AS DECISÕES CERTAS E SEGURAS SEMPRE
Por: c137felipe • 1/4/2018 • Resenha • 1.621 Palavras (7 Páginas) • 474 Visualizações
FELIPE OLIVEIRA LIMA
VICTORIA CAMARA COELHO
RESUMO: DECISÕES CERTAS E SEGURAS
SEMPRE - ROGER DAWSON (CAPÍTULOS 1 E 12)
SÃO LUÍS - 2016
As decisões que tomamos são de crucial importância no decorrer das nossas vidas; elas têm o poder de mudar rumo de uma vida em definitivo. Assim como no exemplo mostrado de James Goldsmith, no qual uma competente decisão determinou o futuro e consequente sucesso de sua empresa. Algumas decisões são boas, brilhantes, outras, simplesmente desastrosas. Não somente as grandes influem no nosso futuro, todos os dias, tomamos centenas de decisões que moldam a nossa capacidade de tomar decisões isso é o que é mais determinante em nosso futuro.
Entretanto, nesse contexto, surgem dúvidas: Como pessoas bem-sucedidas tomam decisões certas? Que processos elas utilizam? A maioria das pessoas não sabe o que as guia durante a tomada de decisões, ou seja, não há fórmula exata para isso. As pessoas só tomam atitudes e aperfeiçoam-se com o tempo, ou não. E mesmo assim, pesquisas apontam que executivos (pessoas diretamente dependente disso), apenas em 50 por cento das situações, tomam decisões certas.
Existe uma forma adequada de tomar decisões, e o ponto de partida é repensar o modo com que tomamos decisões. Para tornar-se um melhor agente de decisões, você deve deixar de lado a decisão propriamente dita e focalizar no modo em que conduz o processo decisório. Uma vez que domina o processo, você poderá tomar decisões com maior confiança.
Durante a tomada de decisões surgem questões, devidamente ponderadas, levantam dúvidas sobre e a importância e na influência das decisões e consequências possíveis ou até mesmo o risco de uma oportunidade perdida, por exemplo.
Ao decorrer da história, houve inúmeros erros de decisão que acarretaram consequências desastrosas. O mesmo ocorre em cada um de nós. O que nos resta é fazer a reflexão sobre o que deu certo e o que deu errado para assim moldarmos uma abordagem de decisões mais adequada futuramente.
Uma das características dos agentes de decisões seguros é o bom senso de oportunidade. Eles sabem tomar decisões de maneira eficaz, com rapidez e assumindo responsabilidades. Apesar de parecer um grande erro, saber tomar decisões com rapidez proporciona uma melhoria na busca da raiz do seu problema bem como diminui o stress nas situações de tomada de decisão.
A segunda característica comum aos agentes de decisões é saber delegar poderes, ou seja, permitir que outra pessoa tome a decisão seja através de treinamentos ou até de maneira instintiva.
A terceira é a capacidade de viver com a ambiguidade e as pressões que ela pode causar. As pessoas que toleram o stress da incerteza do futuro são do tipo que tem condições de atravessar com êxito uma vida de riscos e oportunidades.
Entretanto a característica mais valiosa para qualquer agente de decisão é a coragem para tomar uma decisão. Muitas vezes é difícil saber se a decisão que tomamos é a certa, por muito tempo predominou no mundo uma natureza majoritariamente intuitiva. Aos poucos houve uma transição para a tomada de decisões baseada na lógica. Porém nunca deixando a criatividade de lado, pois tomar decisões com segurança demanda tanto lógica como intuição. O processo decisório flutua entre essas duas referências, cabendo a você desenvolver um próprio método de abordagem.
Por fim, um grande agente de decisão possui nove características essenciais na tomada de decisões. São elas:
Característica número 1 – Ser altamente tolerante com a ambiguidade
Os agentes de decisão não precisam ler tudo direitinho e nem precisam conhecer todos os detalhes da questão. Sabem que de alguma forma o problema será resolvido e que eles não precisam estar presentes para que isso aconteça. Fazer um planejamento é bom quando se está nas fases de classificação e esquematização da tomada de decisão. Por outro lado, é uma péssima característica quando se está em apuros e há necessidade de se tomar uma decisão rápida. A escolha certa nem sempre é a solução perfeita. As vezes, você terá que escolher algo que tem apenas uma boa chance de sucesso, sem nenhuma garantia.
Característica número 2 – Ter um senso de prioridade bem ordenado
Um senso de prioridade bem ordenado representa a estrutura dentro da qual você toma a decisão. As cinco virtudes abaixo caracterizam um bom agente de decisões:
- Enxergar longe: Ser capaz de enxergar todas as implicações futuras decorrentes da decisão.
- Ter uma visão abrangente: Essa virtude faz com que você veja o efeito da sua decisão em uma escala muito maior.
- Agir sem precisar da aprovação alheia: Use a sua capacidade de decisão e a sua capacidade de persuasão para convencer as pessoas ao seu redor.
- Pensar independentemente dos outros: Manter-se firme mesmo quando as pessoas ao seu redor não concordam com a sua decisão.
- Um agudo sentido de valor ético: Não permitir que seus valores interiores sejam seduzidos, apesar das tentações.
Característica número 3 – Ser um bom ouvinte
Uma pessoa que é uma boa ouvinte é capaz de realizar melhores decisões. Para aumentar a sua concentração durante uma palestra, você pode inclinar-se para frente, inclinar um pouco a cabeça para o lado para demonstrar que você está prestando atenção, fazer perguntar ou fornecer um feedback. Para aumentar a sua compreensão do que está sendo dito, faça anotações desde o início da conversa, não faça julgamentos acerca do orador, saiba por antecipação o que você irá ouvir e identifique o lado do cérebro que está dominando. Para aperfeiçoar a sua capacidade de avaliar o que está sendo dito, primeiramente deixe que a pessoa fale o que ela deseja, para que depois você possa discutir com ela sobre o que vocês podem fazer e o que não podem. Além disso, ter consciência acerca das suas predisposições pessoais também pode ajuda-lo a aperfeiçoar a sua capacidade de avaliação do que os outros estão dizendo. Não permita que o seu entusiasmo por uma ideia o empolgue. E, por último, faça anotações em um bloco de papel dividido em duas colunas por uma linha vertical, colocando os fatos apresentados na coluna da esquerda e a sua avaliação acerca dos fatos na coluna da direita.
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