As Relações na Empresa
Por: Valeria Souza • 9/5/2022 • Trabalho acadêmico • 1.136 Palavras (5 Páginas) • 131 Visualizações
RESENHA CRÍTICA
No caso do texto estudado, Um pessimista convicto na minha equipe: estilos de liderança e motivação, é possível acessar a situação vivenciada por Jéssica, a líder jovem de uma equipe e a sua relação com os seus colaboradores, recebendo destaque o comportamento de Luís, funcionário antigo do empreendimento, que integra a sua equipe.
Jéssica, atualmente com 25 anos, ingressou na empresa Conexão Criativa com apenas 18 anos, atuando como estagiária. Em todas as atividades desenvolvidas pelo setor, Jéssica participava ativamente. Com 11 meses de estágio, Jéssica passou a integrar o corpo efetivo de colaboradores da empresa.
Com a sua postura proativa, Jéssica sempre agradou os proprietários do empreendimento, que decidiram promovê-la, colocando-a como líder de uma equipe. Essa equipe é composta por 6 funcionários efetivos do negócio, além de 1 estagiário. Para Jéssica o cargo é um grande desafio profissional e quando ela se recorda do perfil do colaborador Luís, ela enxerga um desafio ainda maior.
Desde os seus tempos como estagiária da empresa Conexão Criativa, Jéssica já observava Luís, percebendo que em boa parte dos seus momentos de trabalho, ele estava sempre a resolver questões que não faziam parte do seu trabalho, além de sempre buscar distrações ao invés de desenvolver suas atribuições.
Sobre a empresa Conexão Criativa, é visto que ela possui certa consolidação no mercado, atuando há 16 anos no ramo da comunicação. Como diferencial a empresa apresenta pontos como credibilidade mercadológica, além do tratamento diferenciado que oferece à sua clientela, existindo clientes fiéis, que acompanham a empresa desde a sua fundação.
Voltando para a nova líder de equipe, Jéssica, ela sempre acreditou que manter o foco e a determinação seriam peças fundamentais para alcançar sucesso em sua vida, seja ela pessoal ou profissional. A oportunidade do primeiro emprego surgiu com a Conexão Criativa, empresa que ela sempre buscou dar o melhor, sendo notada pelo proprietário do empreendimento, que a considerava parecida com ele, e que ainda iria muito longe em sua profissão.
Com a saída da líder de equipe anterior, que saturada com as situações vividas na empresa recebeu proposta em outra empresa e pediu desligamento da Conexão Criativa, o proprietário logo pensou em Jéssica, para ocupar o cargo que se encontrava vago. Prontamente ela aceitou mais desafio.
Com essa promoção, foi nítido que alguns colegas se afastaram de Jéssica, além de começar a ouvir comentários a respeito de como seria sua postura diante da equipe. Com o passar dos dias, Jéssica começou a compreender o descontentamento de Aline, que pediu o desligamento da empresa, notando que existia a necessidade de conhecer um pouco mais sobre a gestão de pessoas e sobre liderança, especialmente para saber como lidar com Luís.
Luís, colaborador com mais de 10 anos de empresa e amigo do proprietário do empreendimento, entrou na empresa juntamente com seu amigo Paulo, o proprietário, que após cursar sua graduação e realizar outros cursos no exterior, retornara ao Brasil para assumir o empreendimento da família.
Luís aceitou o emprego oferecido pelo amigo de infância na época, por pressão de seus pais, não havendo grandes motivações para estar naquele local.
Com Jéssica atuando na liderança, Luís era um grande entrave, sempre com provocações e piadas, com posicionamentos negativos, com um comportamento de tanto faz, além de ser um influenciador na equipe, conduzindo os demais colegas a tecerem comentários sobre a nova líder, comentários esses que não eram positivos ou contributivos para os processos do empreendimento.
Luís também atrapalhava o desenvolvimento das atividades, com dados lançados de maneira errada, trabalhos incompletos, dentre outras situações, que comprometiam o trabalho de Jéssica, que já estava temendo perder a credibilidade com o restante da equipe, uma vez que não conseguia solucionar o problema com o colaborador Luís, as situações vivenciadas com esse funcionário também estavam fazendo com que Jéssica começasse a se sentir desmotivada no ambiente de trabalho.
Compreendendo a situação do caso fictício, mas baseado em vivências reais dos autores do caso, enfrentado por Jéssica, o estudo buscou perceber como as diversas variantes do cotidiano organizacional podem afetar a gestão, mais especificamente, como afeta a motivação dos colaboradores e o desenvolvimento de uma boa liderança. Com o caso é possível realizar reflexões acerca dos estilos de liderança, bem como de buscar a melhor maneira de aplicar as teorias aprendidas, no intuito de que a situação retratada possa ser contornada.
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