir os conflitos e que ocorra a integração dos grupos, podendo ter mais foco no principal objetivo da organização: os pacientes.