As Forças e Estratégias de Michael Porter
Por: Pedro Ferreira • 20/9/2021 • Trabalho acadêmico • 1.128 Palavras (5 Páginas) • 162 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS
PEDRO ANTÔNIO GUIMARÃES ALVES FERREIRA
As forças e estratégias de Michael Porter
Maceió, AL
2021
INTRODUÇÃO
Na ideia de analisar o ambiente competitivo de uma organização e como a mesma pode se sobressair no mercado competitivo, no ano de 1979, Michael Porter, professor da Harvard Business School, desenvolveu um modelo de gestão organizacional amplamente utilizado até os dias de hoje. Este modelo baseia-se em três conceitos básicos das estratégias de negócios, e são eles: As cinco forças competitivas, as estratégias competitivas genéricas e a cadeia de valor.
AS CINCO FORÇAS DE PORTER
1. Ameaça de entrada de novos concorrentes
O mercado está sempre em evolução, independente da qualidade de um produto vendido por certa organização, ela não está impossibilitada de ter concorrência. A entrada de novos concorrentes causa uma certa movimentação no mercado, podendo influenciar nos custos, preços, margens de lucro, entre outros. É sempre importante que uma empresa esteja sempre em sintonia com o mercado, mantendo uma evolução constante, criando tendências e se sobressaindo em relação aos rivais.
2. Poder de barganha de clientes
Inicialmente, essa força funcionava melhor em empresas que vendiam para um grupo menor e exclusivo de clientes, que teriam um maior poder de negociação com a organização. Porém, hoje, a força está bastante difundida, principalmente com as negociações online. No cenário atual, as empresas precisam pensar em estratégias para se ter uma relação benigna com o consumidor, pois atualmente, com a internet e o advento das redes sociais, há uma procura maior dos clientes por serviços de qualidade em uma empresa de boa reputação.
3. Poder de barganha de fornecedores
A procura de um bom fornecedor para a empresa depende de alguns fatores, como preço e qualidade dos insumos, prazos de entrega, etc. É importante para uma organização nunca depender de somente um fornecedor, e ter um leque de opções para escolher, sempre focando nos fatores já citados. É importante também apontar que conforme a empresa ganha mais força no setor, os fornecedores podem vir a forçar a mesma ao aumentar os preços e reduzir a qualidade afim de pressionar a rentabilidade das mesmas. Portanto, é lógico se afirmar que a perda de um fornecedor influencia mais do que a perda de um cliente, pois o impacto é maior por afetar a qualidade dos insumos.
4. Ameaça de produtos substitutos
A concorrência sempre vai existir nesse meio organizacional, seja diretamente, como abordado anteriormente, ou indiretamente. Um erro do comerciante é a ilusão de que não há concorrência porque seu produto é inovador, não há concorrência, o que é mentira. A ameaça de produtos substitutos discorre sobre a análise de produtos que atendem a mesma necessidade ou desempenham a mesma função que outro produto. Um cinema pode ser substituído por um restaurante em um sábado a noite, um boneco pode ser substituído por um videogame, e assim por diante. É necessário, então, a elaboração de estratégias para manter a rentabilidade da indústria.
5. Rivalidade entre os concorrentes
“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas...”
A frase dissertada pelo general chinês, Sun Tzu, no seu livro “A arte da guerra” pode ser muito bem aplicada ao meio organizacional. É importante que a primeira coisa que se faça em uma análise externa seja conhecer sua concorrência afim de obter uma vantagem competitiva sobre eles. Se você não conhecer sua concorrência, não sairá do lugar, ficará numa intensa batalha consigo mesmo e entrará numa zona de conforto, causando uma perda de clientes para os concorrentes.
É muito importante a existência de um mercado competitivo, pois se não existe competição, não há demanda, se não há demanda, não há lucro para a empresa. Outro ponto a ser observado é a existência do público-alvo, pois a Mister’s não compete com a Marisa no mercado de roupas, apesar de venderem o mesmo produto, são destinados a públicos diferentes, um masculino e outro feminino. Por fim, é necessário o benchmarking constante para procurar manter essa vantagem competitiva sobre os rivais e se sobressair no mercado que procura.
ESTRATÉGIAS GENÉRICAS DE PORTER
1. Liderança em custo
Essa liderança foca na busca da empresa em ser mais eficiente em produzir produtos e serviços afim de obter vantagem competitiva sobre a concorrência. Elas irão enfrentar seus concorrentes sempre buscando custos menores e menores preços para o consumidor, proporcionando à empresa margens lucrativas altas.
Suas vantagens seriam a impossibilidade de barganha dos compradores, pois eles só poderiam barganhar por um preço mais baixo se houver um concorrente eficiente com essa faixa de preço, criação de barreiras para novos concorrentes e colocar a empresa numa posição mais favorável em relação aos produtos substitutos, entre outras.
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