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As Teorias da Administração

Por:   •  22/5/2019  •  Relatório de pesquisa  •  705 Palavras (3 Páginas)  •  140 Visualizações

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PRODUÇÃO TEXTUAL

Nome do acadêmico: Anderson Cristiano Pereira

Curso: Administração

Disciplina: Teorias da Administração

Professor da disciplina:  


Desenvolvimento da temática:

        A administração não é uma ciência nova. Há relatos que ligam a administração com os primórdios da humanidade, assim como em outras ciências modernas. Para Santos et al (2012), “o estudo da administração é um desdobramento da história das transformações econômicas, sociais e políticas de várias culturas”.

        A administração, como qualquer ciência, teve a sua evolução pautada pelo ritmo da evolução social, acompanhando os acontecimentos e evoluindo por intermédio deles. Vários são os momentos históricos que podem ser destacados nesta evolução, como o aperfeiçoamento do uso da autoridade hierárquica pelos romanos entre 800 a.C. e 300 d.C. e o desenvolvimento de leis comerciais e criação do método contábil de partidas dobradas pelos venezianos partir do ano 450 até por volta do ano de 1490.

        Entre os séculos 18 e 19 acontece a então revolução industrial, migrando a estrutura artesanal nos processos de produção, para os processos fabris. Neste momento surgem os primeiros estudos e princípios da administração. Entre os primeiros princípios estavam os da abordagem da Administração Científica, cujo maior expoente é o engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor.

        Conforme Silva e Paschoarelli (2010, p. 42) a administração científica “fundamenta-se na aplicação de métodos científicos para administrar o trabalho, tirando o poder de controle do trabalhador sobre suas ações e escolhas e transferindo-o para o setor administrativo”. Para os autores citados, Taylor fundamentava-se em algumas premissas, como por exemplo, a de que existe um meio mais rápido e eficiente para realizar cada tarefa, onde a eficiência seria potencializada.

É possível constatar pontos questionáveis sob muitos aspectos na obra de Taylor e grandes consequências sob os pontos de vista social, ideológico, econômico, ergonômico, entre outros. Para Silva e Paschoarelli (2010, p. 44) seus experimentos foram insuficientes para garantir fundamentação científica e suas afirmações não eram muito diferentes do senso comum.

O século 20 foi marcado pela evolução industrial e tecnológica. Para Cardoso, Marras e Costa (2007, p. 11), os conceitos de Taylor continuam muito em voga, como podemos ver a seguir:

Estamos evoluindo para uma total dependência das camadas de primeira e segunda ordens responsáveis pela parte inteligente, criativa, planejadora, estratégica, financeira e detentora do poder de mando das tarefas globais (Taylorismo), e como uma unidade coletiva de produção de nível inferior, expondo-nos cada vez mais, por esta opção de desenvolvimento tecnológico, a execução de atividades de baixo valor agregado, que pode até gerar um incremento de emprego semiqualificado pela expansão do mercado mundial, porém cada dia mais longe das condições contratuais conquistadas na fase áurea dos anos 60 e 70.

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