Ambiente Econômico e Gestão de Instituições
Por: Sônia Voss Laureth • 24/4/2017 • Resenha • 1.057 Palavras (5 Páginas) • 168 Visualizações
Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul
Campus Tubarão, SC.
Curso de Pós-Graduação em Gestão de Finanças - 2015
Disciplina: Ambiente Econômico e Gestão de Instituições
Professor: Rogério Santos da Costa
Aluna: Sônia Voss Laureth
Resenha do artigo: Os efeitos comportamentais na tomada de decisão dos gestores de micro e pequenas empresas: um estudo em empresas do ramo de confecções
- INTRODUÇÃO
O artigo “Os efeitos comportamentais na tomada de decisão dos gestores de micro e pequenas empresas: um estudo em empresas do ramo de confecções” foi desenvolvido pelos autores Wenner Glaucio Lopes Lucena, Elienaide Gomes de Melo, Virginia de Vasconcelos Rabelo e Gileno Fernandes Marcelino e aprovado e disponibilizado no portal de periódicos da Unisul – Universidade do sul de Santa Catarina.
Neste, os autores buscam discutir sobre como os aspectos comportamentais influenciam a tomada de decisão relacionada a finanças e economia de uma forma geral, nas micro e pequenas empresas. Para tanto, são utilizadas variadas metodologias, como as citações de autores diversos para esclarecer sobre os detalhes dos temas envolvidos, bem como a aplicação de pesquisas com empresários do ramo de confecções, visando conhecer os pormenores que envolvem o meio.
A partir da pesquisa efetuada, os dados foram tabulados, organizados e viraram gráficos e tabelas que em seguida foram analisados pelos autores, de forma a demonstrar a realidade da questão abordada no setor de confecções.
- DESENVOLVIMENTO
Os autores iniciam o artigo enfatizando os aspectos históricos das finanças comportamentais e afirmando que a mesma não é um campo de estudo novo. Estes, apud Araña e Léon (2008, pág. 700), afirmam que ‘emoções podem afetar escolhas ou preferências individuais e comportamentos econômicos’. Para melhor compreender e elaborar o estudo optou-se por analisar alguns pontos chave: finanças comportamentais, micro e pequenas empresas e psicologia cognitiva.
Lopes et. al. (2010, apud Haugen, 2000) afirma que “As finanças comportamentais vão além, as finanças modernas baseiam-se em modelos de risco-retorno e partem do princípio da racionalidade do investidor e da eficiência do mercado”.
Desse modo, os autores defendem a ideia de que as decisões são tomadas, entre outros fatores, de suas diversas características pessoais, devendo seu perfil ser traçado e estudado para melhor entender sua influência no mercado financeiro. Os mesmos admitem que exista uma diversidade de conceitos diferentes para as finanças comportamentais e que, conforme Thaler (1999) “é necessário aceitar a possibilidade de que alguns dos agentes na economia se comportem, em alguns momentos, de forma não completamente racional”.
Quanto à micro e pequenas empresas foram explicadas as metodologias de separação das mesmas, ordenadas por classe de faturamento e também pelo número de funcionários para o caso da indústria. Destacou-se também a importância das micro e pequenas empresas para a economia, dado seu número crescente, bem como a crescente necessidade de controles demandados pelas mesmas.
Em continuidade, os autores apontam destacam a influência da psicologia cognitiva, em especial da aversão a perda, onde, considerando-se que as decisões são tomadas com base na análise da relação custo-benefício, as pessoas tendem a sentir mais pela perda do que tem euforia pelos ganhos obtidos.
Destacam ainda que as pessoas em geral tendem a superestimar suas opiniões e conhecimentos, não admitindo a insuficiência deles, e desse modo tomando decisões as vezes equivocadas em virtude da utilização de informações inadequadas.
Para melhor compreender a influência dos fatores até então discutidos, realizou-se uma pesquisa em empresas do ramo de confecções. Os autores do estudo em questão buscaram tabular e analisar estes dados de forma estatística e gráfica, de modo a facilitar o entendimento de sua representatividade.
De acordo com sua descrição, os empresários tem se preocupado com o investimento em educação e formação profissional, tanto para si como também em cursos de aperfeiçoamento para seus funcionários. Ainda de acordo com a análise dos autores, as empresas do setor focam suas estratégias principalmente no fator preço, levando em consideração o nicho de mercado e volume de vendas na hora de investir na empresa.
Focando mais no objetivo do estudo, os autores perguntaram aos empresários qual era seu perfil de investidores, constatando que a maioria de declarava audacioso, arriscando e enfrentando os desafios. Neste momento, os autores do artigo em questão fazem uma ligação com o tema, destacando que esta característica vai de encontro ao perfil de finanças comportamentais, onde “o perfil dos empreendedores reflete na tomada de decisão na empresa”.
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