Análise da Viabilidade econômica de novos projetos
Por: Bárbara Carrara • 23/5/2018 • Trabalho acadêmico • 2.004 Palavras (9 Páginas) • 236 Visualizações
Faculdade Ruy Barbosa
Docente: Edmilson Peralva
Discente: Bárbara Cristina Carrara
Trabalho sobre: analise de viabilidade econômica
Análise da viabilidade econômica de novos projetos
Podemos observar que o texto fala de forma direta sobre como investir em novos projetos, sabendo fazer a utilização correta de um capital a curto ou longo prazo.
Alguns gestores, não realiza o estudo da viabilidade, onde é ai que eles comentem os erros, muitas vezes fazem investimento sem analise de retorno e acabam no “prejuízo”, pois muitas vezes percebem que o capital foi investido errado, no momento errado e em alguns casos ainda fica com saldo negativo, por não terem feito uma analise econômica.
Conforme foi descrito é de extrema importância à análise de um novo negócio, ou seja, um estudo antes de fazer qualquer investimento, analisando todos os riscos possíveis e retornos que podem ser obtidos, e assim conseguir determinar a hora e onde se devem ser investido o dinheiro e conseguir maximizar a satisfação do empresário, diante de suas limitações em que se encontram. Os gestores tem que saber utilizar o capital de maneira correta e no tempo certo.
Partindo para o orçamento do capital toda empresa tem a necessidade de fazer procedimentos de avaliação dos investimentos, principalmente àqueles de longo prazo. Com o decorrer do tempo as empresas tomam decisões de investimentos seja ela por causa de reformas, ou seus ativos estão desgastados, e o orçamento de capital avalia e escolhe os investimentos de longo prazo de acordo com os objetivos da organização.
Os investidores ao realizarem determinado investimento, estão com o objetivo de aumentar seu capital, sejam eles em ações, debêntures, poupança e títulos. Nenhum investidor qualquer que seja, aplica o seu dinheiro, pensando em perdê-lo, dessa forma na medida em que se faz um estudo detalhado antes de aplicar o capital aumenta a chance de se conseguir fazer com o que o seu capital após o investimento seja aumentado e não diminuído. Por existir muitos tipos de investimentos, as pessoas acabam ficando com duvida de como, onde e quando investir. Por isso que é de extrema importância fazer um estudo antes de viabilidade, para ver onde se é melhor investir. Lembrando – se que antes de investir é preciso conhecer as variáveis do investimento e ver ser é viável ou não. As taxas que devem ser levadas em consideração para saber se aquele determinado investimento é viável ou não são as TIR e TMA, analisando essas taxas reduz a taxas do investimento dar errado.
A característica do investidor deve ser a mais pratica possível, pratica porem com analise de investidor. Conhecer a situação financeira e patrimonial da empresa ajuda muito a identificar o tipo de investimento. Possibilita saber se a empresa tem um grau alto de liquidez ou não. Se tiver uma alta liquidez mostra, por exemplo, que a empresa pode investir em ativos de mais longo prazo. Outro fator que determina a característica do investimento é o prazo em que ele vai precisar do dinheiro. Um gestor tem que saber o prazo em que a organização vai necessitar daquele recurso.
Para ajudar os investidores foi criado em janeiro de 2010 a API (Análise do Perfil de Investidor). Essa analise vem ajudando os investidores determinarem o seu perfil e não colocarem o seu dinheiro onde não é o seu objetivo, através disso evita aquele investidor, por exemplo, que quer que seu dinheiro renda qualquer coisa e não quer assumir um risco, transfira seu investimento de uma poupança para o mercado de ações. Em geral, o objetivo do API é dar orientações aos investidores conservadores a não colocar seus dinheiros em uma situação de risco. Com o API os investidores vão, antes de fazer um investimento em uma instituição financeira, preencher um formulário a fim de saber seu perfil de investidor para atender a sua necessidade sem correr risco de perda. Depois de se identificar uma possibilidade de investir com um baixo risco será preciso analisar onde conseguir os recursos, para esse investimento. Há varias formas de se conseguir, o gestor deve analisar qual dessas formas seria mais viável para a necessidade atual da empresa. Existem diversas formas de se conseguir recursos para um investimento, são elas: Debêntures, Financiamento, Desconto de Títulos e Arrecadamento mercantil. Basta o gesto analisar qual será a que mais se encaixara no perfil da empresa naquele momento.
Podemos observar que o texto cita que ter um fluxo de caixa é de extrema importância para as empresas, pois é onde elas procuram ter o controle de entrada e saída de recursos. Muitas empresas ainda “desconhecem essa ferramenta” ou usam de maneira errada, não conseguindo ter um controle exato dos recursos. A partir do momento em que a empresa utiliza um recurso de terceiros ela fica ciente que existe um prazo para que seja feito aquele pagamento, o curto ou em longo prazo.
Um fluxo de caixa mostra a entrada e a saída de caixa, mostrando um saldo ao final de cada mês. Fazer um estudo detalhado ao fim de cada mês é necessário, pois a empresa pode esta com dificuldade de cumprir com suas obrigações e mesmo assim esta com entrada de caixa no final do mês. Com o fluxo de caixa também é possível projetar resultados e fazer previsões baseadas em dados passados e presentes de quanto dinheiro vai restar e consequentemente ser investido, maximizando o que sobrou de caixa ou de quanto financiamento vai ser necessário para liquidar as dividas. O fluxo de caixa mostra impactos de um possível aumento ou diminuição das vendas, apresenta também impactos resultantes de variações no custo de produção.
Outro fator muito importante para a analise de viabilidade econômica é a depreciação, pois muitos gestores não consideram as despesas que não foram desembolsadas, o que acabam projetando lucros que não são tão reais. Os gestores tem que se lembrar que teve ser levado em consideração tudo aquilo que reflete no patrimônio da empresa. Durante a elaboração do fluxo de caixa a depreciação tem um papel fundamental, pois é preciso levar em consideração as despesas não desembolsadas, e essas incluem a depreciação.
Quando calculado o fluxo de caixa do período é necessário retirar a depreciação do lucro bruto para calcular o imposto de renda. Isso é uma maneira de proteger a empresa contra pagamento de imposto e depois somada novamente ao lucro após o imposto de renda, pois apesar de ser uma despesa, que foi deduzida do lucro, não teve saída efetiva de recursos no período.
Podemos observar no exemplo abaixo que a empresa apresentou um fluxo de caixa negativo de R$2.450,00 que representa o investimento feito e nos outros anos a empresa obteve saldos positivos no fluxo, o que significa que teve entradas de caixa. O fato importante a ser analisado é a depreciação que foi confrontada com o lucro bruto e assim o lucro foi diminuído e só depois calculou imposto sobre lucro e depois somado novamente no lucro após imposto de renda.
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