Empreendedorismo Governamental

MARIELE CONCEIÇÃO DANTAS DANIEL

EMPREENDEDORISMO: HISTÓRIA E CONCEITOS

BEBERIBE
2015

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

INSTITUTO UFC VIRTUAL

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DISCIPLINA ELETIVA DA IPES: EMPREENDEDORISMO GOVERNAMENTAL

MARIELE CONCEIÇÃO DANTAS DANIEL – MATRÍCULA 0419565

ATIVIDADE DE PORTFÓLIO I

 BEBERIBE – CEARÁ

2015

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        Ser empreendedor é buscar sempre inovar, porém certamente é algo que vai além da inovação. Segundo Babson College: “Empreendedorismo é uma forma de pensar em agir, guiada por visão holística e liderança, focada em agregar valores”, definição bem completa.

        É ultrapassada a visão que afirmava que quem era empreendedor já nascia assim, um empreendedor, hoje temos uma visão contrária, sabemos que qualquer um pode se tornar um empreendedor desde que o mesmo esteja sempre disponível para o aprendizado, ou seja, que o mesmo além do conhecimento trabalhe em si e acumule uma série de características.

        Como características que um empreendedor precisa ter para obter sucesso, podemos citar como fundamentais: que o mesmo seja uma pessoa que não se satisfaz apenas com o que lhe é oferecido, a partir daí então estuda o problema, busca alternativas, analisa os riscos, e testa as possibilidades, aprendendo com os resultados mesmo que ruins, persistindo em seus objetivos, ou seja, é uma pessoa, que tem iniciativa, que é proativa, perseverante, que tem coragem para correr riscos, é alguém que tem planejamento e que não desiste, tem foco, são pessoas que acreditam que sempre há possiblidades pois sabem que tudo pode ser melhorado, sendo assim pessoas inovadoras.

        Ser empreendedor é ser alguém que vê além, é ser aquele que se antecipa, aquele que vê o que ninguém enxerga, é ser alguém com iniciativa, e porque não falar que também é ser um líder. Para ser empreendedor é preciso ir além do querer realizar, é ser aquele que realiza.

        Dentro do empreendedorismo governamental, os gestores públicos devem e podem características comuns aos empreendedores, mesmo que não assim tão assim, haja vista tanta burocracia e um sistema engessado dentro da esfera pública, mesmo com dificuldades é preciso assumir uma postura de alguém que questione esse sistema, que não se conforma com o que “não se pode mudar”, é preciso que seja um gestor que seja comprometido em melhorar e a partir de então se torne um exemplo tanto para os demais como para a própria sociedade, ou seja, não é aquele que espera que os outros façam é aquele que faz, ou seja, é preciso que os mesmos arrisquem, inovem.          

O empreendedor público deve ser visionário, perceber os acontecimentos com antecedência, superar desafios tendo iniciativa, buscar soluções para os problemas transformar ideias em soluções.

A gestão pública empreendedora implica a busca por resultados, visando atender às necessidades dos cidadãos e não aos interesses da burocracia mediante o estímulo da sua parceria com sociedade.

Como ações práticas que caracterizam o empreendedorismo governamental podemos elencar: a busca pela capacidade de promover a sintonia entre os governos e as novas condições socioeconômicas, políticas e culturais, em que a competição inter-regional, ou interurbana configura-se, entre outras, através de construção por meio de parcerias com empresas de ambientes urbanos dotados de opções de consumo turístico-cultural, centro de convenções, estádios ou parques esportivos, hotéis de lazer, marinas, centros culturais urbanos, bem como investimentos objetivando prover a cidade com aeroportos e sistema de comunicações modernos, centros bancários e financeiros, centros de treinamento, escolas de negócios e informática e distritos industriais com tecnologia de ponta, exemplo prático das parcerias público privadas.