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Doze homens e uma senteça e a relação com a liderança

Por:   •  3/12/2018  •  Resenha  •  830 Palavras (4 Páginas)  •  222 Visualizações

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Resenha ARH I

Letícia Aparecida de Oliveira Sousa

Doze homens e uma senteça e a relação com a liderança

É muito importante tratar sobre aspectos que influenciam e administram o recurso humano. As mudanças e avanços das teorias administrativas caracterizam o cenário organizacional atual. E nessas mudanças enquadramos o reconhecimento da importância deste fator, o qual determina a produtividade e os resultados da empresa, e que nele subentende-se a subjetividade humana, que está ligada diretamente à eficácia edesempenho dos funcionários. Estudar e entender sobre lideranças formais e informais e as características de cada uma é essencial. Sobre esse contexto, o filme "Doze homens e uma sentença" trará a perspectiva de liderança apresentada por ROBBINS e seu livro Comportamento Organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro.

O filme de 1957, do diretor Sidney Lumet, conta a história de um júri composto por doze homes, que tem por obrigação julgar um jovem de 18 anos acusado de esfaquear o pai, o qual veio a falecer. A história se passa dentro de uma sala onde os jurados ficam reunidos até tomarem uma decisão, que deverá ser unanime. Caso considerarem o jovem como culpado, ele terá a pena de morte decretada, indo para a cadeira elérica.

Os jurados dirigem-se uns aos outros pelo número que lhes foi atribuído. Logo na primeira votação, onze votam como culpado e apenas um, o jurado de número oito, levanta a dúvida sobre a inocência do jovem e vota como não culpado. A partir disso, os jurados entram em várias discussões apresentando argumentos que os levam, a acreditar na culpa ou inocência do réu. Durante essas discussões percebemos os estereótipos do filme, visões preconceituosas e influência dos fatores externos sobre os julgamentos.

O dia estava muito quente e o ventilador não funcionava. A maioria dos jurados estava com pressa para ir embora. Em um primeiro momento, apenas o número oito tentava convencer os outros que existia uma dúvida sobre a culpa do acusado. Sua intenção era de levar aqueles homens a refletirem sobre o verdadeiro motivo de estarem ali e a importância daquele julgamento, uma vez que a vida de um jovem estava sendo julgada e caso condenado, seria levado à morte. Diante disso ele começa a levantar hipóteses, o que deixa os outros jurados furiosos, por considerarem que estão perdendo tempo. Mas para conseguir a atenção dos outros, ele começa a negociar com eles e apresentar argumentos concisos e relevantes. Passado pouco tempo de argumentações, ele solicitou uma nova votação e nisso ganha o apoio do número nove, um senhor idoso que estava ao seu lado na mesa. E aos poucos foi conseguindo convecer os demais. Porém, o último a considerar como inocente, é o jurado número dois, que tinha problemas com o filho, mostrando que o julgamento que fazia na verdade revelava muito mais de sua vida pessoal e da culpa que ele queria atribuir ao filho por não se falarem, do que relamente acreditar ou não nos fatos apesentados no decorrer das argumentações. Ao final, eles consideram o jovem como não culpado, pois essas argumentações apresentadas e os fatos relatados durante as discussões e inúmeras votações refeitas ao longo desse trajeto foram desconstruindo as provas apresentadas pela promotoria,

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