A Teoria de preferência de dois fatores para explorar a satisfação no trabalho
Por: i528242 • 27/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.416 Palavras (6 Páginas) • 176 Visualizações
indicou na teoria de preferência de dois fatores para explorar a satisfação no trabalho (Cursis 2007); (3) a literatura reportada nessa folha sugere que fatores associados com altos níveis de satisfação no trabalho entre enfermeiros da saúde pública são similares a aqueles descritos como fatores motivadores ou inerentes na teoria de dois fatores.
Atualmente na Irlanda, a enfermagem da saúde pública está em transição devido a reconfiguração do sistema de saúde irlandês em curso, uma significante redução nos recursos (humanos, financeiros e materiais) para fornecer o serviço, a veloz mudança no perfil sociodemográfico de saúde de pacientes/clientes e a busca de especialização dentro do serviço de enfermagem publica. Parece oportuno, portanto realizar um estudo para explorar a satisfação no trabalho da rede de enfermagem publica (PHNs) e para contribuir com a literatura examinando quais facetas do trabalho melhoram a satisfação no trabalho e quais fazem a menor contribuição nessa coorte de enfermeiros
Método
Questões da pesquisa
As três questões formuladas da pesquisa foram: # Qual é o atual nível de satisfação do PHNs? # Quais fatores observados e efetivamente contribuem para a satisfação no trabalho entre a PHNs? # Que relação existe entre fatores demográficos como idade, posses, nível de instrução, local de trabalho e a satisfação no trabalho?
Desenho
O estudo usou um desenho quantitativo descritivo. Esse desenho permitiu os pesquisadores determinarem o atual nível de satisfação no trabalho e os fatores que a isso contribuíam dentro da amostra. Isso também facilitou a análise de variação na pontuação entre diferentes grupos por um número de variáveis biográficas (idade, posses, contexto de prática e nível de instrução) e satisfação no trabalho.
Amostra
A base de amostra usada foram todas PHNs (n = 2414) registradas como ativas corpo regulador irlandês (An Bord Altranais) em 2010. Um calculo para determinar o tamanho da amostra revelou que 332 respostas seriam necessárias de forma a reportar os resultados com 95% de confiabilidade, com um intervalo de 5. Em virtude disso, e reconhecendo as taxas de respostas historicamente baixa para questionários postais uma amostra aleatória de 1000 PHNs registradas foi feita pelo corpo regulador para os pesquisadores.
Foi incluído no estudo um critério de inclusão e excluso para enfermeiros da saúde pública atualmente engajadas em praticas clínicas, enquanto aqueles trabalhando no meio acadêmico ou de pesquisa foram excluídos. Da forma a melhorar a taxa de respostas um número de estratégias foram empregadas: uma planilha de informação detalhada sobre o propósito do estudo e um protocolo ético explicando como os participantes teriam seus direitos garantidos foi entregue junto com os detalhes do contrato de ambos pesquisadores e um envelope endereçado a estampado para o envio do questionário já preenchido. Como os detalhes do contrato eram desconhecidos pelos pesquisadores e como o corpo regulador não definiu uma instalação para o envio de lembretes aos destinatários não foi possível conduzir um acompanhamento. A taxa de respostas atingida foi de 35.1% (n = 351), o que excedeu o número esperado. Os detalhes biográficos da amostra foram variados em todos os aspectos (ex. idade, ambiente de trabalho, posses e nível de instrução). Consequentemente, especulasse que a amostra foi tão representativa da vasta população PHN quanto possível com o modo de amostragem empregado.
Coleta de dados
Dados foram coletados usando uma caderneta entregue pelo correio contendo um questionário biográfico e o questionário Índice de Satisfação no Trabalho (IWS), o qual foi desenvolvido pelo Stamps (1997). Foi concedida a permissão para o uso do IWS. O questionário biográfico solicitou dados dos participantes como idade, grupo, ambiente de trabalho, equipe de cuidados primários, número de PHNs no centro de saúde, número da população que são responsáveis, área executiva do serviço de saúde, período como PHN, detalhes de educação e registro. Apenas alguns desses resultados biográficos são apresentados aqui. O questionário IWS é um instrumento de duas etapas projetado para medir a satisfação dos enfermeiros com seu trabalho analisando seis componentes ou variáveis da satisfação no trabalho: pagamento, autonomia, requerimentos das tarefas, políticas organizacionais, status profissional e interação. Na etapa A do questionário, cada um dos seis componentes de satisfação é comparado com um outro componente e o entrevistado seleciona qual dos componentes num par é mais importante para eles. A estaba B utiliza uma escala Likert de 44 itens para medir o atual nível de satisfação para cada um dos seis componentes. Esse esquema de duas etapas aumenta a flexibilidade do questionário durante a analise. Como cada um dos seis componentes/variáveis é uma dimensão ou faceta da satisfação no trabalho, uma pontuação pode ser calculada para cada. Uma escala de sete pontos variando de concordo completamente para discordo completamente é aplicada em cada afirmação. Por exemplo, se um participante esta muito satisfeito, selecionaria “concordo completamente” (7 pontos), mas se estivesse muito insatisfeito então selecionaria “discordo completamente” (1 ponto). Antes da analise a pontuação negativa era reversa. Uma pontuação de 4 representava uma resposta neutra ou indecisa. Itens que eram avaliados de forma positiva recebiam a pontuação máxima de 7 para uma resposta “concordo completamente” e itens avaliados de forma negativa recebiam a pontuação de 7 com uma resposta “discordo completamente”. A margem de pontuação para cada componente ou variável varia de acordo com o numero de itens avaliados nesse componente. Por exemplo, pagamento tem 6 itens então a margem de pontuação é 6-42 (6*7) e status profissional tem sete itens, então a margem de pontuação é 7-49 (7*7). O resultado para satisfação atual no trabalho obtido da Etapa B pode ser classificado e comparado com classificações derivadas da etapa A, o que analisa a importância relativa dos seis componentes / variáveis da satisfação no trabalho. Essa comparação ajuda a identificar áreas que requerem melhorias ou mudança (Stramps 1997). O IWS foi escolhido pois (1) foi desenvolvido especificamente para enfermeiros, (2) é psico metricamente robusto e (3) foi utilizado com sucesso por outros pesquisadores, incluindo Curtis (2007), num contexto irlandês.
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