A Vantagem Competitiva

gestão estratégica de pessoas sempre foi um tema estudado com ênfase na relação entre políticas e práticas de gestão e outras variáveis organizacionais. Nas organizações se tem conhecimento que os seres humanos são as peças essenciais para os ganhos ou perdas empresariais. São as pessoas que promovem o sucesso ou insucesso das estratégias de uma organização atuando como protagonistas e trazem vantagem competitiva sustentável dando vida aos processos. Portanto, gerir pessoas implica determinar os objetivos, as políticas, as diretrizes e a estruturação das organizações. Nesse processo o foco principal é preparar as pessoas para a produtividade, eficiência e qualidade à realização dos objetivos organizacionais, de forma a conciliar os anseios individuais e sociais. O desafio maior está na integração dos valores organizacionais e a humanização das relações de trabalho. Esse artigo tem como objetivo chamar a atenção para o planejamento como ferramenta para gestão estratégica de pessoas com ações mais humanizadas. Para alcançar o objetivo proposto, utilizou-se a pesquisa bibliográfica em base dados científicos, tendo sido selecionados para composição da fundamentação teórica, diversos trabalhos publicados. Em termos gerais se entende que o ser humano é um fator de vantagem competitiva e seus talentos, intelectos e conhecimentos são fatores agregadores de valores nas empresas. O pensamento contemporâneo tem direcionado e reforçado a importância para o gerenciamento humanizado afim de atingir a eficiência e eficácia organizacional.

GESTÃO DE PESSOAS

Ainda há muitos questionamentos sobre as relações entre organizações e pessoas. As bases

teóricas têm possibilitado reflexões que demonstram implicações na maneira de perceber a

organização e quais as consequências para a gestão estratégica de pessoas.

As pessoas passam a significar o diferencial competitivo que mantém e promove o sucesso

organizacional: elas passam a constituir a competência básica da organização, a sua principal

vantagem competitiva em um mundo globalizado, instável, mutável e fortemente concorrencial.

Gerir pessoas implica na determinação de objetivos, de políticas, de diretrizes e da estruturação

das organizações (Silveira e Miranda, 2011). Nesse processo o foco principal é preparar as

pessoas para a produtividade, eficiência e qualidade à realização dos objetivos organizacionais,

de modo a conciliar os anseios individuais e sociais.

O desafio maior está na integração dos valores organizacionais e a humanização das relações

de trabalho (Pedro, 2006). Para mobilizar e utilizar as pessoas em suas atividades as

organizações estão mudando os seus conceitos e alterando as suas práticas gerenciais. Ao invés

de investirem direto nos produtos e serviços, estão investindo nas pessoas que entendem deles

e que sabem como criá-los, desenvolvê-los, produzi-los e melhorá-los.

A gestão estratégica de pessoas é uma temática bastante presente desde a década de 1980 nos

estudos em administração. Porém, as ideias iniciais acerca da gestão estratégica de pessoas

remontam à década de 1920, nos Estados Unidos, nas quais, políticas e práticas de gestão de

pessoas eram debatidas por economistas e acadêmicos das relações