BIOSSEGURANÇA E USO DE EPI
Por: PEDROJESUS • 28/10/2015 • Projeto de pesquisa • 4.059 Palavras (17 Páginas) • 1.765 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP – POLO MANAUS
PROFESSORA TUTOR:
ACADÊMICO: WALDINEIA DA SILVA LIMA – RA: 405892
CURSO: TÉCNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR
DISCIPLINA: BIOSSEGURANÇA
USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA A REDUÇÃO RISCOS E/OU DANOS AO PROFISSIONAL DE SAÚDE.
MANAUS – AM
2015
SUMÁRIO
1 Introdução 03
2 Biossegurança no contexto dos serviços de saúde 04
3 Conceito de biossegurança 05
4 Conceitos de riscos e perigos 06
5 Medidas de prevenção a contaminação 07
6 Normas 08
7 Intercorrências que visam a necessidades do uso de EPIs e EPCs
na prevenção do risco biológico e químico na área de saúde 09
8 Conclusão 12
Referências 13
1 INTRODUÇÃO
Visando reduzir o risco de transmissão de microrganismos a partir de fontes conhecidas ou não, em serviços de saúde, propôs-se a utilização de medidas de biossegurança. A biossegurança inclui o uso de barreiras, Equipamentos de Proteção Individual – EPI, que devem ser aplicadas toda vez que houver a possibilidade de contato com sangue, secreções, excreções e/ou fluídos corpóreos, de pele não íntegras e mucosas, com exceção do suor (PEDST/AIDS, 1998).
No atendimento ao paciente, muitas vezes é impossível identificar, com segurança e rapidez, o seu estado de portador e as probabilidades de transmissão, fato que evidencia que, no momento da assistência, qualquer pessoa deva ser vista como potencialmente infectada, o que demanda adoção de medidas especiais para a proteção dos trabalhadores da saúde. (GIR, ELUCIR et al, 2009).
Este trabalho tem como objetivo principal oferecer fundamentos sobre biossegurança na saúde, para que os profissionais, bem como os gestores dos serviços de saúde, possam reduzir os riscos de exposição a materiais biológicos e agravos infecciosos.
O conteúdo do trabalho aqui apresenta abrange os seguintes introdução, biossegurança no contexto dos serviços de saúde, conceitos de biossegurança, conceitos de riscos e perigos, medidas de prevenção a contaminação, normas, equipamentos de segurança EPIS e EPCS e finalizando a conclusão.
É de grande importância que todos os profissionais da área da saúde, em um contexto multidisciplinar, compreendam que a biossegurança é uma normatização de condutas visando a segurança e proteção da saúde de todos aqueles que trabalham na área da saúde e, não apenas um conjunto de regras criadas com o simples objetivo de dificultar nossa rotina de atendimento.
O conceito de biossegurança começou a ser abordado no meio científico na Califórnia, na década de setenta, quando a comunidade científica iniciou a discussão sobre os impactos da engenharia genética na sociedade os aspectos de proteção dos pesquisadores e demais profissionais envolvidos nas áreas em que se realiza um projeto de pesquisa, destacando-se nesta época uma maior atenção aos riscos biológicos para a saúde ocupacional do trabalhador.
No Brasil, a Lei 8.974/1995, de 5 de janeiro de 1995, trata da minimização dos riscos em relação aos organismos modificados geneticamente, e tem abrangência ampla, pois envolve os organismos não geneticamente modificados e suas relações com a promoção de saúde no ambiente de trabalho, no meio ambiente e na comunidade.
Outro fator importante vinculado à Lei foi a criação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), com dimensão que extrapola a área da saúde e do trabalho, sendo empregada quando há referência ao meio ambiente e à biotecnologia.
Os riscos biológicos são os mais comuns nos serviços de saúde e entre esses, existe densa população microbiológica causadora de infecções cruzadas, através do contato com sangue e outros fluidos corporais. Após o surgimento da síndrome da imunodeficiência adquirida - AIDS e o crescimento do número de pessoas infectadas pelos vírus da hepatite B e C, esse risco aumentou consideravelmente.
Na prática, nem todos os profissionais de saúde que atuam em ambientes semicríticos ou críticos adotam as medidas de biossegurança necessárias à sua proteção durante a assistência que realizam, o que pode ocasionar agravos à sua saúde e à do cliente sob seus cuidados. Contudo, o emprego de práticas seguras e o uso de equipamentos de proteção adequados reduzem significativamente o risco de acidente ocupacional, fazendo-se necessário, também, a conscientização dos profissionais para utilização de técnicas assépticas e o estabelecimento de normas de conduta e procedimentos que garantam ao profissional e ao paciente um tratamento sem risco de contaminação.
2 BIOSSEGURANÇA NO CONTEXTO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
A preocupação com o desenvolvimento das atividades biológicas que geram risco à saúde é uma característica antiga da humanidade. Após a descoberta das células por Horbert Hooke, em 1665, a ciência tem alcançado grandes avanços na investigação dos mecanismos de geração e transmissão de doenças.
A evolução dos conhecimentos científicos e tecnológicos possibilitou, principalmente após a segunda metade do século XX, o desenvolvimento de técnicas de engenharia genética e biologia molecular, levando ao surgimento de um debate de natureza ética e de biossegurança, temas relevantes na área da saúde.
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