Caracteristicas da Admnistração - Análise e Conceito
Por: M20u27e23a16 • 17/10/2015 • Seminário • 434 Palavras (2 Páginas) • 131 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Diante do contexto ressalta-se que, é visível que o mercado de trabalho esta sofrendo modificações: desemprego, exigência de mão de obra especializada e serviços terceirizados, a automação e a nova organização produtiva estabeleceram novas formas de execução do trabalho, inclusive utilizando-se de novos contratos de trabalho distintos da relação empregatícia ou mesmo mediante um contrato de emprego “flexível” e adaptado ao contexto atual.
Não obstante, o trabalhador em construção é revivido dia após dia na fábrica toyotista, pois o trabalhador prossegue empobrecido e em condições de trabalho piores do que na era fordista e taylorista. Portanto, por mais paradoxal que seja o desenvolvimento do trabalho, particularmente após a Terceira Revolução Industrial, não tem importando em um desenvolvimento ou melhora das condições de trabalho.
Para a compreensão mais adequada da atual forma de organização produtiva, torna-se imperioso tratar do paradigma anterior de organização, ou seja, o fordismo-taylorismo, e sua crise, para, adiante, identificar e caracterizar o novo parâmetro de organização produtiva: o toyotismo. No início do Século XX, Frederick Taylor reinventa a organização do processo produtivo capitalista, com objetivo de extrair o maior aproveitamento possível da força de trabalho.
Assim, fundado em um ambiente produtivo mecanizado, com estudos dos tempos e movimentos realizados pelos trabalhadores, bem como a seleção, treinamento e organização dos empregados, basicamente, em dois setores: chefia a que competia à fiscalização, organização e criação do processo produtivo, restrita ao número pequeno de trabalhadores com grande qualificação, execução, a que competiam às atividades repetitivas, braçais e de operação do maquinário, destinada a grande maioria dos trabalhadores com pouca qualificação.
Entende –se assim, que com os avanços tecnológicos, além da colaboração do modelo toyotista, têm, cada vez mais, em escala geométrica, transformando-se na própria força produtiva, isto é, os avanços tecnológicos têm dispensado a atividade humana. Verifica-se, então, o fenômeno do desemprego estrutural, que extirpa postos de trabalho e funções em favor da automação da atividade laboral ou, mesmo, da própria desnecessidade da função, em face de novas técnicas produtivas.
Ressalta-se que trabalhos consagrados nas ciências sociais analisam as transformações do “mundo do trabalho” a partir de suas caracterizações no espaço produtivo. Contudo, são poucos os que consideram os diferentes momentos da organização do trabalho numa relação de ruptura e continuidade, e que por sua vez, constituem-se em transformações sociais.
O objetivo maior deste estudo é sugerir uma argumentação que aponte as rupturas e continuidades entre as formas de organização do trabalho fordista, taylorista e toyotista. Tendo assim, como objetivo específico fornecer apontamentos para se pensar uma “antisociologia do trabalho”, no sentido de contrariar as perspectivas que analisam a tríade fordismo-taylorismo-toyotismo de maneira estática.
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