Estratégia como padrão – Realizada
Por: Luna Sa • 10/9/2019 • Trabalho acadêmico • 3.898 Palavras (16 Páginas) • 217 Visualizações
Estratégia I
Estratégia como plano – Pretendida
Estratégia como padrão – Realizada
Um dos primeiros estudos a contribuir parar a inserção da estratégia na prática gerencial foi a de Albert Chandler. Chandler concluiu que a estratégia define a estrutura organizacional.
Ansoff apontou para a necessidade de uma definição clara do escopo e da direção do crescimento da firma, o que o conduziu a uma visão de estratégia como sendo a conceituação do negócio da empresa e seu posicionamento em termos de produto/mercado.
Para Christensen a estratégia deveria ser resultado das adequações. Capacidade da Empresa X Oportunidades orientadas pelo ambiente
Segundo Porter, a estratégia deve ser claramente deliberada e colocar a empresa em posição de obter vantagem competitiva, o que significa desenvolver um conjunto de atividades especificas que tornem a empresa diferente dos concorrentes.
Estratégia Pretendida: Planos e intenções da alta administração | Estratégia Realizada: O que havia necessariamente feito |
Estratégia Deliberada: Foram cumpridas conforme seu planejamento | Estratégia emergentes: Padrões ou consistências realizadas na ausência ou a despeito da existência destes padrões |
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Pontos de concordância:
Inseparabilidade entre ambiente e organização.
As decisões estratégicas afetam o “bem-estar” geral e impactam o futuro da organização.
As estratégias podem ser implícitas ou explicitas.
A essência da estratégia é complexa.
Lidar com a competição é questão central no desenvolvimento de estratégias.
A estratégicas envolve questões tanto de conteúdo quanto de processo.
As estratégias não são puramente deliberadas e nem sempre estratégias são realizadas conforme planejadas.
As estratégias existem em níveis diferentes.
A estratégia envolve vários processos de pensamento.
Cinco P’s para Estratégia
Plano: Uma direção; um guia para o futuro
Padrão: Consistência de comportamento ao longo do tempo; estratégias emergentes geralmente seguem um padrão
Pretexto: Uma espécie de ardil ou manobra, através da qual uma organização pode efetivar a finalidade de ludibriar seus competidores atuais e potenciais
Posição: Visam direcionar a organização no sentido da busca por uma fixação de posição em relação aos ambientes (interno e externo) nos quais ela está inserida e, com os quais mantém relações simbióticas de sobrevivência. Baseia-se na lógica da competitividade.
Perspectiva: A maneira fundamental da empresa fazer as coisas que guia suas ações ao longo do tempo. As decisões estratégicas baseiam-se princípios, valores e percepções que o estrategista tem do ambiente.
Estratégias Prescritivas: Design, Planejamento, Posicionamento.
Preocupam-se com a questão de como as estratégias devem ser formuladas e baseiam-se em estratégias deliberadas.
Escola do Design: propõe um modelo de formulação de estratégia que busca atingir uma adequação entre as capacidades internas e as possibilidades externas.
Sobre a avaliação externa, o modelo dá ênfase às avaliações das ameaças e oportunidades, versando sobre os aspectos tecnológicos, econômicos, sociais e políticos do ambiente de uma empresa e uma breve consideração das questões de previsão e mapeamento.
Sobre avaliação interna, aponta os pontos fortes e fracos da organização, e Andrews reconhece a “dificuldade para as organizações, bem como para os indivíduos, de conhecerem a si mesmos”, e a ideia de que “lampejo de força individuais e sem suporte não são tão confiáveis quanto os frutos da experiência gradualmente acumulados, relativos a produto e mercado”.
Dois fatores considerados importantes na formulação da estratégia:
- Valores gerenciais: as crenças e preferências daqueles que lideram formalmente a organização
- Responsabilidades sociais: especificamente a ética da sociedade onde a organização opera, ao menos como ela é interpretada por seus executivos.
- Deliberada/consciente/racional
- Concepção
- Arquiteto da estratégia (gestor/estrategista)
- Perspectiva (básica)
- Única (ilimitadas)
- Competências internas <-> Possibilidades externas
Premissas da Escola do Design:
- A formulação da estratégia deve ser um processo deliberado de pensamento consciente. A ação deve fluir da razão.
- A responsabilidade por esse controle e essa percepção devem ser do executivo principal: essa pessoa é o estrategista.
- O modelo da formulação de estratégia deve ser mantido simples e informal.
- As estratégias devem ser únicas: as melhores resultam de um processo de design individual. A escola do design pouco diz a respeito do conteúdo das estratégias em si, mas concentra-se no processo pelo qual elas devem ser desenvolvidas.
- O processo de design está completo quando as estratégias parecem plenamente formuladas como perspectiva. Esta escola oferece pouco espaço para visões incrementalistas ou estratégias emergentes. A estratégia aqui é a grande concepção, a escolha suprema.
- Essas estratégias devem ser explicitas; assim, precisam ser mantidas simples.
- Finalmente, só depois que essas estratégias únicas, desenvolvidas, explicitas e simples são totalmente formuladas é que elas podem ser implementadas. A escola do design faz uma separação entre o pensamento e ação; a formulação das estratégias fica de um lado e sua implementação do outro.
Crítica da Escola do Design:
[pic 2]A promoção que esta escola faz do pensamento independente da ação, de a formulação da estratégia ser, acima de tudo, um processo de concepção, em vez de aprendizado.
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