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Artigo de opiniao o discurso do rei

Por:   •  20/4/2015  •  Resenha  •  1.509 Palavras (7 Páginas)  •  292 Visualizações

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Artigo de Opinião

O Discurso do Rei

O filme, O Discurso do Rei retrata a história de George VI, gago desde seus 4 anos, um sério problema para um integrante da realeza britânica, que precisa fazer várias apresentações públicas. Na década de 30 houve mudanças políticas e sociais, que obrigavam os reis a fazerem discursos, não somente ao vivo mas também através do rádio, que era uma grande novidade da época, e Bertie um apelido familiar de George, ficava cada dia mais desesperado, pois sofria com a zombaria e o charlatanismo. Do seu irmão mais velho Edward VII vinha a zombaria, e o charlatismo vinha de terapeutas que tentaram vários métodos e tratamentos, sem resultados eficazes, sua esposa Elisabeth então o leva para um outro terapeuta (Lionel Logue) que tem métodos diferenciados. Apesar de sua resistência no início do tratamento, ele passa a perceber a importância e os resultados positivos que o tratamento estava lhe proporcionando.

Com a morte de seu pai George V, o seu irmão Edward VII, torna-se Rei, porém ele não quer se submeter as exigências burocráticas da função, ele tem intenção de se casar com uma atriz americana divorciada, que naquela época ia contra os valores éticos da sociedade e contra as leis da igreja anglicana, sem querer por fim a sua relação, ele abdica do trono em 1936.  O Príncipe George torna-se Rei George VI, sentindo o enorme peso de sua ascensão, então depara-se com seu maior desafio, assumir seu reinado.

   

 

        

 

        

Dificuldades da fala

Segundo o site http://saude.abril.com.br, ninguém nasce gago, ela é um distúrbio da fala onde os sons, sílabas ou palavras são repetidas ou duram mais que o normal. Há evidências de que a gagueira pode ser resultado de algumas lesões cerebrais, tais como derrame ou lesões cerebrais traumáticas, e também pode ser causada por trauma emocional (chamada gagueira psicogênica).

A gagueira é uma das dificuldades da fala ou da comunicação. Muita gente acha graça quando ouve uma criança falando assim,” amaieio” ou “figulinha”, mais até quando é normal os pequenos se enrolarem com as palavras? A fala é um dos processos que começa muito cedo e vai se aperfeiçoando durante toda a infância. Cada um tem um titmo diferente para esse desenvolvimento, mas se troca e omissões de sons permanecem depois dos 3 anos, isso pode se tornar um problema no futuro, como dificuldades na alfabetização por exemplo.

Os sons mais complicados de serem pronunciados são os com “r”, (pare,barco,presente) e as palavras com “L”associados a outros sons(placa,bloco,planta). Estes são um dos últimos fonemas a serem adquiridos no inventário fonético da criança. Comunicar se de uma maneira infantilizada com a garotada só atrapalha. Quando eles pedirem a “mamadela”, os pais devem dizer: “Você quer sua mamadeira?”. Dessa forma a criança vai construindo referências. È a fala do adulto, mais evoluída, que permite que a aquisição da linguagem progrida. Afinal, crianças aprendem a falar, falando e os pequenos repetem o que ouvem.

Nos últimos anos o diagnóstico das dificuldades da fala tem sido feito cada vez mais precoce devido ao fato de as crianças estarem se alfabetizando mais cedo e dessa forma, são mais exigidas.

Outra dificuldade de fala é o Autismo, segundo o doutor Drauzio Varella, Autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais:

* Inabilidade para interagir socialmente;

* Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos;

* Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

O grau de comprometimento é de intensidade variável: vai desde quadros mais leves, como a síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.

Os estudos iniciais consideravam o transtorno resultado de dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas, hipótese que se mostrou improcedente. A tendência atual é admitir a existência de múltiplas causas para o autismo, entre eles, fatores genéticos e biológicos.

Sintomas:

O autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias, mais os meninos do que as meninas. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a criança completar três anos. De acordo com o quadro clínico, eles podem ser divididos em 3 grupos:

1) ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;

2) o portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;

3) domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite aos portadores levar vida próxima do normal.

Na adolescência e vida adulta, as manifestações do autismo dependem de como as pessoas conseguiram aprender as regras sociais e desenvolver comportamentos que favoreceram sua adaptação e autossuficiência.

                       

Relatos de Histórias que Mobilizam, relacionados à Gagueira.

               T. - 44 anos - Pedagoga - Familiar de pessoa que gagueja

Ao se planejar e esperar um filho há preocupações com pré-natal, parto, primeiros cuidados, vacina, teste do pezinho, da orelhinha, mas ninguém supõe a possibilidade de seu filho ter gagueira. Assim foi conosco com a chegada do JV: muito cuidado, carinho e atenção até que ao procurar uma fonoaudióloga para tratamento quanto à troca do r pelo l, fomos informados que nosso filho tinha gagueira. Foi uma surpresa, seguida de momentos de angústia pelo desconhecimento sobre o assunto e a falta de formação específica, em gagueira, da profissional que nos atendeu naquele momento. Nosso filho ficou 2 anos em tratamento e a fonoaudióloga não conseguia evoluir no trabalho. As sessões pareciam mais psicoterapia e, nas sessões de retorno jogava uma culpa imensa nos pais. Cada encontro era uma novidade, dizendo que o problema foi no desmame, depois na retirada das fraldas e na relação do casal. No meio do tratamento minha angústia era tão grande que comecei a buscar informação na internet. Foi quando descobri a ABRAGAGUEIRA e o INSTITUTO BRASILEIRO DE FLUÊNCIA. Troquei e-mail com especialistas, li livros e recebi informações esclarecedoras por meio dessas organizações. E para nossa tranquilidade, conhecemos uma profissional especializada em gagueira que apresentou informações científicas sobre avanços no tratamento da gagueira. Trocamos prontamente de profissional! Ela nos explicou a proposta do trabalho, que o objetivo era reduzir o nível da gagueira e conscientizar o JV quanto ao seu papel de portador da gagueira. O tratamento durou um ano. Nosso filho criou uma imagem positiva de aceitação de sua fala e a gagueira foi reduzida, conforme proposto pela profissional. É um menino inteligente e cheio de argumentação na sua fala. Não basta ser fonoaudiólogo para tratar, o profissional tem que ser um estudioso do assunto e se especializar!

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