Análise e comparação da gestão organizacional
Por: tassiatulsen • 30/4/2018 • Trabalho acadêmico • 3.193 Palavras (13 Páginas) • 180 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
A ideia central dessa pesquisa reside no estudo analitico e comparativo da gestão organizacional do HGP Hospital Geral Prontonil LTDA e do Hospital Semiu Serviços de Especialidades Médica e Internações de Urgência LTDA.
As instituições de saúde, entre elas os hospitais, são formados por pessoas que convivem profissionalmente e tomam decisões que afetam tanto a instituição como a coletividade de forma direta ou Indireta. Os princípios fundamentais de um sistema organizacional, deve esta em transparência, e ter conhecimento necessário de toda a estrutura da instituição para descobrir alguma falha.
O sistema organizacional quando implantado, gera vários beneficios como satisfação dos clientes e aperfeiçoamento continuo da gestão de qualidade.
Os dados de caracterização de cada instituição nos mostra a diversidade e tamanho de cada um dos estabelecimentos.
HGP Hospital Geral Prontonil LTDA, logrado no município de Nova Iguaçu na cidade do Rio de Janeiro, ramo de atividade: Atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências, com número de 260 funcionários.
Semiu Serviços de Especialidades Médica e Internações de Urgência LTDA, logrado no município do Rio de Janeiro na cidade do Rio de Janeiro, ramo de atividade: Atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências, como número de 510 funcionários.
2 Ética, Politíca e sociedade
Ética é um ramo da filosofia dedicado a reflexos morais, ética e moral não se separam.
É fundamental a existêcia de uma ética institucional para que se tenha uma organização. Ética nos fala de valores, princípios e normas que servem de base para o comportamento humano, nos mostra as atribuições, responsabilidades de cada indivíduo de acordo com seus atos.
É importante refletir, o que é levado em conta no processo de tomada de decisões e a preocupação com a influência dos aspectos financeiros, econômico e gerenciais em confronto possível com a dignidade e os direitos dos pacientes.
Em (1989) surge nos Estados unidos a figura do administrador, dividindo-se em 3 pilares: Médico, Enfermeiro e Administrador. Como isso surge mudanças organizacionais administrativas, incorporando aos profissionais conhecimentos administrativos.
"a evolução histórica aponta para a progressiva constituição de uma ordem jurídica superior, fundada nos mesmos valores de respeito integral à dignidade humana, ordem que é o sistema mundial de direitos humanos ..." COMPARATO, Fábio Konder. Ética, direito, moral e religião no mundo moderno.São Paulo: Cia. das Letras, 2006.(p. 361)
A saúde passa a se preocupar com o lucro, eficiência, eficácia, qualidade e satisfação do cliente. Mesmo que algumas decisões administrativas podem entrar em conflito com a relação dos profissionais de saúde.
Há no hospital contemporâneo uma linha demarcatória que coloca, de um lado, os que cuidam diretamente do enfermoe, de outro, os que dão sustentação ao que aqueles fazem. Entre os primeiros, estão os médicos, o corpo de enfermagem, o pessoal dos serviços auxiliares de diagnósticos e terapia. Entre os segundos, o pessoal de apoio administrativo e dos serviços de infra-estrutura. Dois terços do pessoal se inclui habitualmente no primeiro agrupamento. O segundo grupo, de apoio, chamemos assim, sem contato permanente com o doente, pode exercer suas profissões fora do setor de saúde. Ele não trabalha com ou sobre o doente, trabalha cursando no sentido de que o cuidar, que é dos outros, se faça do melhor modo possível. Não há portanto, uma categoria única de trabalhadores hospitalares, mas diversas, em função das diferentes atividades desenvolvidas, quer dentro de um como de outro daqueles grupos. O primeiro daqueles é mais homogêneo, posto que seu objeto de trabalho é o doente ou a doença, limitando, obrigatoriamente, a atuar em instituições médicas. O segundo, de múltiplas categorias e funções, permite que seus trabalhadores possam exercer suas profissões em outros ramos ou atividades aconômicas. Neste último casa pode se materializar o trabalho, mensurando-o em termo de números de roupas lavadas, refeições feitas, material comprado e distribuído, entradas e saídas do caixa, pessoal selecionado ou dispensado, internações procedidas.” (RIBEIRO 1993, p.34)
2.1 Código de ética
As empresas apresentadas nessa pesquisa, apesar de muitas semelhanças, divergem em um aspecto fundamental, o código de ética.
A primeira, por ser uma unidade hospitalar de pequeno porte, possui um código de ética que norteia as decisões tomadas.
Já o segundo hospital, possui um código de ética específico, e utiliza dos códigos de ética de cada uma de suas profissões.
Apesar de ambos possuirem código de ética, um mais específico e complexo o qual abrange todas as áres, o outro de forma geral, e superficial sem ser muito elaborado e não muito específico.
“se organização é uma instituição social, constituída de pessoas e definida pelos seus papéis e relacionamentos, é fundamental a existência de ambientes de trabalho que preservem a satisfação do funcionário e o respeito ao ser humano. Assim, quanto maior for o envolvimento do funcionário com a organização maior será o seu comprometimento...” MARCHIORI, Marlene (org). Faces da cultura e da comunicação organizacional. 2 ed.São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2008, p.209
Frente a essas diferenças, observamos que o desenvolvimento é bem diferente. O espaço físico, o qual o hospital 1 tem um aspecto mais conservador, e aparenta investir pouco nessa área. Já o hospital 2 passou por diversas reformas ao longo dos tempos. A quantidade de leitos, e de profissionais é bem diferente, inclusive o hospital 2, possui um maior número de especialidades, em matéria de faturamento e investimentos, a diferença é ainda maior.
Diante disso podemos concluir, que o código de ética é vital para o desenvolviento hospitalar. Conscientizar a Direção a importância de manter vivo as regras dentro da empresa, visando a competitividade e evolução. Oferecer uma qualidade para os cooperadores.
É importante salientar, que não está em questão o atendimento profissional da equipe assistencial de nenhuma das instituições, de acordo com as informações coletadas, ambos estão voltadas para um trabalho
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