Atps administração de controle

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM

SERVIÇO SOCIAL

PÓLOS - CEAD

4º SEMESTRE

Edna Pedroso                       RA 8380813915

Janaina A. Martins                RA 8529950722

Marcia F. de Souza                     RA 9568412439

Luciane Regina Ap. S Saltori     RA 9367311954

DESAFIO PROFISSIONAL 4º BIMESTRE

DISCIPLINAS NORTEADORAS: Fundamentos das politicas sociais; psicologia e Serviço Social II.

Tutor a Distância:

PROFESSOR-TUTOR EAD Fabiana Dall ’ Orto – Polo Hortolândia

Hortolândia 20 de Setembro de 2015 – SP

Técnico: Edna, Janaina, Marcia e Luciene.

Formação Acadêmica: Assistente Social.

Data: 20/09/2015.

• Identificação:

Nome: Marcelo Silva.

Data de Nascimento: 13/01/1999 16 anos.

Documento de identificação: Não tem.

Naturalidade: Valdenopolis/ SP.

Nacionalidade: Brasileiro.

Grau de instrução: Ensino fundamental incompleto.

Profissão/ocupação: Não tem.

Local onde vive atualmente: sem residência fixa, situação de rua, Marquises de prédios, embaixo de viadutos.

Telefone para contato: (11) 6620-2222 (Pais).

• Instrumentais utilizados: Entrevista com o mesmo.

• Problemática identificada no atendimento:

Menor em situação de rua, exploração sexual, vitima de agressão, evasão escolar, sem documentos pessoais, com vínculos rompidos.

• Historia da situação de saúde e desenvolvimento psicossocial:

Vitima de agressão

Vulnerável

Abalado psicologicamente

• Motivo da presente intervenção:

Direitos violados, sem residência fixa, vitima de agressão, menor de idade.

• Encaminhamento:

Conselho tutelar

Policia militar (B.O)

CREAS

Coas

CAPS infantil

Casa abrigo

• Fundamentação da presente intervenção:

         O adolescente Marcelo Silva, 16 anos, deu entrada na UBS, na cidade Santo Inácio, Município de Valdenópolis. Trazido pelo SAMU, sem nenhum documento, vítima de agressão física, com vários hematomas no rosto e escoriações pelo corpo. Hoje infelizmente a violência acontece no mundo todo e atinge pessoas de qualquer idade, independente de sexo, raça, religião, nacionalidade, escolaridade, orientação sexual ou condição social.

            Relata que foi expulso de casa pelo pai por não aceitar que o filho seja homossexual. E a agressão de hoje ocorreu, por estar num bairro frequentado por garotos de programa. Foi agredido por outros adolescentes. Acrescentou que é usuário de drogas. A violência além de ser uma questão política, cultura, policial, jurídica, é também e principalmente um caso de saúde pública. A violência não é um problema especifico da área de saúde. No entanto ela à afeta, já que muitas vítimas adoecem a partir de situação de violência.

“Marcelo diz já ter passado por outras situações iguais a essa, mas segundo ele ninguém faz nada”. Simplesmente atende e o libera, com isso volta às ruas novamente.

            Diante do exposto, percebe-se que hospitais de urgência e emergências, no caso a UBS, são portas de entradas preferenciais para esse tipo de atendimento O enfrentamento desse fenômeno exige medidas de impacto, passar por campanhas educativas, visando ações de segurança, melhoria no registro ambulatorial capacitação para atendimento as vítimas de violências.

Em 2003 criada pelo Ministério da Saúde, foi lançado o HumanizaSUS, que representa a politica nacional de humanização (PNH) que tem como objetivo melhorar o sistema único de saúde.

Humanização e a ação do efeito de humanizar, de tornar humano ou mais humano.

A comunicação é uma das ferramentas de grande importância na humanização.

A humanização na área da saúde tem como um dos seus principais objetivos fornecer um melhor atendimento dos beneficiários e melhores condições para os trabalhadores.

Tem o intuito também de oferecer a todos a mesma atenção à saúde, sem distinção de idade, etnia, origem, gênero e orientação sexual.

    Percebe que o dia a dia na UBS é corrido, devido à demanda ser muito alta, e a falta de profissionais capacitados prejudica o atendimento aos mais necessitados. Cabe ao profissional encontrar se capacitado para identificar e tratar os pacientes vítima de abuso e agressão, possibilitando dessa forma um atendimento integral e de qualidade, por meio de uma atuação competente e consonante com seu código de Ética.

     Após ouvir e analisar a situação do adolescente cabe, porém, ressaltar que de forma a garantir o sigilo dessas informações e preservar o sujeito, só deverão ter acesso os profissionais envolvidos diretamente nos casos. O sigilo está abarcado no Código de Ética do Assistente social (1993) como sendo direito e dever do profissional. O primeiro passo nesse caso é acionar a Policia Militar para ser realizado o boletim de ocorrência, o segundo passo é entrar em contato com o Conselho Tutelar e por ultimo é preencher os encaminhamentos necessários.

    Ao conselho Tutelar relato a situação do adolescente, pois esse procedimento vem sendo seguido e estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente é proceder a denuncia ao Conselho Tutelar, que segundo o artigo131 do ECA, “é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo comprimento dos direitos das criança e do adolescente, definidos nesta lei.”  O mesmo se encontra morando nas ruas, correndo riscos e fazendo uso do corpo para sobreviver. Encontrando-se debilitado. Necessitando de cuidados de saúde. O SUS garante acesso integral, universal e igualitário a população. Está regulamentada pela Lei N°8080/1990. “Que a saúde é direto de todos e dever do Estado”.