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Disciplina – Administração da Produção Atividade Prática Supervisionada

Por:   •  9/4/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.277 Palavras (6 Páginas)  •  237 Visualizações

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Disciplina – Administração da Produção

Atividade Prática Supervisionada

2º BIMESTRE

  1. Estudos de Tempos e Métodos

  1.  Tempos

O estudo de tempo é a análise que se faz de um trabalho, com objetivo de determinar o tempo que um operador qualificado e seu processo, trabalhando a um ritmo ou velocidade normal, levam para realizar uma tarefa (trabalho repetitivo), utilizando um método definido e previsto.

As principais finalidades para os Estudos de Tempo são:

- Estabelecer padrões de produção;

- Fornecer dados para a determinação de custos padrões;

- Fornecer dados para balanceamento de linhas de produção.

      Os tempos padrões de produção servem como uma referência futura, para avaliar o desempenho de um determinado produto de produção. Desta forma, define-se o processo e se realiza a cronometragem preliminar para se obter os dados necessários à determinação de um número necessário de cronometragem ou ciclo. E assim é definido o tempo médio (TM). O estudo deve ainda avaliar o fator de ritmo ou velocidade da operação, tempo normal (TN), tolerância para fadiga e para necessidades pessoais. Após, recomenda-se colocar todos os dados obtidos em um gráfico de controle para analisar sua qualidade. E por fim determina-se o tempo padrão da operação.

  1. Métodos

         É a aplicação dos dados e a análise para determinar o melhor processo para produzir um produto e/ou serviço.

         Passa por determinações e segue para:

- Definição do problema;

- Análise do problema;

- Pesquisa de possíveis soluções;

- Análise das possíveis soluções;

- Recomendações para a ação.

  1. Layout

            É o planejamento do local onde serão definidas todas as instalações, máquinas, equipamentos, pessoal,  etc... O estudo de Layout pode ser aplicado em todos os setores produtivos.

  1.  Objetivo

- Determinar e facilitar a disposição dos centros de atividade econômica em uma unidade de produção;

- Facilitar o fluxo de materiais e informações;

- Aumentar a eficiência da mão de obra e equipamentos;

- Melhorar o acesso de clientes em lojas varejistas;

- Reduzir os riscos de acidentes para os trabalhadores;

- Aumentar a moral dos funcionários

- Melhorar a comunicação[1]

                 Um bom arranjo físico proporciona:

- Segurança: demarcações de passagens, isolamento de operações perigosas;

- Minimiza distâncias: deslocamentos menores com ganho de tempo;

- Boa sinalização (informação);

- Conforto para os operadores (evitar fatores físico – ambientais: iluminação, ruídos, vibrações, temperatura);

- Facilidade de coordenação (gerência);

- Facilidade de acesso às operações e máquinas (cotidiano e manutenção);

- Facilidade e melhora do uso do espaço (racionalização); Mudanças de operações caso necessário (melhoria em setups)[2]

  1. Fluxograma de trabalho

É uma representação gráfica que mostra um processo ou etapas de um trabalho. Para produzir um fluxograma, são utilizadas figuras geométricas e retas que, de maneira clara, mostram a relação de informações expostas.

A finalidade do fluxograma é simplificar e racionalizar o processo de trabalho, além de permitir compreender detalhadamente métodos, processos e rotinas de um determinado setor da empresa ou área de organização.

  1. PAP - Planejamento Agregado de Produção

O Planejamento Agregado de Produção (PAP) é uma ferramenta gerencial. Funciona como um elo entre o Planejamento da Capacidade Produtiva e a Programação e Controle da Produção e Operações.

Essa metodologia é um eixo importante para ligar as previsões de demanda de vendas das indústrias e as alternativas de produção existentes no mercado. O PAP objetiva escolher a alternativa mais econômica de produção, dentre as várias alternativas.

 O PAP também objetiva compatibilizar os recursos produtivos da empresa com a demanda agregada, em aproximadamente 5 a 18 meses, que é um período de  médio prazo. Através dessa adequação, a empresa determina uma estratégia de operações, por exemplo: adequar os recursos necessários ao atendimento da demanda, atuar na demanda a fim de que os recursos disponíveis possam atendê-la e adotar uma estratégia mista, ou seja, atuar tanto nos recursos como na demanda.

Em síntese, as empresas, em geral, têm um portfólio de produtos diferentes, podendo ter centenas, logo, torna-se quase inviável realizar uma previsão de demanda para cada produto fabricado. Para solucionar um problema desse tipo,, deve-se definir uma metodologia de “agrupar”  ou  “ agregar” a demanda desses vários produtos em um único número bem baixo, que seja representativo do todo. A demanda prevista para esse produto básico é chamada  “demanda agregada”[3] . 

  1. MRP

A gestão do estoque deve ser uma tarefa que esteja em sintonia com todas as áreas: da produção à venda. Caso não exista essa sintonia, podem ocorrer atrasos e demoras na entrega de produtos. Em tempos de concorrência, ter uma reputação de atraso na entrega pode ser muito prejudicial à empresa.Para evitar esse tipo de problema e melhorar a gestão do estoque, muitas empresas adotam o MRP. Do inglês, MRP significa “manufacturing resource planning”, ou planejamento das necessidades materiais, que éum sistema de cálculo que antecipa a demanda em função das necessidades. Logo, o método tem a vantagem de informar ao empresário a quantidade necessária de matéria-prima ou componentes que devem ser mantidos  no estoque, visando evitar atrasos na produção.

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