Armazem de pesquisa
Por: Jéssica Souza • 29/9/2015 • Projeto de pesquisa • 1.003 Palavras (5 Páginas) • 140 Visualizações
De acordo com Gasnior&Banzato (2001) e apud Barros (2005) a armazenagem é tida como uma importante função para atender com efetividade a gestão da cadeia de suprimento. Sua importância reside no fato de ser um sistema de abastecimento em relação ao fluxo logístico, que serve de base para sua uniformidade e continuidade, assegurando um nível adequado de serviço e agregando valor ao produto.
Já segundo Moura (1997), a armazenagem é a denominação genérica e ampla que compreende todas as atividades de um ponto destinado à guarda temporária e à distribuição de materiais ou produtos.
Para Petrônio e Paulo (2009), o armazenamento de materiais é necessário para reduzir os custos de produção e fretes, para garantir um melhor atendimento aos clientes.
No momento de armazenar os produtos, é necessário um local apropriado, com estruturas que se adequem às necessidades da empresa, e que estejam dispostas com o objetivo de facilitar o acesso de equipamentos de movimentação (como as empilhadeiras, por exemplo). Para proteger o produto de contaminações, deve-se atentar à compatibilidade dos mesmos, além disso, o local deve ser bem iluminado e ter prevenções contra incêndios. Deve-se levar em conta também a altura máxima permitida dentro do armazém, os fatores de estiva, entre outros.
De acordo com a visão do grupo, a armazenagem consiste em gerenciar um espaço físico destinado a receber, alocar, movimentar e distribuir materiais de maneira eficiente, como auxílio fundamental de métodos e sistemas de informação, a fim de agregar valor ao processo, aos produtos e aos serviços da organização, se baseando no conceito que chamamos de “lei da menor movimentação possível”.
2.2 História da Armazenagem
Para RODRIGUES (2007, p.12),a história da armazenagem confunde-se com a história do comércio entre os povos. Historicamente, aqueles que se dedicaram ao comércio obtiveram hegemonia A história da armazenagem confunde-se com a história do comércio entre os povos. sobre os demais povos que lhes foram contemporâneos. Para isto tiveram obrigatoriamente que aprender a armazenar.
Cerca de 3000 anos a.C, os egípcios construíram os primeiros depósitos de que se tem notícia, com o objetivo específico de armazenar os papiros e o trigo excedentes, produzidos no fértil Vale do Nilo, para posteriormente carregá-los em navios e trocá-los pelas preciosas madeiras do Líbano. Pelas descobertas das câmaras mortuárias nas pirâmides egípcias, podemos observar a importância da armazenagem para este povo: os faraós mortos eram reverenciados com o abastecimento de seus túmulos com tudo aquilo que julgavam ser necessário na outra vida.
Na qualidade de seus discípulos, os fenícios aprenderam com os egípcios a arte náutica e dutante mais de 2000 anos estabeleceram inúmeras colônias ao longo do Mediterrâneo, dominando uma extenxa rede de colônias, com base nos armazéns e entrepostos comerciais que implantavam.
Depois de derrotar os persas e manter total controle comercial sobre os arquipélagos do Mar Egeu, entre a costa ocidental da Grécia e a Ásia Menos, os gregos estabeleceram uma ampla hegemonia comercial nessa região, reduzindo gradativamente o poder fenício até a conquista final da região pelos romanos.
Os romanos estenderam seus domínios até o Mar do Norte, fundaram Londres (originalmente Londinium), mantiveram os mares livres de piratas, construíram faróis em Óstia, Bologna e Dover, melhoraram os portos, dragaram e navegaram pelo velho canal entre o Rio Nilo e o Mar Vermelho. Justificavam o seu poderio com dois ditos: “navigare est” (navegar é preciso) e “todas as estradas levam a Roma”. Hoje, como observadores olhando em uma visão retrospectiva, poderíamos acrescenter que de nada adiantasria navegar e construir estradas se Roma não dispusesse de importantes centros de armazenagem e distribuíção distríbuidos ao longo de todo o Império.
É fato comprovado que entre os séculos VI e IX os vikings visitaram a Groenlândia, Islândia e Escócia e Irlanda, pilharam Lisboa em
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