Estado de Natureza e Civil

Ciência Política.

- A distinção entre o estado de natureza e a sociedade política;

A teoria do direito natural engloba um conjunto de filósofos, desde Tomás de Aquino, Hooker, Hobbes, Rousseau, Locke, entre outros, que buscavam fundamentar a partir da razão prática, a fim de extinguir o que é ou não é razoável. Esta teoria ajuda a contestar o poder da Igreja em épocas históricas e ascensão do capitalismo e liberalismo. Analisaremos os três últimos filósofos sobre o estado de natureza e sociedade política, que foram determinantes a implantação e justificação do liberalismo e capitalismo.

O estado de natureza é a sociedade sem a existência do Esta e submetida as leis naturais tendo a igualdade entre todos os indivíduos e liberdade da propriedade. Segundo Hobbes o estado de natureza é o “homem sendo lobo do homem”, com isto foi criado um contrato social, no qual o homem abriria mão do seu direito natural e liberdade pelo direito civil e segurança. Já Rousseau acreditava no bom selvagem, que foi corrompido pela ganância de propriedade, gerando conflitos e a guerra pertencendo ao estado civil. Já Locke acreditava que o estado de natureza era dado pelo estado de igualdade, no qual os homens podiam dispor de suas ações e bens sem dependerem das vontades de outros homens e dentro dos limites das leis da natureza, já o estado civil é um de igualdade, porém com o homem obedecendo a um conjunto de leis e direitos, evitando que o homem seja o próprio juiz. Os filósofos tiveram como base a transição do homem “selvagem” para o estado civil, porém a identificação da causa desta transição é dada pelas crenças de cada um deles sobre os estados de natureza e o político e civil.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

COELHO, Ricardo Corrêa. Ciência política. Departamento de Ciências da Administração: UFSC. Florianópolis, 2010.

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