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AD adm estratégicas

Por:   •  1/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  450 Palavras (2 Páginas)  •  254 Visualizações

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Nome: Lídia Cardoso Dantas

Pólo: Belford Roxo

Matrícula: 15213110068

A Administração Estratégica é compreendida como um processo onde será analisado os pontos fortes e fracos de uma organização, bem como as suas oportunidades e ameaças (utilizando a matriz SWOT), com o objetivo de formular estratégias para aumentar a competitividade e atingir seu grau de resolutividade.

O que muito se discute é a possibilidade desse processo ser utilizado em organizações públicas; de fato há mais dificuldade de se implementar com excelência, tendo em vista tamanha rotatividade de cargos de chefia, que acarreta num processo mais lento e ineficaz.

Infelizmente é comum relacionarem tal estratégia com uma questão de política partidária, onde os políticos delegam cargos da alta administração para pessoas ligadas aos seus partidos, por um simples jogo de troca de interesses e para beneficiar a si e a seu partido, e não pensando no bem da administração pública e da própria população (desta maneira ferindo o princípio da supremacia do interesse público, da impessoalidade, entre outros.)

Esta questão, muito polêmica mas muito rotineira prejudica a execução do Planejamento Estratégico, que requer comprometimento em realizar todas as etapas necessárias (declaração de valores, missão, visão e fatores críticos), para ser eficaz.

É possível dentro de uma Organização Pública estabelecer uma administração estratégica de qualidade? Como isso pode ser alcançado? São algumas perguntas que permeiam a sociedade.

Para que isso possa ser realizado, é preciso colocar pessoas qualificadas em cargos de chefias, que tenham afinidade e experiência com a área que irão assumir, seja ela educação, saúde, segurança, e etc; não basta ser indicado por ser amigo ou filiado de determinado partido se não tem competência para tal (È por isso que ocorre a constante troca de servidores nessa posição). Podemos perceber claramente essa importâcia através da colocação do Desembargador Federal Vladimir Passos de Freitas, que já foi Presidente do Tribunal Regional da 4a Região, e depôs o seguinte:

“A administração dos Tribunais Federais, e consequentemente da primeira instância, não deve ser alterada abruptamente a cada dois anos. Quer-se com isso dizer que devem existir planos de metas por um período mínimo de 04 anos, comprometendo-se a administração posterior com o que foi feito pela anterior. Não faz sentido um Presidente gastar elevadas verbas com um plano (p. ex.: qualidade total) se o seu sucessor não continuar os trabalhos. O que se tem a fazer é o Presidente da Corte submeter ao Plenário todas as ações mais ambiciosas e colher um compromisso de continuidade. Se não lograr êxito, deve ter a humildade de recuar e não tomar a iniciativa. Mas se houver a aprovação, agirá ciente de que, ao término de seu mandato, as providências continuarão. Entre a eleição e aposse deverá haver um prazo mínimo de dois meses para a transição”.

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