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Estilos de Liderança Analisados em uma Cooperativa

Por:   •  27/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.073 Palavras (9 Páginas)  •  229 Visualizações

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Estilos de Liderança analisados em uma Cooperativa

Ana Cavoli Paiva – anacavoli@hotmail.com , graduando da Universidade Federal de Uberlândia. Ituiutaba, MG, Brasil. Bárbara Bruna de Araújo Oliveira – barbaraaraujo_@hotmail.com, graduando da Universidade Federal de Uberlândia. Ituiutaba, MG, Brasil. Henrique Peres Cesar – hpc92@hotmail.com - graduando da Universidade Federal de Uberlândia. Ituiutaba, MG, Brasil. Matheus Bignardi Azevedo – matheus_aazevedo@hotmail.com, graduando da Universidade Federal de Uberlândia. Ituiutaba, MG, Brasil

RESUMO:

Esse artigo tem como objetivo analisar o processo de liderança de uma Cooperativa, buscando determinar qual a relação com os funcionários para se atingir os objetivos da organização de maneira eficaz. Liderar é o processo de conduzir um grupo de pessoas orientando-os e incentivando-os a realizar ações que beneficiam a empresa. Dentre as classificações  de liderança temos  liderança autocrática que está voltada para o cumprimento das tarefas e a liderança democrática que é voltada às pessoas.
Analisando as características dos modelos de liderança, e comparando-as às informações adquiridas na cooperativa escolhida (Coopercitrus) foi identificado um modelo de liderar que se preocupa com as relações humanas mas que é voltada também para as tarefas a serem realizadas.  Dessa forma, foi observado que a cooperativa possui um modelo bidimensional de liderança.

PALAVRAS-CHAVE:

Cooperativa; Líder; Liderança; Influência; Autoridade; Metas; Autocracia; Democracia.

REFERENCIAL TEÓRICO:

             Liderança é a habilidade de praticar certa  influência sobre pessoas individualmente ou equipes e grupos. (VERGARA, 1990). Ela influencia pessoas para o cumprimento se suas tarefas em direção aos objetivos traçados pelos planejamentos e é feita a partir de uma autoridade.

Há mitos populares criados pela sociedade em relação a liderança e Robert Goffee e Gareth Jones(2006)  abordam-nos em seu livro ‘ quem disse que você pode liderar pessoas?’. Três mitos comuns, desmentidos pelos autores, são de que ‘ Todos podem ser líderes’, ‘Líderes levam a bons resultados’, e ‘Líderes são bons coaches’.

Apenas o conhecimento e  uma autenticidade necessária para um líder  não  acarretam uma boa liderança. O Líder deve  ter muita dedicação também, desejando muito seu cargo. Uma bom desempenho dos negócios não são frutos apenas  de uma grande liderança mas também da competência do gerenciamento, esta ultima, sendo extremamente necessária em empresas com caráter monopolístico e atividades com curto prazo de duração. Nem todos os líderes são coaches, pois a maioria daqueles inspiram e incentivam seus funcionário não pela sua visão, mas pelo seu desempenho , talento, como Steve Jobs.

Existem habilidades que o líder não pode abdicar-se, as técnicas, humanas e conceituais, segundo Robert Katz (1974). As Habilidades Técnicas dizem respeito a capacidade do profissional aplicar tudo o que aprendeu conforme seu estudo, ou suas especialidades, do que realmente tem capacidade de fazer. As Habilidades técnicas tratam da capacidade de ter relacionamentos interpessoais, como por exemplo, comunicação, motivação, formação de equipes e outros. As Habilidades Conceituais tratam da tomada de decisões baseadas em analises e diagnósticos de diferentes situações, interpretando-as racionalmente.

Existem duas teorias que se destacam para classificar as lideranças, segundo os estudos sobre liderança. A teoria dos traços, evidencia que o ser humano deve ter características (físicas, intelectuais sociais e relacionados à tarefa) natas para liderar, segundo Vergara (2003). Apesar de estas características serem importantes, não foi comprovado ainda a partir desta afirmação o sucesso da liderança.

Outra teoria é a comportamental, em que existem estilos de liderança a serem adotados pelas pessoas. A eficácia da escolha do estilo de liderança é verificada a partir de sua adoção para determinadas situações. Varia a viabilidade da liderança orientada para as pessoas, e para as tarefas dependendo dos funcionários, empresa e tarefa.

        As bases motivacionais  da liderança podem ser o carisma e a inspiração ou a transação e o negócio . O primeiro tipo chama-se liderança carismática em que a recompensa é de conteúdo moral. Os lideres deste tipo dão enfoque às necessidades, e potenciais das pessoas, afetando suas emoções, encorajando-os, inspirando-os e outros. O segundo tipo de base motivacional chama-se liderança transacional em que as recompensas são materiais ou psicológicas, feitas a partir de algum critério e racionalmente.

A liderança pode ser classificada em três, segundo Chiavenato (2005), a Liderança Autocrática, a Democrática e a Liberal. Neste artigo somente serão abordadas as duas primeiras classificações e suas variações conforme a liderança bidimensional.

A liderança autocrática está voltada ao cumprimento de metas, tarefas. O líder autoritário cuida da determinação das tarefas que são imprevisíveis para o grupo, não consulta sua equipe nas decisões, insiste na superação de concorrências (externa e interna à empresa), enfatiza o desempenho dos funcionários, e é pessoal e dominador na ação de elogiar ou criticar os trabalhos de sua equipe.

A liderança  democrática é voltada às pessoas, participativa. O líder democrático toma decisões a partir de debates com sua equipe e os orienta, deixa a divisão de tarefas a critério do grupo, desde que a façam de maneira eficaz, procura desenvolver capacidade de trabalhar em grupo , focalizando atenção nos empregados, incentivam a tomada de iniciativa destes.

        A régua de estilos de liderança básicos segundo Tannenbaum e Schimdt(1973) , adaptada por Maximiano (2004) , define que o poder do gerente pode variar, sendo desde o máximo uso da autoridade por ele, em que ele comunica a decisão, até o máximo de liberdade para os subordinados, em que o gerente deixa sua equipe exercer seu trabalho sozinha, porém dentro de um certo limite.

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