Entrega da Avaliação - Fórum de Discussão
Por: mtavares18 • 27/9/2020 • Trabalho acadêmico • 781 Palavras (4 Páginas) • 214 Visualizações
Entrega da Avaliação - Fórum de Discussão [AVA 1]
Olá a todos!
Meu entendimento tomando como base o conteúdo proposto pela disciplina, os textos de apoio e uma pesquisa sobre o tema, se refere a:
No processo de globalização, com as mudanças no ambiente corporativo, o fator humano passa a ter mais relevância. É necessário entender o novo cenário, as novas demandas do mercado, o perfil dos novos profissionais, a fim de alinhar os objetivos estratégicos para obter melhores resultados para as empresas.
Diante dos novos perfis de colaboradores, chamados de geração Z, o desafio de alinhar estratégias tradicionais e consolidadas pelos gestores mais experientes com a energia, entusiasmo e dinamismo de colaboradores mais jovens é ambiente propicio para se pensar como desenvolver, habilidades e competências, como estratégias de gerenciamento, formas de comunicação, alinhamento estratégico, na gestão contemporânea.
Posso citar minha experiência em um Projeto de Gestão Documental, na área jurídica de uma multinacional, onde o perfil conservador, a postura mais rígida e menos liberal de seus funcionários prevalecia. O desafio proposto para mim como coordenadora, foi recrutar, treinar e direcionar uma equipe composta por estagiários para serem a mão de obra principal do projeto, um projeto estratégico.
Dentre os obstáculos que enfrentei, foi a pouca vivência profissional e até de experiência de vida e a resistência dentro do ambiente organizacional, por parte do quadro técnico do órgão, por serem questionados sobre sua rotina, investigados e muitas vezes pressionados a mostrarem que conhecem suas atividades como um todo. A equipe tinha contato direto com servidores de carreira (quadro com formação de nível superior), em atividades como, entrevista de levantamento documental e de processos de trabalho.
No inicio, foi meio assustador, porem adotei a estratégia de triar currículos com uma primeira graduação já completa e alguma experiência na área, o que elevou um pouco a idade da equipe. Durante o projeto, fui conduzindo qualquer ruído que pudesse surgir nas entrevistas (gestão de conflito), criando um ambiente igualitário entre liderança e liderados, onde a equipe tinha a oportunidade de sugerir melhorias nas rotinas de trabalho, proporcionado uma troca de expectativas, alinhada aos objetivos estratégicos do projeto. O treinamento da equipe foi fundamental para alcançar o nível esperado pela alta administração. A flexibilidade de horario foi outro fator em que pude perceber uma melhora nas entregas de trabalho. Por fim me surpreendi com alta capacidade de resolver problemas, a iniciativa e a contribuição com conhecimentos de tecnologia que só agregaram ao projeto.
Sou nascida em meados da década de 80, então pertenço à geração Y, chamados de Millennials e um pouco mais próxima da realidade da geração Z – acredito que isso me ajudou a entender a dinâmica da equipe e perceber as características comportamentais e as necessidades da geração Z como um todo: motivação para propor melhorias, foco na produtividade, busca de desafios, busca por recompensa e necessidade de flexibilização de horários e ambiente amigável. Que neste caso, surpreendentemente, era uma motivação pessoal da maioria deles, ter no currículo a participação em um projeto da complexidade como proposto.
Portanto ser flexível e atento às novas realidades do perfil dos colaboradores, dos fatores externos e do ambiente interno é habilidade essencial para lidar, atrair e até mesmo reter os novos talentos.
Como sugestão de filme que trata a temática de conflito de gerações e a importância de se estar aberto as novas praticas trazidas pelas novas gerações, cito o Filme: Patch Adams – O amor é contagioso – 1998, que narra a vida de Hunter Doherty, conhecido como “Patch” Adams, um médico que transformou completamente a abordagem com os pacientes. Ele atuava de uma maneira muito peculiar, com métodos muitas das vezes nada convencionais, porém alcançava resultados positivos no tratamento dos pacientes. Levando às pessoas em tratamento médico um pouco de humor, chamava os pacientes pelo nome trazendo mais humanidade ao tratamento mais distanciado que se dava, até então, e tentava dar um momento de felicidade aos pacientes terminais, rompendo assim barreiras do ensino mais tradicional da Universidade de Medicina.
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