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AS ABORDAGENS DO ESTUDO DA ADMINISTRAÇÃO

Por:   •  9/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  562 Palavras (3 Páginas)  •  177 Visualizações

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ABORDAGENS DO ESTUDO DA ADMINISTRAÇÃO

Após o fim do século XIX, começaram a surgir estudos sobre administração como ciência. Basicamente se dividiam em dois grandes campos, a Administração Cientifica, introduzida por Frederick Taylor e a Teoria Clássica da Administração desenvolvida por Henry Fayol.

O foco da Administração Cientifica era pensar como se podia aumentar a produtividade e a eficiência em nível operacional, enfatizada as tarefas, para tanto foi desenvolvida a linha de produção, onde cada gesto do funcionário influenciava no tempo final de produção e consequentemente na capacidade produtiva das fábricas (PALADINI, 1998).

A Teoria Clássica por sua vez, preocupava-se com a estrutura organizacional, o seja, como se dispunham os setores da empresa e como estes se relacionavam a fim de tornar a integração mais fácil e eficiente. Ou seja, enfatizando a estrutura (PALADINI, 1998).

Isto posto, pode se afirmar que as duas teorias se diferenciavam pelo olhar que cada uma dava ao fato mais importante para melhorar a produção. Uma foca nas tarefas enquanto outra foca na estrutura organizacional (PALADINI, 1998).

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EVOLUÇÃO DA ESCOLA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

Henry Fayol, preocupava-se em como a estrutura organizacional influenciava no produto final de cada organização. Em seus estudos e teorias buscou avaliar e desenvolver meios de tornar a produção eficiente em qualquer pratica administrativa (CHIAVENATO, 1986).

Sendo assim, uma visão de gestão centralizada era importante. O comando deveria ser forte e autoritário para que a eficiência seja garantida, e o interesse da organização deve ser mantido superior ao interesse individual (PALADINI, 1998).

De acordo com Chiavenatto (1986), Fauol salientava que toda empresa apresenta seis funções, sendo elas:

  1. Funções técnicas: intimamente ligadas a produção de bens ou serviços;
  2. Funções comerciais: relacionadas a compra, venda e permita;
  3. Funções financeiras: responsável pela gerencia de capital;
  4. Funções de segurança: ligada a proteção e preservação de bens e das pessoas;
  5. Funções contábeis: responsável por inventários, registros, balanços, custos e estatísticas, e
  6. Funções administrativas: relacionadas a coordenar e integrar as outras funções. Estando esta, acima das outras com a grande função de coordenação.

Sendo assim, a função administrativa tem a obrigação de traçar estratégias de ação para a empresa, ou seja, a atividade de administração, que tinha como funções a previsão, organização, comando, coordenação e controle.

Chiavenato lembra ainda que para que isto funcionasse, Fayol definiu também 14 princípios gerais da administração, que serviram como leis, são eles:

  1. Divisão do trabalho: aumentar a eficiência de produção através da especialização de tarefas;
  2. Autoridade e responsabilidade: direito de dar ordem, e obrigação de obece-las;
  3. Disciplina: obediência, e comportamento e respeito das regras;
  4. Unidade de comando: autoridade única;
  5. Unidade de direção: estabelecer planos para que as atividades tenham o mesmo objetivo;
  6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais: o interesse da empresa deve sobrepor o interesse pessoal;
  7. Remuneração pessoal: a retribuição financeira deve ser justa e satisfatório para ambas as partes;
  8. Centralização: a concentração da autoridade e hierarquia;
  9. Cadeia escalar: linha de autoridade;
  10. Ordem: as coisas devem ter seus devidos lugares;
  11. Equidade: amabilidade justiça para lidar com o pessoal;
  12. Estabilidade pessoal: reduzir a rotatividade para aumentar a eficiência;
  13. Iniciativa: assegurar o sucesso dos planos;
  14. Espirito de equipe: a harmonia e união entre as pessoas fortalecem a organização.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHIAVENATTO, I.: Introdução a Teoria Geral da Administração. Editora McGraw Hill do Brasil, 1986.

PALADINI, Edson Pacheco. As bases históricas da gestão da qualidade: a abordagem clássica da administração e seu impacto na moderna gestão da qualidade. Gestão e Produção, v. 5, n. 3, p. 168-186, 1998.

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