AS Teorias da Administração
Por: brumenegol • 9/11/2017 • Trabalho acadêmico • 5.216 Palavras (21 Páginas) • 300 Visualizações
RESUMO
As teorias da administração são um manual de normas que se completam, levando assim a ciência administrativa ao cotidiano das pessoas e organizações, na intenção de produzir desenvolvimento e a maior eficiência e eficácia possível além de produtividade e lucros. Dada a importâncias dessas teorias para a sociedade como um todo, nosso objetivo principal nesta busca por conhecimento são identificar esses estudos sobre a administração, seus conceitos, seus principais formadores e o desenvolvimento das teorias com o decorrer dos tempos.
Palavras-chave: Teorias.Administração.Organizações.
1 INTRODUÇÃO
Percebe-se que a prática da administração encontra-se em todas as esferas da sociedade partindo do individual para o geral, e em virtude de estudos realizados nesta área no decorrer dos anos e dada a sua grande importância; revelando-se pelo surgimento de diversas teorias defendidas por grandes estudiosos da história administrativa, há a necessidade de distinguir, analisar, relacionar e aprender sobre cada uma dessas teorias e suas contribuições para a formação dos conceitos de administração.
Utilizando a Prática de Pesquisa Documental podemos perceber mediante a pesquisa que a administração como ciência é algo relativamente recente, pois os estudos neste sentido datam do início do século XIX, quando trouxeram importância e reconhecimento desta ciência junto às demais, através da verificação prática de que o desenvolvimento social e econômico passava pelas organizações.
Partindo do percussor destes estudos, Frederick Taylor; que se iniciou de sua determinação em identificar melhores métodos a serem aplicados nas empresas para uma produtividade de alto nível; quase ao mesmo tempo despontavam as análises de Henry Fayol com sua compreensão organizacional baseada no enfoque da estrutura administrativa. Logo após Max Webber divulgou suas conclusões sobre a necessidade de burocracia nas organizações; seguido pelas convicções estruturalistas que resultam da oposição entre a teoria clássica e das relações humanas, que foi a teoria com maior enfoque nas pessoas; em seguida discorremos sobre a teoria comportamental que observa o modo como os indivíduos se comportam, seus desejos e necessidades; a teoria do desenvolvimento organizacional onde os vários autores tentam aplicar as ciências do comportamento e por último a teoria da contingência que se refere a relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas e a teoria dos sistemas que firma sua ideias na interligação do conjunto ou seja, o todo das organizações.
2 SURGIMENTO DA CIÊNCIA ADMINISTRATIVA
A Abordagem Clássica foi produto da Revolução Industrial, que trouxe o crescimento acelerado e desorganizado das empresas exigindo estratégias para substituir a improvisação até então utilizada; e ainda a necessidade de organizações mais eficientes e competentes com maiores condições de concorrência diante das grandes disputas entre empresas. Segundo Chiavenato (2003, p.49):
O panorama do início do século XX tinha todas as características e elementos para inspirar uma Ciência da Administração: uma imensa variedade de empresas, com tamanhos diferenciados, insatisfação generalizada entre os operários, intensa concorrência, alto volume de perdas por decisões mal formuladas.
Inicia-se, nesse período, a produção em massa, com o domínio dos monopólios, principalmente nos Estados Unidos, e, com uma cadeia de sucessivos acontecimentos, aumentou-se o número de assalariados nas indústrias e tornou-se extremamente necessário evitar o desperdício de materiais (insumos) e diminuir gastos com a de mão-de-obra. Surge assim, a divisão do trabalho em dois grupos os que pensam (gerentes) e os que executam (trabalhadores), são fixados os padrões de produção, descritos os cargos, determinadas as funções, estudados os métodos e normas de trabalho, criando assim; condições econômicas e técnicas para o surgimento do taylorismo nos Estados Unidos e do fayolismo na Europa. Neste contexto, no início do século XX dois engenheiros, um americano Frederick Winslow Fayol e outro europeu, Henry Fayol, desenvolveram seus primeiros trabalhos com relação à Administração. O primeiro iniciou a chamada Escola da Administração Científica, e o segundo desenvolveu a Teoria Clássica; e sem ao menos haverem se comunicado e com princípios que se diferem e até mesmo se opõem, é correto afirmar que suas ideias formaram a bases da chamada Abordagem Clássica da Administração, cujas premissas regeram os primeiros quarenta anos do século XX no cenário administrativo das instituições empresariais. (CHIAVENATO, 2003).
3 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Frederick Winslow Taylor (1856-1915), conforme Chiavenato (2003) foi fundador da Administração Científica, nascido na Filadélfia, Estados Unidos; veio de família rígida e obteve educação com forte disciplina e dedicação ao trabalho. Iniciou sua carreira como operário, galgando a pirâmide das funções até tornar-se engenheiro. Na época, o método de pagamento era por peça ou tarefa; os patrões tentavam obter o máximo no momento de firmar o valor da tarefa, e por outro lado os operários diminuíam a velocidade de produção para compensar o pagamento por peça fixado pelos patrões. Essa situação levou Taylor a estudar esta dificuldade de produção para tentar uma solução agradável tanto a patrões como empregados. Ele começou analisando as tarefas (que é a ênfase de seu estudo) de cada operário, seus movimentos e processos no trabalho pra aprimora-los e tornar a produção mais ágil. (CHIAVENATO, 2003)
Administração Científica: abordagem desenvolvida por Frederick Taylor, apoiada em quatro princípios básicos para aprimorar o desempenho organizacional: estudo das tarefas, usando medidas objetivas, visando determinar “a melhor maneira” de executá-las; seleção das melhores pessoas para a tarefa, treinamento das mesmas nos métodos mais eficientes e incentivo monetário para os que desempenham as tarefas. (CARAVANTES,PANNO E KLOECKNER,2005,p. 58)
Dos estudos do engenheiro resultou a publicação de seu livro Shop Management (1903) que corresponde ao chamado primeiro período de Taylor, livro no qual abordava técnicas de coerência no trabalho do operário. De acordo com Silva (2008) na essência do livro o autor defende os seguintes pontos:
- A meta da administração
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