Brasil, a Luta Pelo Equilibrio
Por: rosirocha • 3/9/2016 • Resenha • 674 Palavras (3 Páginas) • 301 Visualizações
BRASIL, A LUTA PELO EQUILIBRIO.
A crise inflacionaria da década de 1980 revela fatores ao declínio na economia brasileira que devido às oscilações do mercado e do crescimento da divida externa na qual o Brasil vem sofrendo até hoje.
A administração do período militar teve grandes investimentos em infraestrutura e com isso houve o crescimento do PIB, causando um descontrole orçamentário em função da abertura das grandes estatais, a Petrobras entre outras e trouxe dificuldades de adaptação da economia local em relação às inovações politicas neoliberais do ambiente internacional.
A hiperinflação se fortaleceu devido ao choque do petróleo em 1979 o Brasil na tentativa de superar uma crise, acabou entrando em uma maior, devido à desvalorização da moeda na tentativa de manter o país competitivo. A inflação crescia como uma velocidade espantosa, os preços aumentavam diariamente, os donos de comércios tinham que remarcar os preços de manhã e tarde, e a população não conseguia economizar pois assim que recebiam seus salários já iam direto aos supermercado com medo de não conseguirem fazer compras, pois o dinheiro não dava.
No governo do presidente Jose Sarnei na primeira tentativa de conter a inflação em 1986, houve congelamento de preços e salários no intuito de fazer a moeda circular, no inicio deu certo a inflação foi reduzida em 68% em 1986, mas em função do desequilíbrio ocasionado pela posição dos valores e a velocidade da economia da época a inflação tomou novamente as rédeas da situação em 1987. Logo em seguida viera o plano Bresser mais ortodoxo e mais flexível congelando os produtos por um período de 90 dias, com intuito de arrebatar as contas externas no Cruzado.
Como os preços já haviam sido corrigidos Bresser pensou que não haveria pressão de reajustes o que na pratica não funcionou, e mais uma vez o plano de conter a inflação falhou e o ministro e o mesmo se demite em dezembro.
No Plano Verão em 1989 também sob o comando de Sarney, uma nova moeda surge agora passa a ser o Cruzeiro Novo porem as mesmas iniciativas de congelamentos de preços e salários permanecem, assim como ocorreram nos outros planos as perdas nas cadernetas de poupanças chegaram a 20,37%.
No Plano Collor volta a moeda Cruzeiro e ainda na tentativa de conter a inflação o presidente toma medidas drásticas e vai além do congelamento dos preços, passa a cortar gastos desnecessários do governo, com demissões e extinguindo órgãos públicos, congelando as contas correntes e poupança por um período de 18 meses, o plano mais uma vez não deu certo e os correntistas tiveram suas contas confiscadas, causando assim a insatisfação de toda a população.
Somente em 1994 a macroeconomia se equilibra com a medida adotada pelo presidente Itamar Franco que adota o Plano Real criado pelo então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, que ao invés dos velhos métodos de congelamento de preços decide com sua equipe econômica desmanchar a impassibilidade inflacionaria através da nova Unidade Real de Valor e assim migraram do velho sistema para o novo, podendo assim as famílias e as organizações retomarem seus planejamentos.
Com a assessoria de Fernando Henrique Cardoso o Plano Real que tinha o como objetivo aumentar o valor da moeda interna equilibrou a balança cambial e a crise inflacionaria, uma das medidas tomadas foi à privatização de estatais e o aumento de juros, em fim esse foi o único método que deu certo, a inflação vem conseguindo se manter em um patamar aceitável, e as privatizações de nossas riquezas será que seria mesmo necessário? O brasileiro paga impostos tão altos nos produtos fabricados no país, se continuar subindo e se houver mais privatizações de alguma empresa de suma importância para nossa sobrevivência, será que conseguiremos equilibrar a inflação novamente?
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