ESTUDO SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DE BRITA NO MERCADO EXTERNO
Por: denizenlopes • 11/3/2019 • Trabalho acadêmico • 1.618 Palavras (7 Páginas) • 303 Visualizações
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DENIZE NOGUEIRA LOPES
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Economia Internacional e Comercio Exterior
Tirlê Cruz Silva
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Tijuca – noite
Outubro - 2016
ESTUDO SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DE BRITA NO MERCADO EXTERNO
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA.....................................................................................03
2. MATERIAIS PRODUZIDOS...............................................................................................05
3. PRINCIPAIS PRODUTORES DE BRITA NO BRASIL....................................................07
4. PRINCIPAIS PRODUTORES DE BRITA NO MERCADO EXTERNO.............................07
5. EXPORTAÇÃO DE BRITA................................................................................................08
- INTRODUÇÃO
Os agregados minerais, basicamente areia e pedra britada, são as substâncias minerais mais consumidas no mundo. O termo “agregados para a construção civil” é empregado no Brasil para identificar um segmento do setor mineral que produz matéria-prima mineral bruta ou beneficiada, granular, sem forma e volume definidos, de dimensões e propriedades de uso imediato na indústria da construção civil. O setor de agregados caracteriza-se pela demanda por grandes volumes e baixo valor relativo e, em consequência, delimita micromercados em distâncias de até 100 km para brita e até 300 km para areia, com exceção de regiões onde a disponibilidade de reservas é praticamente nula. Assim, a logística de distribuição é de fundamental importância para a operação das empresas, pois seu custo pode variar desde 30% até 70% do preço final ao consumidor. A produção de Agregados da Construção Civil em 2014 foi de 673 milhões de toneladas. Os agregados, mais precisamente, areia e brita, atendem a demandas significativas da sociedade moderna e urbanizada, especialmente: construção de casas e edifícios, de indústrias, de saneamento, na construção de rodovias, de ferrovias de portos, de aeroportos, na pavimentação, etc. Constituem setor peculiar da mineração por estabelecerem forte elo com as áreas urbanas, Sendo o mercado brasileiro destes produtos atendido por uma ampla e diversificada gama de produtores, no geral, micro e pequenos.
Porém diante da retração do mercado interno, fabricantes de insumos para a construção civil estão em busca de clientes no exterior. Os produtos brasileiros, como cimento, brita, artefatos de concreto, cerâmicas e porcelanatos, além de canos e peças hidráulicas, têm bom conceito de qualidade no exterior. A desvalorização do real diante o dólar serve de estímulo para as exportações já que com o Real enfraquecido nosso preço fica competitivo frente ao produto americano. Mas é necessário que esteja enquadrado às exigências de determinados países para conseguir atendê-los. Os Estados Unidos, por exemplo, com um mercado de 320 milhões de consumidores em potencial, exigem não apenas que o produto esteja adequado às suas normas, mas verificam também a estrutura das empresas.
- OBJETIVOS
Com câmbio desvalorizado temos chance de ingressar no mercado de exportações de materiais britados e aumentar significativamente o volume de vendas já que o crescimento na construção civil é constante. Os países que mais importam materiais britados são a Bolívia, Paraguai, Peru e China.
Temos também como ponto positivo o Porto Sudeste localizado a menos de 20km da Mineradora o que reduz nossos custos com logística.
- APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
A empresa SANTA LUZIA iniciou suas atividades no ano de 1946 no bairro da Agua Santa, no Município do Rio de Janeiro, denominada Materiais de Construção Santa Luzia Ltda, tendo por sua principal atividade a extração e beneficiamento de granito na forma de brita de uso direto na construção civil.
No ano de 1974, pelas mãos do sócio Arsênio Ferreira da Veiga, a mesma recebeu o prêmio de maior empresa do setor de mineração de brita do Estado do Rio de Janeiro, por sua atuação em diversas obras de alta relevância ao progresso do país, dentre elas a construção da Ponte Rio-Niterói. Todavia em 1996 em virtude de expropriação por parte do poder público, teve suas atividades paralisadas dando lugar à implantação da linha amarela.
Após a expropriação a empresa realocou-se no ano de 1998, para o município de Itaguaí no imóvel de 10 milhões de m², denominada Fazenda do Espigão, no então desconhecido bairro de chaperó, e foi ali mais uma vez o sócio Sr. Arsênio Ferreira da Veiga, Patriarca dessa conceituada empresa que como um bravo bandeirante, desbravou ruas e matas, alavancando a economia local, bem como modernizando seus equipamentos.
No processo de extração adotou operações de carga com retroescavadeira de médio porte atuando sobre a pilha do rocha de fornada, aprimorou os caminhões fora de estrada, e no beneficiamento passou a utilizar rebritadores hidro cônicos com controle de aberturas de trabalho automatizados em painel central, bem como perfuratriz de carreta em bancos de altura compatíveis a escavadeira de médio porte, adequando a empresa ao mercado e colocando-a no ranking de maior empresa de mineração de agregados de uso direto na construção civil do Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro.
A Mineração Santa Luzia atua no desmonte e beneficiamento de agregados (brita) de uso direto para construção civil.
Agrega em sua unidade uma usina de solo, para composição de BSG e BGTC, brita graduada simples e brita graduada com traço de cimento.
- MATERIAIS PRODUZIDOS
- Brita 0
- Brita 1
- Brita 2
- Brita 3
- Brita 4 /Rachão/ Rachinha
- Pó de pedra
- Brita Corrida
- BGS (brita graduada simples)
- BGTC (brita graduada com cimento)
Brita 0 ou Pedrisco:
A malha é de 12 mm e ela é bem pequena, sendo muito usada na produção de vigas, lajes pré-moldadas, tubos, blocos de concreto para construção e fundação, paralelepípedos de concreto moldados, aqueles de encaixe, para a produção de chapisco, blocos e manilhas.
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