AS ABORDAGENS DO ESTUDO DA ADMINISTRAÇÃO
Por: rafaeladv • 9/11/2017 • Trabalho acadêmico • 562 Palavras (3 Páginas) • 186 Visualizações
ABORDAGENS DO ESTUDO DA ADMINISTRAÇÃO
Após o fim do século XIX, começaram a surgir estudos sobre administração como ciência. Basicamente se dividiam em dois grandes campos, a Administração Cientifica, introduzida por Frederick Taylor e a Teoria Clássica da Administração desenvolvida por Henry Fayol.
O foco da Administração Cientifica era pensar como se podia aumentar a produtividade e a eficiência em nível operacional, enfatizada as tarefas, para tanto foi desenvolvida a linha de produção, onde cada gesto do funcionário influenciava no tempo final de produção e consequentemente na capacidade produtiva das fábricas (PALADINI, 1998).
A Teoria Clássica por sua vez, preocupava-se com a estrutura organizacional, o seja, como se dispunham os setores da empresa e como estes se relacionavam a fim de tornar a integração mais fácil e eficiente. Ou seja, enfatizando a estrutura (PALADINI, 1998).
Isto posto, pode se afirmar que as duas teorias se diferenciavam pelo olhar que cada uma dava ao fato mais importante para melhorar a produção. Uma foca nas tarefas enquanto outra foca na estrutura organizacional (PALADINI, 1998).
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EVOLUÇÃO DA ESCOLA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Henry Fayol, preocupava-se em como a estrutura organizacional influenciava no produto final de cada organização. Em seus estudos e teorias buscou avaliar e desenvolver meios de tornar a produção eficiente em qualquer pratica administrativa (CHIAVENATO, 1986).
Sendo assim, uma visão de gestão centralizada era importante. O comando deveria ser forte e autoritário para que a eficiência seja garantida, e o interesse da organização deve ser mantido superior ao interesse individual (PALADINI, 1998).
De acordo com Chiavenatto (1986), Fauol salientava que toda empresa apresenta seis funções, sendo elas:
- Funções técnicas: intimamente ligadas a produção de bens ou serviços;
- Funções comerciais: relacionadas a compra, venda e permita;
- Funções financeiras: responsável pela gerencia de capital;
- Funções de segurança: ligada a proteção e preservação de bens e das pessoas;
- Funções contábeis: responsável por inventários, registros, balanços, custos e estatísticas, e
- Funções administrativas: relacionadas a coordenar e integrar as outras funções. Estando esta, acima das outras com a grande função de coordenação.
Sendo assim, a função administrativa tem a obrigação de traçar estratégias de ação para a empresa, ou seja, a atividade de administração, que tinha como funções a previsão, organização, comando, coordenação e controle.
Chiavenato lembra ainda que para que isto funcionasse, Fayol definiu também 14 princípios gerais da administração, que serviram como leis, são eles:
- Divisão do trabalho: aumentar a eficiência de produção através da especialização de tarefas;
- Autoridade e responsabilidade: direito de dar ordem, e obrigação de obece-las;
- Disciplina: obediência, e comportamento e respeito das regras;
- Unidade de comando: autoridade única;
- Unidade de direção: estabelecer planos para que as atividades tenham o mesmo objetivo;
- Subordinação dos interesses individuais aos gerais: o interesse da empresa deve sobrepor o interesse pessoal;
- Remuneração pessoal: a retribuição financeira deve ser justa e satisfatório para ambas as partes;
- Centralização: a concentração da autoridade e hierarquia;
- Cadeia escalar: linha de autoridade;
- Ordem: as coisas devem ter seus devidos lugares;
- Equidade: amabilidade justiça para lidar com o pessoal;
- Estabilidade pessoal: reduzir a rotatividade para aumentar a eficiência;
- Iniciativa: assegurar o sucesso dos planos;
- Espirito de equipe: a harmonia e união entre as pessoas fortalecem a organização.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATTO, I.: Introdução a Teoria Geral da Administração. Editora McGraw Hill do Brasil, 1986.
PALADINI, Edson Pacheco. As bases históricas da gestão da qualidade: a abordagem clássica da administração e seu impacto na moderna gestão da qualidade. Gestão e Produção, v. 5, n. 3, p. 168-186, 1998.
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