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CONTRIBUIÇOES PARA OEM

Por:   •  31/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  602 Palavras (3 Páginas)  •  186 Visualizações

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CONTRIBUIÇÕES PARA O&M

 

Para saber quais contribuições foram favoráveis para a construção da área clássica da administração ‘Organização e Métodos’ é válido entender primeiramente seu conceito. A O&M é um instrumento facilitador no processo decisório, bem como na operacionalização das decisões tomadas e do controle e avaliação dos resultados. A seguir, veremos dois caminhos que podem ter auxiliado na construção da área em questão: a organização vista como máquina e a organização vista como organismo.

                Quando a organização é vista como uma máquina, tende-se a administrá-la como tal; como um grupo de engrenagens que se interligam e onde cada uma cumpre um papel específico, de maneira ordenada, dentro de um determinado tempo, para que se obtenha um resultado padronizado e satisfatório. Essa mecanização das organizações sendo vista como uma estrutura racional de tarefas e atividades, teve como fato histórico inicial a Revolução Industrial que foi a época que a utilização das máquinas se tornou crucial, os proprietários das fábricas perceberam que para um processo de operação eficiente das máquinas era necessário que realizassem grandes mudanças no planejamento e controle do trabalho. Nessa visão, pode-se destacar algumas contribuições. Como, a Organização burocrática de Weber, em sua Teoria da Burocracia, a Teoria clássica, idealizada por Henri Fayol e a Administração científica, criada por Taylor.

                Os enfoques mecanicistas da organização são destaques, devido à sua eficiência no desempenho de certas tarefas, mas também devido a padrões de poder e controle. Os novos processos com base tecnológica fazem com que outros princípios organizacionais estejam assumindo uma importância crescente, como base para uma nova visão de administração nos tempos atuais.

                Nas organizações vistas como organismos vivos, vemos suas constantes mutações, que influenciam as organizações a interagirem com seu ambiente na tentativa de se adaptar a ele e satisfazer suas necessidades. Assim, existem diferentes tipos de organizações em diferentes tipos de ambientes e cabe ao administrador ter uma visão sistêmica e holística do meio em que está inserido para a sobrevivência das mesmas.

                Para a continuidade dos estudos o autor cita a teoria das Relações Humanas desenvolvida por Elton Mayo com a experiência de Hawthorne e as conclusões a respeito da motivação no ambiente de trabalho. Cita também o estudo de Ludwig Von Bertalanffy que deu origem à teoria dos sistemas. Nesse contexto surge a teoria da contingência que diz que as organizações não precisam “morrer”, mas sim adaptarem-se ao sistema vigente. Além da Teoria da evolução, de Charles Darwin, que fala sobre a seleção natural, onde os organismos que se adaptam sobrevivem e os que não conseguem se adaptar estão fadados ao fracasso, ou seja, morrer.

Podemos compreender as organizações como seres que atuam de forma individual, mas que precisam interagir entre si, deve atuar entre si de maneira cooperativa de modo que tornem o ambiente organizacional preparado para enfrentar as possíveis mudanças que venham a ocorrem no mercado.

Relacionando esses dois capítulos à disciplina OeM, conclui-se que são indispensáveis para o bom andamento do processo produtivo na organização. A união dessas duas visões é importante, pois considera-se necessária a utilização de determinadas regras na realização das tarefas. Porém, mudanças podem ocorrer e é preciso que haja uma interação e capacidade de adaptação de todos os membros da organização para que possam enfrentar, de maneira eficaz, essas novas situações.

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